sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Rússia elabora 'arma invencível' para derrubar drones e mísseis


Sistema antiaéreo Shilka


© Sputnik/ Mikhail Voskresensky

DEFESA

11:07 28.12.2017(atualizado 11:24 28.12.2017)URL curta

20320

Rússia revela que planeja desenvolver um novo sistema de defesa antiaérea contra mísseis de cruzeiro e drones táticos.

Drone

CC0 / PIXABAY

China testa seu próprio laser capaz de destruir drones (VÍDEO)

Em entrevista ao jornal Izvestia, o chefe das Tropas de Defesa Antiaérea, tenente-general Aleksandr Leonov, informou que a Rússia está elaborando um novo sistema de defesa antiaérea.

"Os sistemas Shilka [veículos blindados de artilharia antiaérea autopropulsada desenvolvidos pela União Soviética] serão substituídos por um novo sistema de defesa antiaérea que será equipado com armas inovadoras", afirmou.

"Ele se destina a derrubar VANT [veículos aéreos não tripulados] táticos, foguetes, mísseis de cruzeiro, elementos de ataque de armas de alta precisão, aviões de aviação tática, helicópteros de apoio de fogo, bem como alvos blindados leves terrestres e marítimos", explicou.

Ao mesmo tempo, o tenente-general russo sublinhou que a particularidade principal do novo sistema é sua baixa visibilidade para os radares.

Fonte: https://br.sputniknews.com/defesa/2017122810172829-russia-sistemas-defesa-antiaereo-derrubar-drones-misseis/

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Urgentíssimo: Deu no Clarín/Chile que EUA instruiu Moro para colonizar o Brasil


Segundo o jornal, os americanos manejam a Lava Jato para destruir o Brasil e a América Latina

Reportagem da versão chilena do jornal Clarín mostra como o governo norte-americano forma procuradores e influencia no fenômeno do lawfare para derrubar chefes de governo e impor novas lideranças comprometidas com as políticas de austeridade neoliberal

Leia a tradução abaixo (o link para o site chileno está a seguir:

Num discurso feito em julho deste ano, no qual felicitava a si mesmo, o subprocurador geral estadunidense Kenneth A. Blanco, que dirigia a Divisão Penal do Departamento de Justiça (porque logo o Secretário do Tesouro, Steve Mnuchin, o escolheu para encabeçar a Direção de Investigação sobre Delitos Financeiros), se referiu ao veredito condenatório ditado contra o ex-presidente do Brasil, Lula da Silva, como o principal exemplo dos “resultados extraordinários” alcançados graças à colaboração do Departamento de Justiça (DOJ, por sua sigla em inglês) com os promotores brasileiros na operação “anti corrupção” chamada Lava Jato.

A unidade da Divisão Penal do DOJ que colabora com a Lava Jato é a Seção de Fraudes. De novembro de 2014 até junho de 2017, quem dirigia a Seção de Fraudes do DOJ era ninguém menos que Andrew Weissman. Ao deixar essa função, ele foi transferido e passou a formar parte do grupo de choque contra Trump encabeçado pelo Procurador Especial do FBI, Robert Mueller. Weissman tem sido, há muito tempo, o principal assessor de Mueller, e seu histórico de conduta indevida lhe valeu o apelido de “pitbull judicial de Mueller”.

Agora que se está ficando evidente o assalto judicial de Mueller contra a Presidência dos Estados Unidos, com cada vez mais membros de sua equipe ficando expostos por sua corrupção e atos ilegais, é de se esperar que sua operação latino-americana, a Lava Jato, terá a mesma sorte.

Como se sabe, Weissman foi retirado da equipe de caça às bruxas porque transcendeu à luz pública sua parcialidade a favor de Hillary Clinton. Agora cada vez que se menciona a Weissman na imprensa estadunidense é para fazer referência à profunda corrupção que inunda o Departamento de Justiça e o FBI.

As ex-presidentas do Brasil e da Argentina, Dilma Rousseff e Cristina Fernández de Kirchner, respectivamente, denunciaram na semana passada que os líderes nacionalistas e progressistas de todo o continente estão sendo submetidos sistematicamente ao que denominam lawfare, o uso da lei como arma de guerra, com o propósito de impor mudanças de governo e instalar chefes de Estado comprometidos com as políticas de austeridade neoliberal que vão destruindo a região. O discurso de Blanco demonstra que por trás do tal lawfare estão os mesmos interesses imperiais que buscam dar um golpe de Estado em seu próprio país, depor o presidente Donald Trump do seu cargo e instalar alguém ainda mais fiel aos interesses do mercado.

Em discurso mais recente, Blanco se jactou do papel do DOJ em toda esta farsa, durante um evento chamado Diálogo Interamericano, na palestra “Lições do Brasil: Crise, corrupção e cooperação global”. Na ocasião, Blanco deu as boas-vindas ao seu amigo Rodrigo Janot, quem foi há até pouco tempo, e durante anos, o Procurador Geral da República do Brasil, e um dos principais sicários da Lava Jato.

“É difícil imaginar, na história recente, uma melhor relação de cooperação que esta entre o Departamento de Justiça dos Estados Unidos e os procuradores brasileiros. Esta cooperação nos ajudou de forma substancial com uma série de temas públicos que agora estão resolvidos, e continuamos juntos em uma série de investigações”, afirmou Blanco.

“A cooperação entre o DOJ e o Ministério Público brasileiro levou a resultados extraordinários. Só em 2016, por exemplo, o FBI e a Lava Jato estiveram cooperando e se coordenaram nas resoluções de quatro casos relacionados com a Lei sobre Práticas Corruptas no Exterior (FCPA por sua sigla em inglês), ligado às empresas Embraer, Rolls Royce, Braskem e Odebrecht. O caso da Odebrecht em particular é notável, devido ao seu alcance e sua extensão”, continuou Blanco, que também lembrou que “os procuradores brasileiros conseguiram um veredito condenatório contra o ex-presidente Lula da Silva, acusado de receber subornos da empreiteira OAS em troca de contratos com a Petrobras. Casos como este são os que colocaram o Brasil no topo do ranking dos países que trabalham para combater a corrupção tanto dentro quanto fora do país”.

Blanco revelou, nesse discurso, que a cooperação entre o DOJ e os procuradores brasileiros é tão grande que “operam inclusive fora dos processos formais, como nos tratados de assistência judicial mútua”, que consistem em simples ligações telefônicas de uns para outros, para trocar informações ou solicitar evidências driblando as formalidades legais quando é necessário.

Procuradores e promotores de toda a região entram e saem dos escritórios do Departamento de Justiça estadunidense (o mexicano Raúl Cervantes, quem Blanco considera um “bom amigo”, a panamenha Kenia Porcell”, e muitos outros na Colômbia, no Equador e em vários países do continente) para falar sobre as ações “contra a corrupção”, segundo o discurso do subprocurador. Embora o mesmo não tenha citado os juízes Claudio Bonadio e Sérgio Moro – responsáveis pelas condenações a Lula da Silva e Cristina Fernández de Kirchner, respectivamente – sabe-se que ambos também são parte desse esquadrão de elite judiciário, e figuras centrais da nova política de choque para o continente.

Leia o original do CLARIN CHILE

Fonte: https://urbsmagna.com/2017/12/25/urgentissimo-deu-no-clarin-chile-que-eua-instruiu-moro-para-colonizar-o-brasil/

Rússia prepara-se para defender a Europa cristã depois que Trump deixa a UE em ruínas


Um intrigante novo relatório do Conselho de Segurança (SC) discutindo a crescente aproximação entre a Igreja Ortodoxa Russa e a Igreja Católica Romana - como evidenciado pelos justos comentários do Embaixador Aleksandr Avdeyev (embaixador da Rússia no Vaticano), elogiando a união dessas duas religiões para defender o cristianismo e a primeira reunião em mil anos (em fevereiro passado) entre um líder da Igreja Ortodoxa Russa e um Papa Católico Romano - afirma que uma oportunidade única no século para a federação para unir e defender o cristianismo na Europa atualmente existe - e isso foi feito pelo presidente Donald Trump - que, na semana passada, assinaram uma nova lei tributária americana monumental - um dos principais efeitos que agora forneceu ", a centelha que queimará na União Europeia ". [Nota: algumas palavras e / ou frases que aparecem em citações neste relatório são aproximações em inglês de palavras / frases russas sem contrapartida exata.]

De acordo com este relatório, na semana passada, o presidente Trump entrou em lei uma reestruturação única do sistema tributário americano intitulado "Tax Cut & Jobs Act" que quase todos os especialistas concordam é "a maior faca-em- - de volta aos oponentes políticos de alguém desde o New Deal da FDR -, que se refere às leis e políticas implementadas durante a Grande Depressão da década de 1930 pelo presidente Franklin Roosevelt - e que reembarcaram a Administração do progresso do trabalho de Herbert Hoover como "The New Deal" que colocá-lo em um curso de quase reeleição perpétua graças à redistribuição de riqueza que gerou.

Como o presidente Roosevelt atacou a base de seus partidários do Partido Republicano mais ricos com sua redistribuição de riqueza do "New Deal", este relatório explica, então, o presidente Trump já fez isso hoje - particularmente devido a esta nova lei tributária, visto que seus maiores perdedores são superiores - famílias de classe média em áreas de altas taxas como Nova York, Califórnia, Nova Jersey e Illinois, estudantes de pós-graduação, funcionários do governo e professores das escolas públicas - todos os quais formam o chamado "O Muro Azul Grande", que o Partido Democrata precisa para manter eles no poder - e que há décadas dispensaram dinheiro do governo a esses grupos em detrimento do resto do povo americano cujos Estados vivem dentro de seus próprios meios - e isso, em 1985, o presidente Ronald Reagan não conseguiu derrotar completamente, mas quem tinha avisou seus cidadãos dos perigos de dizer:

Restaurar a confiança no nosso sistema fiscal significa restaurar e respeitar o princípio da equidade para todos.

Isso significa restringir algumas deduções de negócios agora sendo baixadas; significa encerrar várias deduções pessoais, incluindo a dedução fiscal estadual e local, que realmente oferece um subsídio especial para indivíduos de alta renda, especialmente em alguns estados de alta tributação.

Dois terços dos americanos nem sequer discriminam, então não recebem nenhum benefício da dedução fiscal estadual e local. Mas eles estão sendo forçados a subsidiar as políticas fiscais de um punhado de estados. Esta é verdadeiramente tributação sem representação.

Com centenas de milhares de cidadãos americanos já fugindo dessas regiões de "altas muralhas de impostos", este relatório continua, o Partido Democrata está sendo deixado com menos pessoas para pagar sua agenda socialista-comunista surpreendentemente cara - o resultado que deixou quase todas essas cidades de "Muro Azul" controladas por Democrática, que se assemelham a países do terceiro mundo - mais particularmente em Los Angeles, onde milhas e milhas de suas ruas, uma vez magníficas, foram transformadas em vastos campos de sem-teto espalhados por lixo e lixo humanos ocupados por dezenas de pessoas, de milhares de refugiados econômicos à espera do seu próximo folheto do Partido Democrata.

Enquanto a nova lei tributária do presidente Trump está causando um golpe mortal aos seus inimigos do Partido Democrata nos Estados Unidos, este relatório continua, é também "fornecer a centelha" que logo engolirá toda a União Européia também - e cujo socialista-comunista Os líderes, como os seus antigos democratas americanos, colocaram suas esperanças fracassadas de continuarem a dominar o suborno de seus apoiantes com quantidades insustentáveis ​​de dinheiro saqueadas das próprias pessoas que deveriam estar ajudando - e, assim, criou o mercado único da moeda do euro para esconder seu roubo maciço, transformando-o em uma "bomba-relógio" destinada a colapsar logo e tirar toda a UE com isso.

Como o presidente Trump está visando o Euro para destruir a UE, este relatório explica, é por sua nova lei tributária tornando ilegal para as empresas americanas colocar seus lucros no exterior - ao mesmo tempo que permite que os US $ 2,5 trilhões estimados em bancos europeus e japoneses por essas mesmas empresas americanas para serem devolvidas aos EUA quase sem impostos - e isso fez com que a empresa de semicondutores de US $ 100 bilhões Broadcom Ltd. anunciasse que está se mudando de volta para a América e trazendo todo o dinheiro de volta também - com a gigante gigante da tecnologia , também, apenas anunciando que está trazendo US $ 252 bilhões de sua riqueza armazenada no exterior de volta para a América.

Os bancos da UE, enquanto isso, diz o relatório, estão se esforçando para encontrar dólares dos EUA para substituir o que será em breve uma avalanche de dinheiro que desaparecerá de seus cofres e reaparecer no presidente Trump enquanto ele "torna a América bem novamente" - mas a expensas da UE como ele é Foi para destruir o euro desde que assumiu o cargo.

Enquanto observa a UE entrar em chamas, este relatório continua, o presidente Trump, também, balançou toda a burocracia socialista-comunista da União Européia em seu núcleo quando, em julho passado, ele saudou por dezenas de milhares de apoiantes leais na Polônia - e na frente de quem ele entregou, sem dúvida, um dos discursos mais notáveis dados nos tempos modernos - e em que ele pediu a defesa de nossa civilização cristã-ocidental comum do terrorismo, burocracia e erosão das tradições - e afirmou:

Como a experiência polonesa nos lembra, a defesa do Ocidente, em última instância, repousa não apenas nos meios, mas também na vontade de seu povo de prevalecer. A questão fundamental do nosso tempo é se o Ocidente tem a vontade de sobreviver.

Mas, para o maior medo desses líderes-socialistas comunistas-comunistas do presidente Trump que visitam a Polônia, este relatório detalha, foi o fato de se tornar o primeiro líder americano a participar da cúpula da Iniciativa Three Seas de 6-7 de julho de 2017 - esse é um fórum europeu Os países da União na Europa Oriental e Central e cujos doze países membros ao longo do eixo norte-sul do Mar Báltico para o Mar Adriático e o Mar Negro são a Áustria, a Bulgária, a Croácia, a República Checa, a Estónia, a Hungria, a Letônia, a Lituânia, a Polônia , Romênia, Eslováquia e Eslovênia.

Importante saber sobre esses 12 países membros da Iniciativa dos Três Mares, diz o relatório, é que, após a Segunda Guerra Mundial, todos foram abandonados pelo Ocidente e deixados para serem governados pelos tirânicos comunistas soviéticos - a quem eles conseguiram escapar das garras do início da década de 1990, com a promessa de "verdadeira liberdade" se eles se juntaram à UE - mas depois de todos eles, eles descobriram que a burocracia impenetrável da UE em que estão vivendo é pior do que a mesmo os comunistas soviéticos poderiam inventar - tornaram-se especialmente onerosos devido às decisões de dezenas de milhares de tribunais da União Européia (CJUE), todos eles foram obrigados a cumprir.

À medida que o pensamento comunista marxista-leninista vê a lei como "uma superestrutura no modelo de base e superestrutura da sociedade", este relatório explica que o sistema judicial da UE aboliu muitos conceitos legais ocidentais de longa data, incluindo o Estado de Direito, as liberdades civis, a proteção de direito e garantias de propriedade, como o sistema jurídico soviético tinha feito - suplantando-o com um sistema jurídico cujo direito não democrático dita a todas as nações da UE a respeitar - e que os povos dessas nações não pudessem fazer nada como eles Todos estavam agora "subservientes ao estado" - não "o estado sendo subordinado ao povo".

Do mesmo modo, nos Estados Unidos, este relatório observa que o regime socialista-comunista de Obama tentou subverter a democracia criando seu próprio sistema judicial do marxismo-leninismo para ditar sentenças que o povo americano não votou - como o casamento homossexual -, mas esse presidente Trump está lutando de volta, com sua recente vitória histórica contra esses comunistas socialistas na nomeação de juízes federais subceptíveis ao povo.

Seguindo os passos do presidente Trump em retomar o sistema judicial da nação desses comunistas socialistas, este relatório continua e, na sequência da cimeira da Invenção dos Três Mares de julho, o presidente da Polônia, Andrzej Duda, também começou a controlar os tribunais da sua nação. - e as medidas para isso incluíram a redução da idade de aposentadoria dos juízes de 70 a 65 anos, a fim de expulsar os juízes da UE permanentemente embutidos, e tornar as nomeações judiciais dependentes da vontade do povo através de seus representantes democraticamente eleitos no Parlamento.

O relatório do presidente Duda contra os juízes autodenominados da UE em seu país, diz o relatório, foi em resposta direta à decisão do tribunal da UE de setembro ordenando que todos os países membros da Iniciativa Three Seas começassem a aceitar imediatamente milhões de refugiados islâmicos - o que todas essas nações têm recusou-se a aceitar porque eles advertiram que destruíria para sempre a sua herança cristã ocidental - e que o presidente Trump havia pedido a todos eles para protegerem.

Com a iniciativa da Three Seas Initiative, a Romênia, seguindo o caminho da Polônia, retomando seus tribunais da UE, e a nação membro da Hungria que prometeu proteger a Polônia contra a UE, este relatório continua, a UE revogou violentamente a quarta-feira, quando tomou o passo sem precedentes de desencadear a temida opção nuclear "Artigo 7" contra a Polônia que tira seus cidadãos de todos os seus direitos - e cuja única contrapartida histórica é quando os soviéticos privaram todas as regiões de seus direitos para obrigá-los a subjugar e servidão como a UE quer fazer com a Polônia .

Ao conhecer a terrível ameaça que a Polônia enfrentaria em sua rebelião contra esses monstros-líderes comunistas-comunistas da UE, este relatório continua e, após o Three Seas Initiativesummit em julho passado, o presidente Trump ordenou a implantação massiva de tropas de suas fieis forças militares americanas a quase todas essas nações membros - para incluir a Polônia, os países bálticos e a Romênia - cujo propósito "declarado" é protegê-los de uma invasão russa que nunca acontecerá - mas cujo "verdadeiro" objetivo é protegê-los da UE.

No entanto, para o maior obstáculo da Rússia reunir-se com estas nações cristãs da Iniciativa dos Três Mares contra o governo bárbaro socialista-comunista e sem Deus da UE, este relatório conclui, é o antigo regime revoltório tirânico a que essas nações foram submetidas - mas cuja "ponte de compreensão "já começou a ser construído pelo presidente Trump, e também está agora sendo auxiliado pela reconciliação das igrejas russa e católica - que, quando combinadas, certamente atenderiam o chamado de Trump para proteger ocidental- Civilização cristã das forças demoníacas globalistas buscando sua destruição.

WhatDoesItMean.Com.

Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

A guerra virá nas próximas semanas


Autor: Diretor da CIA me informou  que a guerra com a Coréia do Norte virá dentro de 12 semanas

Conflito para começar antes de 20 de março

Paul Joseph Watson
27 Dez, 2017

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O autor James Rickards, que é conhecido por contatos de inteligência, diz que o diretor da CIA he informou  que os Estados Unidos estarão em guerra com a Coréia do Norte dentro de 12 semanas.

Rickards, autor de The Road To Ruin: o plano secreto dsd Elites Globais para a próxima crise financeira, diz que participou de um evento privado em Washington DC, onde o chefe da CIA, Mike Pompeo, disse a um pequeno grupo de reflexão que o conflito ´é inevitável em 2018.

"O problema financeiro ou geopolítico mais importante do mundo hoje é uma guerra que vem entre os EUA e a Coréia do Norte, provavelmente nas próximas doze semanas", escreve Rickards.

"Como posso ter tanta certeza sobre o tempo? O Diretor da Agência Central de Inteligência me disse ".

De acordo com Rickards, Pompeo disse: "Seria imprudente assumir que levaria a Coréia do Norte mais do que" cinco meses "para ter um arsenal confiável de mísseis ICBM armados por armas nucleares. Isso poderá atingir as cidades dos EUA e matar milhões de americanos".

A reunião aconteceu em 20 de outubro, o que significa que o 20 de março seria a janela extrema para a guerra começar, embora Rickards diga "a guerra provavelmente começará antes disso".

Sua previsão é ecoada pelo general chinês Wang Gongguang, que também disse que a guerra provavelmente acontecerá antes de março.

"A guerra na península coreana pode surgir a qualquer momento entre agora  e março do próximo ano", disse Wang ao Global Times, acrescentando que "a China deveria estar preparada psicologicamente para uma potencial guerra violentíssima da Coréia e as regiões do Nordeste da China deveriam ser mobilizadas para isso. "

Enquanto isso, um soldado norte-coreano que desertou para o sul no início deste ano descobriu-se que é imune ao antraz, provocando temores de que o regime conseguiu armar a doença para uma possível entrega através de mísseis balísticos intercontinentais.

********************* Infowars.com and Prison Planet.com.

2.

Dezenas de milhares de cidadãos dos EUA podem morrer se o conflito coreano estiver a decorrer - Adverte  Conselho de Segurança da Rússia

    RT

    26 de dezembro de 2017

    Uma ação militar em grande escala na península coreana mataria dezenas de milhares de americanos que vivem na Coréia do Sul, advertiu o chefe do Conselho de Segurança da Rússia.

    Os EUA estão cientes de que um possível ataque à Coréia do Norte infligirá grandes baixas a 250 mil norte-americanos residentes no sul. Nikolai Patrushev, secretário do Conselho de Segurança da Rússia, disse à mídia russa na terça-feira.

    "Se as hostilidades em grande escala surgirem na península coreana, dezenas de milhares de cidadãos dos EUA morrerão", sublinhou Patrushev. Ele acrescentou que tal resultado é conhecido como "acidentes inaceitáveis ​​na linguagem militar de cada país".

    O oficial de segurança reiterou que os locais de lançamento de artilharia e roteiros da Coréia do Norte estão posicionados a apenas 50 quilômetros de Seul, uma metrópole vibrante que acomoda cerca de 10 milhões de pessoas.

    Enquanto isso, Washington tem a responsabilidade de contribuir para "um círculo vicioso" de tensão na península. "Hoje, os EUA fazem declarações agressivas [e] provocativas contra a liderança [norte-coreana] e todo o povo norte-coreano, e conduz grandes brocas aéreas e navais junto com a Coréia do Sul", disse Patrushev.

    Por sua vez, Pyongyang responde com novos lançamentos de mísseis balísticos e declarações igualmente difíceis. "Este círculo vicioso deve ser quebrado apenas por meios políticos e diplomáticos", acrescentou Patrushev. Moscou e Pequim, ele sublinhou, estão agora pressionando por um roteiro abrangente que inclui a Coréia do Norte interrompendo seus testes de mísseis e testes nucleares e os EUA cessando seus exercicios militares na península.

    Moscou acredita que Washington, ao mesmo tempo que defende um plano de paz, está utilizando a questão nuclear norte-coreana para conter a Rússia e a China e militarizar a Ásia-Pacífico, afirmou o chefe do Conselho de Segurança.

    "Washington é muito consistente em seus planos de implantar elementos de seu sistema global de defesa antimíssil na região", disse Patrushev. "Não podemos descartar que aumentar as tensões em torno da Coréia do Norte beneficie os objetivos estratégicos dos Estados Unidos".

    3.

    Cientistas descobriram que desertor  norte-coreano portava Anticorpos Antrax

    Como relatamos aqui e aqui, houve várias deserções de alto perfil neste ano envolvendo soldados coreanos correndo pela fronteira fortemente fortificada entre as duas Coreias - uma façanha que não havia sido realizada anteriormente desde 2007.

    No primeiro incidente, o soldado foi baleado sete vezes enquanto ele organizou uma fuga ousada que acabou com ele sendo arrastado para segurança pelas forças americanas e sul-coreanas. Esse incidente foi capturado no vídeo, que pode ser visto abaixo.

    No segundo incidente, um soldado norte-coreano simplesmente atravessou.

    Dois outros soldados também escaparam em incidentes que, aparentemente, não foram apanhados pela mídia ocidental.

    Agora, os médicos examinando um dos soldados descobriram que ele possui anticorpos contra o Anthrax - uma arma química potente que foi notoriamente usada nos ataques de Antrax de 2001 nos EUA. De acordo com o New York Post, um oficial de inteligência sul-coreano que falou sob condição de anonimato não disse qual dos quatro soldados que fugiram do reino do eremita este ano tinha os anticorpos em seu sistema. Mas a descoberta está causando preocupação em Seul porque, uma vez que a bactéria é liberada, pode matar 80% das pessoas infectadas dentro de 24 horas, a menos que sejam administrados antibióticos ou a vacinação esteja disponível.

    E enquanto os EUA armazenam a vacina, a Coréia do Sul ainda não a produziu.

    A porta-voz do Ministério da Defesa, Choi Hyun-soo, disse que uma vacina contra o antraz deverá ser desenvolvida até o final de 2019, mas provavelmente não antes disso.

    O reinante norte-coreano tem sido suspeitado de desenvolver armas biológicas depois de divulgar os trabalhos do Instituto de Pesquisa em Tecnologia Biológica de Pyongyang em 2015. O instituto é administrado pelo exército da Coréia do Norte.

    Pyongyang afirmou que a instalação é especializada em pesquisa de pesticidas, mas analistas disseram que seu equipamento de dupla utilização sugere que armas biológicas estão sendo fabricadas na Coréia do Norte.

    Os vizinhos da Coréia do Norte temem que Pyongyang esteja realizando testes de armas biológicas ilegais para ver se as ogivas carregadas com antrax podem ser carregadas em seus mísseis, informou o Sun do Reino Unido. Relatórios de mídia no início deste ano sugeriram que a Coréia do Norte tinha começado a testar o carvão contra eles.

    O relatório disse que os EUA estão cientes dos testes, que devem determinar se a bactéria do antraz poderia sobreviver à reentrada na atmosfera terrestre - como observamos na semana passada.

    Seul acredita que a Coréia do Norte tem um estoque de armas químicas de até 5.000 toneladas e pode produzir agentes de guerra biológica, como o antraz e a varíola. Também na semana passada, a Casa Branca apontou para os perigos colocados pela Coréia do Norte na estratégia de segurança nacional lançada pelo presidente Trump.

    "A Coréia do Norte - um país que morre de fome por seu próprio povo - gastou centenas de milhões de dólares em armas nucleares, químicas e biológicas que poderiam ameaçar a nossa pátria", lê o relatório.

    "[Coréia do Norte] está buscando armas químicas e biológicas que também podem ser entregues por míssil".

    Pyongyang negou o relatório Asahi através da mídia estatal Korean Central News Agency.

    "Como Estado Parte da Convenção sobre Armas Biológicas (BWC), [Coréia do Norte] mantém sua posição consistente para se opor ao desenvolvimento, fabricação, armazenamento e posse de armas biológicas", informou o KCNA.

    4.

    Satélites espiões dos EUA pegam navios chineses vendendo petróleo ilegalmente para a Coréia do Norte

    Zero Hedge

    27 de dezembro de 2017

    De acordo com o Chosun Ilbo da Coréia do Sul, os satélites de reconhecimento dos EUA fotografaram cerca de 30 transações ilegais envolvendo navios chineses vendendo petróleo para a Coréia do Norte no Mar Ocidental em outubro.

    As imagens supostamente mostraram grandes navios chineses e norte-coreanos que negociavam petróleo em uma parte do Mar Ocidental mais perto da China do que a Coréia do Sul. As imagens de satélite ainda mostraram os nomes dos navios.

    Uma fonte do governo disse: "Precisamos nos concentrar no fato de que o comércio ilícito começou depois que uma resolução do Conselho de Segurança da ONU em setembro reduziu drasticamente as importações de produtos petrolíferos refinados da Coréia do Norte". Enquanto isso, no papel, o comércio da China com o Norte recentemente entrou em colapso após O presidente dos EUA, Donald Trump, desencadeou uma série de sanções em setembro, visando as importações de produtos refinados de petróleo da Coréia do Norte.

    Em novembro, os EUA. O Departamento do Tesouro sancionou mais seis companhias de transporte e comércio norte-coreanas e 20 de seus navios depois que as imagens de satélite surgiram. Na imagem acima, o navio norte-coreano chamado Ryesonggang 1, foi facilmente identificado e conectado à venda ilegal de petróleo da China.

    De acordo com a Chosun Media, "o departamento observou que os dois navios pareciam estar negociando ilegalmente petróleo de navio para navio para evitar sanções".

    O comércio de navios para embarcações com a Coréia do Norte no alto mar está proibido na Resolução 2375 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, aprovada em setembro, mas essas violações são quase impossíveis de detectar, a menos que a China se abaixe agressivamente contra o contrabando.

    No mês passado, os porta-vozes do Partido Comunista derrubaram novas sanções dos EUA visando comerciantes chineses fazendo negócios com os norte-coreanos, chamando-os de "errado". Neste ponto, ainda não se sabe se o governo chinês faz a visão cega das transações ilegais de mar aberto com a Coréia do Norte, mas, a partir de hoje, parece ser uma falha flagrante para a administração do Trump.

    Enquanto isso, enquanto o presidente Trump e os EUA celebram a última rodada de novas sanções da última semana para a Coréia do Norte na ONU, a probabilidade de rotas ilegais de contrabando entre os dois países certamente se expandirá. A questão é então, com todas as vias diplomáticas esgotadas e a China violando uma resolução do CSNU, o que acontece depois?

    Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

    terça-feira, 26 de dezembro de 2017

    O ESTADO ISLÂMICO (ISIS), O "PROJETO DO CALIFADO" DO PENTÁGONO E A "GUERRA GLOBAL CONTRA O TERRORISMO"


    By Prof Michel Chossudovsky

    Este artigo foi publicado pela primeira vez pela Global Research em julho de 2014

    A lenda da Al Qaeda e a ameaça do "Inimigo externo" são sustentadas através de extensas propagandas de mídia e governo.

    Na era pós-11 de setembro, a ameaça terrorista da Al Qaeda constitui o elemento fundamental da doutrina militar norte-americana. Isso justifica - sob um mandato humanitário - a condução de "operações antiterroristas" em todo o mundo.

    Conhecidos e documentados, as entidades afiliadas da Al Qaeda foram usadas pelos EUA-OTAN em numerosos conflitos como "recursos da inteligência" desde o auge da guerra soviético-afegã. Na Síria, os rebeldes de Al Nusrah e ISIS são os soldados da aliança militar ocidental, que por sua vez supervisiona e controla o recrutamento e o treinamento das forças paramilitares.

    Enquanto o Departamento de Estado dos EUA está acusando vários países de "abrigar terroristas", a América é o número um "Patrocinador do Estado do Terrorismo": o Estado islâmico do Iraque e al-Sham (ISIS) - que opera tanto na Síria quanto no Iraque - é secretamente apoiado e financiado pelos EUA e seus aliados, incluindo Turquia, Arábia Saudita e Catar. Além disso, o estado islâmico do Iraque e o projeto califado sunita de Al Sham coincide com uma agenda norte-americana de longa data para dividir o Iraque e a Síria em territórios separados: um califado islâmico sunita, uma República árabe xiita, uma República do Curdistão, entre outros.

    A Guerra Global contra o Terrorismo liderada pelos EUA (GWOT) constitui a pedra angular da doutrina militar dos EUA. "Passar por terroristas islâmicos" faz parte da guerra não convencional. O objetivo subjacente é justificar a condução de operações antiterroristas em todo o mundo, o que permite que os EUA e seus aliados intervenham nos assuntos de países soberanos.

    Muitos escritores progressistas, incluindo a mídia alternativa, ao mesmo tempo que se concentram nos desenvolvimentos recentes no Iraque, não conseguem entender a lógica por trás da "Guerra Global contra o Terrorismo". O Estado islâmico do Iraque e Al Cham (ISIS) é freqüentemente considerado uma "entidade independente" em vez de um instrumento da aliança militar ocidental. Além disso, muitos ativistas anti-guerra comprometidos - que se opõem aos princípios da agenda militar EUA-OTAN -, ainda assim endossarão a agenda contra terrorismo de Washington contra Al Qaeda :. A ameaça do terrorismo mundial é considerada "real": "Estamos contra a guerra, mas apoiamos a Guerra Global contra o Terrorismo".

    O Projeto Califado e o Relatório do Conselho Nacional de Inteligência dos EUA

    Um novo jato de propaganda foi iniciado. O líder do agora extinto Estado islâmico do Iraque e Al Cham (ISIS) Abu Bakr al-Baghdadi anunciou em 29 de junho de 2014 a criação de um Estado islâmico:

    Os combatentes leais ao proclamado "califa Ibrahim ibn Awwad", ou Abu Bakr al-Baghdadi, como era conhecido até o anúncio do domingo de 1º de julho, são inspirados pelo califado Rashidun, que conseguiu o Profeta Muhammad no século VII e é reverenciado por A maioria dos muçulmanos. "(Daily Telegraph, 30 de junho de 2014)

    Com uma ironia amarga, o projeto do califado como instrumento de propaganda está no tabuleiro de desenho da inteligência dos EUA há mais de dez anos. Em dezembro de 2004, sob a administração Bush, o Conselho Nacional de Inteligência (NIC) previu que, no ano 2020, um novo califado que se estendesse do Mediterrâneo Ocidental para a Ásia Central e Sudeste Asiático emergisse, ameaçando a democracia ocidental e os valores ocidentais.

    As "descobertas" do Conselho Nacional de Inteligência foram publicadas em um relatório não classificado de 123 páginas, intitulado "Mapeamento do Futuro Global".

    "Um novo califado fornece um exemplo de como um movimento global alimentado por políticas de identidade religiosa radical poderia constituir um desafio para as normas e valores ocidentais como base do sistema global" (ênfase adicionada)

    O relatório NIC 2004 faz fronteira com o ridículo; é desprovido de inteligência, e muito menos de análise histórica e geopolítica. Sua falsa narrativa referente ao califado, no entanto, tem uma grande semelhança com o anúncio PR anunciado em 29 de junho de 2014 pela criação do califato pelo líder do ISIS, Abu Bakr al-Baghdadi.

    O relatório da NIC apresenta um chamado "cenário de ficção de uma carta de um neto ficcional de Bin Ladin a um parente familiar em 2020." É sobre esta base que faz previsões para o ano 2020. Com base em um neto Ben Laden inventado narrativa de letras em vez de inteligência e análise empírica, a comunidade de inteligência dos EUA conclui que o califado constitui um perigo real para o mundo ocidental ea civilização ocidental.

    Do ponto de vista da propaganda, o objetivo subjacente ao projeto califato - como descrito pela NIC - é demonizar os muçulmanos com o objetivo de justificar uma cruzada militar:

    "O cenário de ficção apresentado abaixo fornece um exemplo de como um movimento global alimentado por identidade religiosa radical poderia surgir.

    Sob este cenário, um novo califado é proclamado e consegue avançar uma poderosa ideologia contrária que tenha um grande apelo.

    É retratado sob a forma de uma carta hipotética de um neto ficcional de Bin Ladin a um parente familiar em 2020.

    Ele relata as lutas do califa ao tentar controlar o controle dos regimes tradicionais e do conflito e da confusão que se seguem tanto no mundo muçulmano quanto fora entre os muçulmanos e os Estados Unidos, a Europa, a Rússia e a China. Embora o sucesso do califa na mobilização do apoio varie, lugares muito além do núcleo muçulmano no Oriente Médio - na África e na Ásia - são convulsionados como resultado de seus apelos.

    O cenário termina antes que o califa possa estabelecer a autoridade espiritual e temporal sobre um território - que historicamente tem sido o caso dos califatos anteriores. No final do cenário, identificamos lições a serem desenhadas.”(“Mapping the Global Future”.  p. 83)

    page 90 of the report

    Este relatório NIC "Autorizado" do "Futuro Global" não foi apresentado apenas à Casa Branca, ao Congresso e ao Pentágono, também foi enviado aos aliados da América. A "ameaça que emana do mundo muçulmano" referida no relatório da NIC (incluindo a seção sobre o projeto do califado) está firmemente enraizada na doutrina militar norte-americana.

    O documento da NIC deveria ser lido pelos principais funcionários. Em termos gerais, fazia parte da campanha de propaganda "Top oficial" (TOPOFF) que visa a política externa seniores e os decisores militares, para não mencionar estudiosos, pesquisadores e "ativistas" de ONGs. O objetivo é garantir que os "altos funcionários" continuem a acreditar que terroristas islâmicos estão ameaçando a segurança do mundo ocidental.

    Os fundamentos do cenário do califado são o "choque das civilizações", que fornece uma justificativa aos olhos da opinião pública para que a América interveja no mundo como parte de uma agenda global de combate ao terrorismo.

    Do ponto de vista geopolítico e geográfico, o califado constitui uma ampla área na qual os EUA buscam ampliar sua influência econômica e estratégica. Nas palavras de Dick Cheney relativas ao relatório da NIC de 2004:

    "Eles falam sobre querer restabelecer o que você poderia referir como o Califato do Sétimo Século. Este foi o mundo, uma vez que foi organizado 1.200, 1.300 anos, de fato, quando o islamismo ou o povo islâmico controlavam tudo, desde Portugal e Espanha no Ocidente, em todo o Mediterrâneo até o norte da África; todo o norte da África; o Oriente Médio; até os Balcãs; as repúblicas da Ásia Central; a ponta sul da Rússia; uma boa faixa da Índia; e em torno da moderna Indonésia. Em um sentido, de Bali e Jacarta em um extremo, para Madrid, por outro. "Dick Cheney (ênfase adicionada)

    Screenshot, p. 92 of NIC Report

    O que Cheney estava descrevendo no contexto de hoje é uma ampla região estratégica que se estende desde o Mediterrâneo até a Ásia Central e o Sudeste Asiático, nos quais os EUA e seus aliados estão diretamente envolvidos em uma variedade de operações militares e de inteligência, incluindo o apoio secreto dos EUA ao ISIS e Al Qaeda entidades afiliadas nos chamados "países e territórios onde os islamistas radicais ajudaram grupos violentos ..." (veja o mapa acima)

    O objetivo declarado do relatório da NIC foi "preparar a próxima administração Bush para os desafios futuros, projetando tendências atuais que possam representar uma ameaça para os interesses dos EUA".

    O documento de inteligência da NIC baseou-se, não se esqueça, de "uma carta hipotética de um neto ficcional de Bin Ladin a um parente familiar [fictício] no [ano] 2020". "The Lessons Learned", conforme descrito neste documento de inteligência NIC "autoritário", são os seguintes:

    o projeto do califado "constitui um sério desafio para a ordem internacional".

    "A revolução da TI provavelmente ampliará o choque entre mundos ocidentais e muçulmanos ..."

    O documento refere-se ao apelo do califado aos muçulmanos e conclui que:

    "A proclamação do califado não diminui a probabilidade de terrorismo e fomentar mais conflitos". [sic]

    A análise da NIC sugere que a proclamação de um califado gerará uma nova onda de terrorismo que emana de países muçulmanos, justificando assim uma escalada na Guerra Global contra o Terrorismo (GWOT):

    a proclamação do califado ... poderia alimentar uma nova geração de terroristas com intenção de atacar aqueles que se opõem ao califado, dentro ou fora do mundo muçulmano ". (ênfase adicionada)

    O que o relatório da NIC não menciona é que a inteligência dos EUA, em ligação com o MI6 da Grã-Bretanha e o Mossad de Israel, está envolvida secretamente no apoio ao terrorista e ao projeto do califado.

    Por sua vez, a mídia embarcou em uma nova onda de mentiras e fabricação, com foco em "uma nova ameaça terrorista", que não apenas do mundo muçulmano, mas de "terroristas islâmicos cultivados em casa" na Europa e América do Norte.

    A fonte original deste artigo éGlobal Research

    Fonte: http://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

    segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

    SÃO NICOLAU. O SANTO QUE VIROU PAPAI NOEL


    A história de São Nicolau, o santo mais amado pelas crianças na Rússia, no norte da Europa e nos Estados Unidos, e como surgiu a lenda de Papai Noel.

    21 DE DEZEMBRO DE 2017 ÀS 13:17 // INSCREVA-SE NA TV 247 Youtube

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    À esquerda, São Nicolau carrega presentes de Natal em um cartão alemão de 1939. À direita, uma imagem do santo com os três meninos que foram salvos da barrica de salmoura e a bola de ouro que simboliza o dote que o santo ofereceu às três mocinhas pobres.


    Por: Luis Pellegrini

    O mito de Papai Noel surge da lenda de São Nicolau, santo cristão que nasceu e viveu no Século 4 da nossa Era, na região onde hoje fica a Turquia. Segundo a tradição, São Nicolau deu um dote a três moças pobres muito jovens para que elas pudessem encontrar um noivo e se casar, em vez de terem de enfrentar um destino amargo na prostituição.

    Essa história, que mostra bem a condição da mulher naqueles primeiros séculos da Idade Média, logo se difundiu em toda a Europa e deu origem a um costume que perdurou durante muito tempo, o da troca de presentes no dia consagrado ao santo, 6 de dezembro. O costume ainda é praticado nos Países Baixos, na Alemanha e na Áustria, e inclusive em países latinos como a Itália, nas cidades de Trieste e em várias outras da região do Alto Adige. Nesses lugares, a noite de 5 de dezembro ainda é aguardada com ansiedade pelas crianças. As que se comportaram mal deverão prestar contas ao servidor de São Nicolau, uma espécie de bicho-papão peludo e de aspecto demoníaco. Mas o santo deixará presentes, doces e frutas nos sapatos das crianças que foram boazinhas.


    Diferentes tradições natalinas

    Nos países protestantes, a tradição mudou e assumiu outros rumos. São Nicolau perdeu o aspecto de bispo católico mas manteve o papel de ser benéfico com o nome inicial de Samiklaus, que depois virou Sinterklaus ou Santa Claus. Ele passou então a ser festejado na mesma ocasião da festa cristã mais importante, o Natal.

    Mas Papai Noel, o homenzarrão com barba branca e o saco cheio de brinquedos e presentes é, por seu lado, uma invenção norte-americana. Surgiu dos lápis coloridos do desenhista Clement C. Moore que, em 1822, escreveu uma poesia na qual descrevia o bom velhinho como todos até hoje o conhecemos, com barba longa, o carro puxado por renas e tudo o mais. Esse novo Santa Claus teve logo um enorme sucesso, conquistando inclusive a Europa, sua terra de origem, a partir da década de 1950.

    Uma representação do bispo São Nicolau (Sinter Claes) feita no século 16 na parede do dique de proteção contra as águas do mar em Amsterdam. São Nicolau é o patrono da Holanda


    Quem era, afinal, São Nicolau?

    Diferente de Papai Noel, São Nicolau realmente existiu. Nasceu em Patara no ano 270 d.C. e foi bispo de Myra, na Lícia (ambas na atual Turquia). Um dos primeiros santos do panteão cristão, sua figura está até hoje envolta em mistério, mas indícios arqueológicos mostram que ele realmente existiu. O seu nome faz parte de antigas listas dos participantes do primeiro Concílio de Niceia (ano 325), uma reunião de todos os bispos da Igreja cristã para se tentar chegar a um acordo quanto a divergências teológicas a respeito da natureza de Cristo.

    Na falta de notícias históricas certas, os biógrafos reconstruíram a vida de Nicolau temperando-a com detalhes muitas vezes incongruentes retirados de outras vidas de santos. Filho único de pais ricos, parece que desde a juventude ele tenha manifestado os sinais da sua santidade: às quartas e sextas feiras, dias em que os cristãos deviam respeitar a abstinência prescrita pela Igreja, o pequeno Nicolau mamava apenas uma única vez. Ele não teve uma morte espetacular, como mártir, mas parece que faleceu de velhice, após poucos dias de sofrimento, entre os anos 345 e 352. E como fizera durante toda a sua vida, também depois de morto tomou a defesa da sua comunidade, presenteando os fieis com um óleo perfumado dotado de poderes miraculosos que, misteriosamente, escorria das suas relíquias. Elas foram conservadas na catedral de Myra até o século 11 (e tiradas de lá e levadas para a Itália por soldados da cidade de Bari em 1087).

    Até os séculos 7 e 8, sua fama no entanto se limitava à região da Lícia. As coisas mudaram quando, na virada entre os dois séculos, diante do litoral onde fora edificado o seu santuário, bizantinos e árabes combateram pela supremacia marítima. Aconteceu então um salto de status: Nicolau tornou-se o ponto de referência místico dos marinheiros bizantinos e o seu protetor, transformando-se de santo local em santo internacional. Seu culto se expandiu ao longo das rotas marítimas do Mediterrâneo, chegando a Roma e a Jerusalém, a Constantinopla, à Rússia e ao resto do Ocidente. No século 9 se difundiu na Alemanha.


    Santo salvador de crianças

    Paralelamente se desenvolveu uma sua biografia definitiva, “enriquecida” de novos episódios que não fazem parte da sua história original. Um dos episódios mais famosos é a história das três mocinhas, particularmente difundida entre os séculos 9 e 12: comovido pela sorte de três jovens que o pai pretendia vender para a prostituição, durante três noites seguidas Nicolau fez chegar a elas, através de uma janela semiaberta, saquinhos contendo moedas de ouro. Essas moedas seriam o seu dote, para que as três fossem aceitas em casamento. Essa história deu a Nicolau a fama de generoso doador de bens, bem como a de patrono das virgens e a de garantidor da fertilidade.

    Foi a relação especial que Nicolau tinha com as crianças que acabou de consagrar a sua fama de santo benéfico. Conta-se que certa noite três meninos pediram hospedagem em uma pousada. O dono e sua mulher os acolhem com aparente boa vontade. Mas a verdade é que acabara a carne na dispensa da pousada, e para refazer o estoque, os proprietários decidem matar os três rapazes a machadadas e colocar os corpos na salmoura para conservar. Ao final do massacre, São Nicolau bate à porta e pede um prato de carne. Como o dono da estalagem se recusa servi-lo, Nicolau se dirige à dispensa e retira da salmoura os três jovens: todos eles vivos e sadios. Essa lenda circulava sobretudo nas escolas eclesiásticas e nos seminários onde, no dia 28 de dezembro, era celebrada a Festa dos Inocentes, uma festividade de origem que, como tantas outras, fora incorporada ao calendário litúrgico católico. Na ocasião, os estudantes e seminaristas elegiam o “pequeno bispo”, que presidia os festejos e distribuía presentes.

    Esses festejos, que preservavam muitos aspectos das saturnálias pagãs dos romanos, atingiram o seu ápice no século 16, quando começaram a incomodar as autoridades da Igreja. Mas Nicolau continuou a sobreviver nas escolas e nas casas graças às crianças, que continuaram a festeja-lo e a receber os seus presentes.

    Até hoje, a história e a devoção a São Nicolau permanece viva e é muito difundida em duas cidades italianas: Bari e Veneza. Depois que a cidade de Myra foi tomada pelos muçulmanos, em 1807, os soldados bareses organizaram uma expedição até aquele lugar para recuperar as relíquias do santo. Acabaram invadindo e saqueando toda a cidade e as relíquias do santo (os seus ossos) fizeram parte do butim.

    Cerca de dez anos depois, foi a vez de os venezianos invadirem Myra e recuperarem alguns ossos remanescentes de Nicolau. Os venezianos transportaram aqueles restos para a Abadia de São Nicolau, no Lido, em Veneza, e passaram eles também a se vangloriar pela posse das relíquias. São Nicolau foi declarado protetor da frota marítima de La Sereníssima. A ele foram dedicadas várias igrejas e monumentos, como o Duomo do Jardim da Sereníssima, e inclusive a cidade de Sacile, na região do Friuli, da qual ele é o patrono.

    Uma dúvida, no entanto, pairou no ar durante séculos: O São Nicolau de Bari é o mesmo Nicolau de Veneza? Em 1982, uma análise de Dna estabeleceu finalmente que os restos pertencem à mesma pessoa. O que sobrou do santo que deu origem a Papai Noel está hoje na Itália.

    Fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/revista_oasis/333358/S%C3%A3o-Nicolau-O-santo-que-virou-Papai-Noel.htm

    EUA MANEJAM LAVA JATO PARA DESTRUIR O BRASIL, APONTA CLARÍN CHILENO


    REUTERS/Leonardo Benassatto


    Do site Carta Maior:

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    Num discurso feito em julho deste ano, no qual felicitava a si mesmo, o subprocurador geral estadunidense Kenneth A. Blanco, que dirigia a Divisão Penal do Departamento de Justiça (porque logo o Secretário do Tesouro, Steve Mnuchin, o escolheu para encabeçar a Direção de Investigação sobre Delitos Financeiros), se referiu ao veredito condenatório ditado contra o ex-presidente do Brasil, Lula da Silva, como o principal exemplo dos “resultados extraordinários” alcançados graças à colaboração do Departamento de Justiça (DOJ, por sua sigla em inglês) com os promotores brasileiros na operação “anti corrupção” chamada Lava Jato.

    A unidade da Divisão Penal do DOJ que colabora com a Lava Jato é a Seção de Fraudes. De novembro de 2014 até junho de 2017, quem dirigia a Seção de Fraudes do DOJ era ninguém menos que Andrew Weissman. Ao deixar essa função, ele foi transferido e passou a formar parte do grupo de choque contra Trump encabeçado pelo Procurador Especial do FBI, Robert Mueller. Weissman tem sido, há muito tempo, o principal assessor de Mueller, e seu histórico de conduta indevida lhe valeu o apelido de “pitbull judicial de Mueller”.
    Agora que se está ficando evidente o assalto judicial de Mueller contra a Presidência dos Estados Unidos, com cada vez mais membros de sua equipe ficando expostos por sua corrupção e atos ilegais, é de se esperar que sua operação latino-americana, a Lava Jato, terá a mesma sorte.
    Como se sabe, Weissman foi retirado da equipe de caça às bruxas porque transcendeu à luz pública sua parcialidade a favor de Hillary Clinton. Agora cada vez que se menciona a Weissman na imprensa estadunidense é para fazer referência à profunda corrupção que inunda o Departamento de Justiça e o FBI.
    As ex-presidentas do Brasil e da Argentina, Dilma Rousseff e Cristina Fernández de Kirchner, respectivamente, denunciaram na semana passada que os líderes nacionalistas e progressistas de todo o continente estão sendo submetidos sistematicamente ao que denominam lawfare, o uso da lei como arma de guerra, com o propósito de impor mudanças de governo e instalar chefes de Estado comprometidos com as políticas de austeridade neoliberal que vão destruindo a região. O discurso de Blanco demonstra que por trás do tal lawfare estão os mesmos interesses imperiais que buscam dar um golpe de Estado em seu próprio país, depor o presidente Donald Trump do seu cargo e instalar alguém ainda mais fiel aos interesses do mercado.
    Em discurso mais recente, Blanco se jactou do papel do DOJ em toda esta farsa, durante um evento chamado Diálogo Interamericano, na palestra “Lições do Brasil: Crise, corrupção e cooperação global”. Na ocasião, Blanco deu as boas-vindas ao seu amigo Rodrigo Janot, quem foi há até pouco tempo, e durante anos, o Procurador Geral da República do Brasil, e um dos principais sicários da Lava Jato.
    “É difícil imaginar, na história recente, uma melhor relação de cooperação que esta entre o Departamento de Justiça dos Estados Unidos e os procuradores brasileiros. Esta cooperação nos ajudou de forma substancial com uma série de temas públicos que agora estão resolvidos, e continuamos juntos em uma série de investigações”, afirmou Blanco.
    “A cooperação entre o DOJ e o Ministério Público brasileiro levou a resultados extraordinários. Só em 2016, por exemplo, o FBI e a Lava Jato estiveram cooperando e se coordenaram nas resoluções de quatro casos relacionados com a Lei sobre Práticas Corruptas no Exterior (FCPA por sua sigla em inglês), ligado às empresas Embraer, Rolls Royce, Braskem e Odebrecht. O caso da Odebrecht em particular é notável, devido ao seu alcance e sua extensão”, continuou Blanco, que também lembrou que “os procuradores brasileiros conseguiram um veredito condenatório contra o ex-presidente Lula da Silva, acusado de receber subornos da empreiteira OAS em troca de contratos com a Petrobras. Casos como este são os que colocaram o Brasil no topo do ranking dos países que trabalham para combater a corrupção tanto dentro quanto fora do país”.
    Blanco revelou, nesse discurso, que a cooperação entre o DOJ e os procuradores brasileiros é tão grande que “operam inclusive fora dos processos formais, como nos tratados de assistência judicial mútua”, que consistem em simples ligações telefônicas de uns para outros, para trocar informações ou solicitar evidências driblando as formalidades legais quando é necessário.
    Procuradores e promotores de toda a região entram e saem dos escritórios do Departamento de Justiça estadunidense (o mexicano Raúl Cervantes, quem Blanco considera um “bom amigo”, a panamenha Kenia Porcell”, e muitos outros na Colômbia, no Equador e em vários países do continente) para falar sobre as ações “contra a corrupção”, segundo o discurso do subprocurador. Embora o mesmo não tenha citado os juízes Claudio Bonadio e Sérgio Moro – responsáveis pelas condenações a Lula da Silva e Cristina Fernández de Kirchner, respectivamente – sabe-se que ambos também são parte desse esquadrão de elite judiciário, e figuras centrais da nova política de choque para o continente.

    * Publicado originalmente no site El Clarín, do Chile.

    Fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/mundo/334022/EUA-manejam-Lava-Jato-para-destruir-o-Brasil-aponta-Clar%C3%ADn-chileno.htm

    Pequim está a caminho de se converter em grande potência marítima?


    Navio chinês (foto de arquivo)


    © AFP 2017/ YAMIL LAGE

    Ásia e Oceania

    06:07 24.12.2017URL curta

    3211

    A Rússia tem muito para oferecer à China, país que pouco a pouco se torna uma importante potência marítima, asseguram os participantes da 4ª conferência internacional Desafio Euroasiático, organizada pelo governo de São Petersburgo.

    De acordo com um artigo publicado no jornal russo Rossiyskaya Gazeta, a China superou a ideia da Grande Rota da Seda e agora procura se consolidar como uma verdadeira potência marítima. Isso pode ser observado nos recentes projetos de Pequim, como o da Rota da Seda no Gelo.

    Além disso, na China começou uma reforma de larga escala dos manuais escolares, nos quais se enfatiza o papel histórico do comércio marítimo e das viagens marítimas na China, desde a antiguidade e especialmente na Idade Média, sublinha Polina Rysakova, socióloga da Universidade Estatal de São Petersburgo.

    Soldados da 173ª brigada de paraquedistas dos EUA

    © AFP 2017/ PETRAS MALUKAS

    Nova estratégia de Trump: 'não deu com Coreia do Norte, mas venceremos Rússia e China'

    Segundo a pesquisadora, a China está criando uma "nova consciência oceânica" na nova geração. O motivo é o desejo de se aproximar dos países estrategicamente importantes do oceano Índico, bem como da região produtora de petróleo, o golfo Pérsico, e a urgência de dominar as importantes rotas de transporte do mar do Sul da China.

    No entanto, para a realização do projeto da Rota da Seda marítima, há uma série de obstáculos, desde a ameaça da pirataria na costa da Somália até à capacidade limitada do estreito de Malaca, principal artéria de transporte que liga os oceanos Índico e Pacífico. O número máximo de navios que passam pelo estreito é de 120 mil por ano, enquanto apenas a China precisará de 140 mil até 2020.

    Nesse sentido, é mais vantajoso viajar ao longo do Ártico, a chamada Rota da Seda no Gelo, enfatizam os especialistas russos.

    O primeiro navio porta-contêineres chinês passou pelo oceano Ártico em 2013. Este ano, 11 navios chineses foram autorizados a utilizar esta rota, incluindo, em setembro passado, um navio mercante chinês que atravessou o oceano Ártico e ancorou em São Petersburgo para reabastecer.

    Esta cidade, por sua vez, tem sido o verdadeiro coração marítimo da Rússia nos últimos quatro séculos, sublinhou o governador Georgy Poltavchenko.

    "A Rota da Seda marítima não deve de modo algum ser restringida apenas aos territórios do sul, pelo contrário, é necessário diversificar os fluxos de transporte da China para a Europa, e devemos ter uma rede de corredores de transporte em todo o continente euroasiático. Ao mesmo tempo, é importante que a cooperação seja baseada em uma plataforma multilateral que envolva todas as partes interessadas ", concluiu o cientista político Konstantin Pantsyrev, da Universidade Estatal de São Petersburgo.

    Fonte: https://br.sputniknews.com/asia_oceania/2017122410141076-potencia-maritima-china-russia-rota-da-seda/

    Lavrov: presença militar ilegal dos EUA põe em questão integridade da Síria


    Soldados sírios durante o desfile organizado pelo presidente do país, Bashar Assad, que marca o primeiro aniversário da retomada de Aleppo, 21 de dezembro de 2017


    © AFP 2017/ George OURFALIAN

    Rússia

    06:19 25.12.2017URL curta

    760

    O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, espera que no próximo ano a situação na Síria continue a se estabilizar e se alcance uma solução política a longo prazo.

    Existem todas as condições para a solução da crise. O exército sírio, com a ajuda da Força Aeroespacial da Rússia, derrotou o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia), privando o que resta dos militantes de capacidades de combate, declarou o chanceler russo em entrevista à RIA Novosti.

    Exército sírio está combatendo Frente al-Nusra ao leste do Damasco

    © Sputnik. Sputnik Árabe

    Mídia: Exército sírio cerca fortaleza terrorista próximos a Damasco

    "Hoje em dia, o povo sírio tem que elaborar um  novo contrato social que seria a base da Síria renovada no futuro. Ninguém tem o direito de impor a sua vontade à Síria, ditar fórmulas prontas. Somente o povo sírio, diverso no plano étnico e confessional, pode e deve decidir como viver no seu país."

    A Rússia continua promovendo a iniciativa de convocação do Congresso do Diálogo Nacional Sírio, que visa implementar a ideia do diálogo sírio inclusivo, facilitar as negociações entre as delegações do governo da Síria e da oposição sob os auspícios da ONU em Genebra. No âmbito das negociações em Genebra, devem ser finalizados os acordos alcançados com base no consentimento mútuo das partes sírias quanto à reforma constitucional e as eleições sob a vigilância da ONU.

    Nas negociações com os EUA, frisou Lavrov, a Rússia sempre levanta a questão da falta de legitimidade, do ponto de vista do direito internacional, da atividade militar de Washington no território sírio. Depois da derrota dos terroristas no país, a presença militar dos EUA é injustificada, sendo difícil para o governo norte-americano encontrar um pretexto para permanecer militarmente no país.

    "Na prática, a presença ilegal dos soldados norte-americanos cria obstáculos reais na questão da resolução política, põe em causa a integridade do país".

    Sergei Lavrov adicionou ainda que, na cooperação com os parceiros regionais e internacionais, é necessário respeitar a soberania, a independência e a integridade territorial da Síria.

    Fonte: https://br.sputniknews.com/russia/2017122510145682-lavrov-eua-presenca-militar-siria/

    China nomeia único meio para resolver a crise na península da Coreia


    Mapa da península da Coreia

    © AP Photo/ Lee Jin-man, File

    Ásia e Oceania

    09:05 25.12.2017URL curta

    4113

    As tensões na península da Coreia não podem ser reduzidas através de ações militares, afirmou o embaixador da China na Rússia, Li Hui.

    Tanto Moscou quanto Pequim consideram que no passado ou no futuro "este problema não tem uma solução militar", sendo que esse caminho "só agravaria a situação e provocaria graves consequências", opina o chefe da missão diplomática chinesa na Rússia.

    Em sua opinião, para resolver a crise coreana, primeiramente, é vital livrar cada parte de seus "receios justificados ligados à segurança".

    "A raiz do problema da península Coreana consiste na ausência de confiança mútua, e cada uma das partes deve contribuir para o crescimento do crédito recíproco", destacou.

    Ao mesmo tempo, ele sublinhou que a solução para a crise coreana deve incluir "simultaneamente o tratamento tanto de razões, como de sintomas da doença".

    Lançamento de míssil balístico norte-coreano (foto de arquivo)

    © REUTERS/ Toru Hanai

    Rússia se opõe à pressão máxima sobre Pyongyang

    "Não é permitido usar força bruta, e não se pode atuar unilateralmente; cada parte deve ter paciência. EUA e Coreia do Sul devem demonstrar a vontade sincera de ajudar um ao outro. Resolver o problema nuclear da península da Coreia é possível só se [as partes] se orientarem em direção às outras", declarou.

    Anteriormente, a Rússia e a China propuseram à Coreia do Norte a introduzir uma moratória para os testes nucleares e de mísseis, e se abster de treinamentos nucleares na região para estabilizar a situação na península da Coreia. No entanto, Washington preferiu não prestar atenção nessa iniciativa.

    Fonte: https://br.sputniknews.com/asia_oceania/2017122510146569-china-crise-peninsula-coreana-treinos-testes-confianca-mutua/

    sábado, 23 de dezembro de 2017

    Que o Natal seja cada vez mais forte em cada um de nós

       Estava pensando no Natal. Natal significa nascimento. Mais precisamente o nascimento de um deus sol. O primeiro humano cultuado como deus sol de que me lembro foi o Tamus, filho de Ninrode e Semiramis. Mas depois vieram: Hórus, Dionísio, Mitra, Apolônio e Jesus. Os romanos criaram a Igreja Católica, que praticou o sincretismo religioso mais forte que eu conheço, trazendo quase tudo do Mitraismo para sua nova religião. A sede no vaticano, no mesmo lugar dos cultos da Deusa vatika dos Etruscos (daí o nome de vaticano), onde também tinha foi o centro de culto de Apolo e de Mitra. Sacerdotes, a ceia celebrada com pão e vinho, o natal no solstício de inverno, tudo do Mitraismo. O natal católico de Jesus, já foi celebrado em janeiro ( dia 2 e dia 6), em março, abril, setembro e a partir do calendário litúrgico filocaliano do ano 354, em 25 Dezembro. O dia de todos os santos e finado, vem dos Celtas. Nas culturas antigas, quase todas no hemisfério norte, acreditava-se que no inverno, o nível de vibração da vida nesse plano terreno, estava mais baixo, propiciando um maior afloramento das forças espirituais. Nas culturas orientais acredita-se que era nessa ocasião que eram escritos os livros sagrados, pois o espírito atuava mais fortemente sobre os sábios nessa data. Natal, nada mais é do que o fortalecimento do Divino em Nós, e todas as formas de manifestações humanas para celebrar esse momento são válidas.

    De tudo que eu falei, o mais importante é o afloramento do Espírito, nosso Sol interior. Por isso, desejo a todos vocês, uma forte presença espiritual, proporcionado uma maior elevação de Consciência, colocando cada um em harmonia com o Espirito Divino que habita em nós. Um feliz natal a todos.

    Mídia espalha as mentiras de Temer, mas a taxa real de juros subiu


    19 de dezembro de 2017 às 22h25

    O Fracasso Da Política Monetária De Michel Temer

    José Martins, Diário do Capital

    Ocorreram modificações importantes com as taxas reais de juros internacionais, quatro meses depois que analisamos o mesmo assunto em nosso boletim “Por que o Brasil das ‘reformas’ não vai sair do buraco? Dê uma olhada no ranking mundial de juros reais”

    É muito importante atualizar agora os números utilizados naquela análise sobre o rígido desenvolvimento desigual e combinados do sistema monetário internacional.

    Observava-se, então, que a redução da taxa básica de juros do Banco Central do Brasil para 9,5% ao ano não tinha aumentado nem um tostão para o consumo individual e nem para o consumo das empresas (investimento).

    E que sem o aquecimento dessas duas estratégicas variáveis anticíclicas não haverá chance de retomada do emprego e da produção. A economia brasileira vai continuar no buraco.

    Para concluir, afirmou-se então que para sair do sufoco atual seria necessário agir emergencialmente no aumento dos gastos públicos em investimento (grandes obras de infraestrutura) e redução rápida da taxa real de juros da economia.

    Continuamos afirmando a mesma coisa. Agora com mais ênfase. Existem razões monetárias para isso.

    Desde agosto até 06 de dezembro último, a taxa nominal de juros do Banco Central do Brasil caiu de 9,5% ao ano para 7,0%.

    O governo vende ao distinto público que essa redução da Selic é resultado de um grande desempenho da sua política monetária.

    Bobagem. Isso só seria verdade se tivesse ocorrido também uma redução proporcional da taxa real de juros (entendida como taxa nominal descontada a inflação projetada para os próximos doze meses).

    A taxa nominal de juros pode ser muito importante para quem especula com títulos do governo, ações, e outros ativos financeiros do mercado de capital fictício – desde as aplicações em cadernetas de poupança e “tesouro direto” até inovações tecnológicas do mercado como os bitcoin e outras criptomoedas menos populares.

    Mas as variações da taxa nominal de juros não refrescam nem um pouco para a recuperação da demanda e reutilização da capacidade industrial instalada.

    Para uma política anticíclica séria de estabilização da demanda pelo produto – e não apenas para voos de galinha, como tem ocorrido ultimamente – o que conta é a adequada redução da taxa real de juros.

    Em resumo: nos últimos meses, no Brasil, houve redução rápida da taxa nominal de juros mas ocorreu exatamente o contrário com a taxa real.

    O que ocorreu efetivamente entre agosto e dezembro deste ano, como veremos com os números mais abaixo, foi uma forte elevação da taxa real de juros da economia brasileira – de 3,71% ao ano para 4,30%,.

    O que o senso comum dos homens do mercado não leva em consideração é que a deflação dos rendimentos e preços evoluiu rapidamente no mesmo período. Muito mais que a taxa nominal de juro do BC, medidos pela Selic.

    A deflação dos rendimentos reais e dos preços, como já observamos inúmeras vezes, é o principal problema da economia brasileira. Isso passa longe do estreito entendimento dos capitalistas.

    Ao contrário, quando o governo festeja a fantasiosa façanha de ter reduzido ao mesmo tempo os juros e a inflação os iludidos idiotas do mercado riem junto.

    A elevação real dos juros tem, repita-se, um efeito letárgico imediato sobre a atividade econômica. Principalmente sobre os estratégicos componentes da demanda agregada da economia.

    É por isso que tanto o comércio do varejo quanto o atacado das empresas continuam abaixo dos níveis de 2012, conforme dados mais recentes publicados pelo IBGE. Trataremos desses números separadamente, em outro boletim.

    O que se passou entre agosto e dezembro deste ano é que a economia do país continuou no buraco e o Brasil piorou ainda mais sua posição relativa no ranking mundial das taxas de juros reais.

    Agora ocupa a vice-liderança da lista do “top 10” das piores taxas de juros reais do mundo. Só está pior que a Turquia, que ainda figura em primeiro. Vejamos os números. Para comparação, as taxas entre parênteses são as do mês de agosto de 2017.

    Turquia 5,87% (3,93%).
    BRASIL 4,30% (3,71%)
    Rússia 4,18% (4,59%).
    Argentina 3,00% (0,36%).
    Indonésia 2,26% (3,36%).
    China 2,00% (1,45%).
    México 1,61% (1,43%).
    Índia 1,54% (1,39%).
    África do Sul 1,46% (0,86%).
    Colômbia 0.84% (2,06%)

    Para estabelecer a taxa atual de juros reais do Brasil, a Crítica da Economia projeta para os próximos doze meses uma taxa de inflação (IPCA) de 2,70%. Bem diferente da projeção dos 4,00% projetados pelo mercado (último boletim Focus do Banco Central).

    Fazem parte desta indesejável lista acima, as quatro maiores economias industrializadas da América Latina – Brasil, Argentina, México e Colômbia.

    Como as demais economias deste top 10 dos desvalidos (incluindo a China), são todas elas desafortunadas economias dominadas sem moeda forte (conversível), párias no mercado monetário e cambial mundial.

    Precisam manter permanentemente elevadas taxas de juros reais para atrair investidores e moedas conversíveis das economias dominantes. Só assim conseguem continuar circulando suas mercadorias pelo mercado mundial.

    Outra coisa importante: a maioria destas economias – dentre as quais se destaca a China, o “chão de fábrica do mundo” – aumentaram bastante as taxas reais de juros, em curtíssimo espaço de tempo, quando se compara com agosto de 2017.

    As economias dominantes (EUA, Alemanha, Japão, etc.) ao contrário, mantiveram praticamente as mesmas taxas de juros reais. Todas negativas ou, como a Alemanha e demais participantes da eurozona, com a taxa zero.

    A forte elevação da taxa real de juros dessas grandes economias dominadas quer dizer que elas encontram dificuldades macroeconômicas crescentes e são as economias mais vulneráveis a um próximo choque no sistema monetário internacional.

    Esse choque poderá ser detonado no próximo ano com uma súbita elevação da taxa básica de juros do planeta, administrada pelo Federal Reserve Bank, Fed, banco central dos EUA, que também detém o monopólio da emissão da moeda universal (US dólar).

    Uma simples elevação de 2 pontos percentuais da taxa de juros do Fed pode disparar o gatilho. Por isso essa taxa é tão popular e tão noticiada nos noticiários da grande mídia, etc.

    A explosão do sistema monetário mundial depende do que decidir o novo nomeado de Trump para dirigir o Fed, a partir de fevereiro de 2018, em lugar de Mrs. Janeth Yellen.

    Uma observação para concluir este boletim. Esses mesmos perdedores globais compõem também o topo da tabela das dez maiores taxas nominais de juros, conforme abaixo:

    Argentina 28,75%.
    Rússia 8,25%.
    Turquia 8,00%.
    BRASIL 7,00%.
    México 7,00%.
    África do Sul 6,75%.
    Índia 6,00%.
    Colômbia 4,75%.
    China 4,35%.
    Indonésia 4,25%.

    Fonte: http://www.viomundo.com.br/politica/midia-espalha-as-mentiras-de-temer-mas-a-taxa-real-de-juros-subiu.html

    Forças sírias e pró-iranianas próximas a fronteira de Israel


    modo férias

    Reviravolta séria para Israel na fronteira de Golã. Síria e Hezbollah tomam o enclave de Beit Jinn

    As forças sírias e do Hezbollah conquistaram uma aldeia chave no enclave estratégico de Beit Jinn, ao norte do Golã israelense, a apenas 4 km das posições da FFF do Hermon.

    A aldeia de Mahar Al-Mir foi capturada em dois dias de luta terminando sexta-feira, 22 de dezembro. Principalmente povoada por drusos sírios, a aldeia foi mantida até agora por rebeldes sírios pertencentes ao Hayat Tahrir al-Sham, ligado à al-Qaeda. A Síria e o Hezbollah afirmam que esse grupo foi sustentado por armas e apoio logístico de Israel. De acordo com as fontes militares do DEBKAfile, ao capturar a aldeia, a força da Síria-Hezbollah conseguiu dividir as forças rebeldes em duas partes, cada uma efetivamente sob cerco.

    Israel repetidamente enviou avisos de que Hezbollah não teria permissão para se aproximar da fronteira de Golã, mas as FDI não levantaram um dedo para salvar o Mahar Al-Mir. Desde a sua queda, os chefes rebeldes se ofereceram para se retirar do enclave sem uma briga. Este desenvolvimento, nossas forças militares estressam, traria as tropas sírias e de Hezbollah até a fronteira sírio-israelita que atravessa os montes de Hermon até o norte de Golã.

    A Síria e Izbal Hezbollah pretendem usar a queda de Beit Jinn e o retiro das forças rebeldes como um fulcro para erradicar a influência que Israel mantém entre os grupos rebeldes que ocupam a região de Quneitra do Golã sírio. Nas negociações que se realizaram na sexta-feira, os sírios e o Hezbollah informaram os líderes rebeldes de que seu retiro seguro dependia da entrega dos membros que se juntaram com as FDI, de acordo com uma lista apresentada. Se eles recusassem, a batalha continuaria até que tropas da Síria e do Hezbollah exterminassem todos os últimos lutadores encurralados na aldeia dividida.

    O destino dos rebeldes sírios que colaboraram com as FDI não pensa se são entregues aos dois exércitos. Se isso acontecer, os grupos rebeldes que mantêm Quneitra perderiam toda a confiança em Israel depois de contar com as IDF para proteção.

    Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/

    'Persona non grata': Venezuela expulsa embaixador brasileiro do país


    Delcy Rodriguez Mercosul

    Federico Parra/AFP

    MUNDO

    17:09 23.12.2017(atualizado 18:12 23.12.2017)URL curta

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    A Venezuela anunciou neste sábado (23) a expulsão do embaixador do Brasil, Ruy Carlos Pereira, do país. A decisão foi anunciada pela presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Delcy Rodríguez.

    "No âmbito das competências da Assembleia Nacional Constituinte, em que está justamente a soberania, nas nossas bases de comissão, decidimos declarar 'persona non grata' o encarregado de negócios do Canadá, e declarar 'persona non grata' o embaixador do Brasil, até que se restitua o fio constitucional que o governo de fato vulnerou, no caso deste país-irmão", declarou Rodríguez em comunicado transmitido pelo canal de televisão estatal VTV.

    A presidente da Assembleia Nacional Constituinte, ao responder aos jornalistas sobre o caso brasileiro, argumentou que no Brasil houve um processo de golpe e a restrição a partidos pequenos na participação das eleições.

    "O caso a que você se refere, especificamente, do Brasil, neste ano, depois do golpe de estado que houve no Brasil, contra a presidente Dilma Rousseff, foi aprovada no Congresso a chamada cláusula de barreira, que impede justamente que partidos pequenos possam ter participação eleitoral", disse Rodríguez a jornalistas

    Ela acrescentou que "a chancelaria venezuelana fará os trâmites para iniciar este processo declaratório de 'persona non grata'".

    Ministro da Defesa, Raul Jungmann

    ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL

    Ministro do Brasil alerta: intervenção estrangeira só agravará crise na Venezuela

    Além do diplomata brasileiro, também foi declarado como "persona non grata" o embaixador do Canadá por sua suposta interferência nos assuntos internos da Venezuela.  

    “Nós decidimos declarar ‘persona non grata’ o encarregado de negócios do Canadá, por sua intromissão permanente e insistente, grosseira e vulgar nos assuntos internos de Venezuela, apesar de a chancelaria venezuelana, e não é de agora, durante anos tem feito chamados de atenção para que se respeite a convenção sobre relações diplomáticas. Persistentemente, [ele] faz declarações, faz uso do Twitter, para pretender dar ordens à Venezuela”, declarou.

    Fonte: https://br.sputniknews.com/mundo/2017122310139051-venezuela-brasil-diplomacia-persona-non-grata/

    Por mais estranho que pareça, EUA se tornam país pária na ONU


    A sede da Assembleia Geral da ONU, no bairro de Manhattan, em Nova York


    © REUTERS/ Eduardo Munoz

    AMÉRICAS

    14:09 23.12.2017(atualizado 14:11 23.12.2017)URL curta

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    A votação na Assembleia Geral da ONU sobre o reconhecimento por Washington de Jerusalém como a capital israelense mostrou que os EUA quase não têm aliados no que se trata do problema palestino, pois 128 países-membros de 193 condenaram o ato.

    Entre estes estão aliados da administração de Trump no bloco da OTAN, como a França e o Reino Unido, bem como todos os 57 Estados que integram a Organização para a Cooperação Islâmica. Washington está indignado com o fato de muitos destes países receberem ajuda financeira americana. O presidente Donald Trump está ameaçando parar de concedê-la, embora seja pouco provável que o faça, porque tal decisão faria colapsar todo o sistema de laços estadunidenses no Oriente Médio.

    Washington quer 'se vingar com dólar'

    Nobre Santuário ou Monte do Templo, na Cidade Velha de Jerusalém

    © REUTERS/ ELIANA APONTE/FILE PHOTO

    Senador ironiza Trump: Votação na ONU sobre Jerusalém mostra uma 'América sozinha'

    As estatísticas evidenciam que a maioria de votações na Assembleia Geral da ONU não termina da forma que a Casa Branca queria. Pelos índices de 2016, a postura dos EUA e dos outros países-membros coincidiu em apenas 37% dos casos. Isso é explicável, pois a Assembleia Geral examina as resoluções que não têm chances no Conselho de Segurança, onde Washington tem poder de veto. Para a diplomacia americana o resultado acaba sendo pouco convincente.

    Em especial, isso se refere às votações sobre o problema palestino, quando contra os EUA se manifesta todo o mundo islâmico. No decorrer do ano corrente, a Assembleia Geral da ONU aprovou 21 resoluções sobre o processo de paz na Terra Santa, sendo que nenhuma delas refletia o ponto de vista de Washington. As autoridades estadunidenses, por sua vez, já deixam claro que sua paciência está se esgotando.

    "Vamos recordar esse dia, escolhido para atacar o nosso próprio direito de atuar como Estado soberano. Vamos recordar [esta votação] quando nos pedirem de novo para pagarmos nossa contribuição, a maior de todas, ao orçamento da ONU, quando muitos países do mundo vierem nos pedir para pagarmos e usarmos de nossa influência em vantagem deles", afirmou a representante oficial dos EUA junto às Nações Unidas, Nikki Haley.

    O líder dos EUA, Donald Trump, fez uma declaração ainda mais mordaz, não descartando a oportunidade de que o seu país economize na ajuda financeira aos países que votam contra Washington na ONU.

    Sessão do Conselho de Segurança da ONU

    © REUTERS/ MIKE SEGAR

    Por que EUA vetaram resolução da ONU sobre Jerusalém?

    A escalada nas relações com as organizações internacionais bem pode virar uma das tendências da política americana para os próximos anos. Neste outono, os EUA já saíram da UNESCO, acusando esta instituição de ser parcial em relação a Israel.

    'EUA estão furiosos e lançam ameaças'

    No mundo árabe, os recipientes da ajuda financeira por parte dos EUA são países cuja política nem sempre agrada a Washington. Entre eles está o Iraque, o Egito e a Turquia. Em uma entrevista à Sputnik, a cientista política turca Oya Akgonenc Mugisuddin, contou que a Casa Branca está apenas procurando um pretexto para diminuir os volumes de ajuda aos países do Oriente Médio.

    "Claro que decidir se prestam ajuda unilateral a alguns países cabe completamente aos EUA. Entretanto, dá para reparar que Trump está aproveitando esta votação como pretexto para parar de prestar assistência aos outros Estados. De fato, os EUA ameaçam abertamente os outros países com a força financeira, pois eles estão furiosos com a situação criada", afirmou o cientista político.

    Ademais, Washington também está irritada com a política do Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, que está elaborando uma lista negra de empresas americanas que cooperam com Tel Aviv. O Departamento de Estado considera que as atividades anti-israelenses não podem ser financiadas pelos contribuintes norte-americanos.

    Sob pressão dos evangelistas

    No contesto de uma crítica unânime à política norte-americana por parte da Assembleia Geral, muitos observadores se perguntam por que é que os EUA escolheram deliberadamente se isolarem em um assunto internacional tão sensível. Uma das explicações pode ser a pressão dos eleitores conservadores sobre o presidente. A queda de seu ranking faz com que o líder estadunidense tenha de provar aos seus simpatizantes que está disposto a cumprir suas promessas pré-eleitorais, entre as quais está o reconhecimento de Jerusalém como a capital israelense.

    Bandeira israelense com a Cidade Velha de Jerusalém em fundo, 6 de dezembro de 2017

    © AP PHOTO/ ODED BALILTY

    Embaixador de Israel na ONU pediu a transferência de todas as embaixadas para Jerusalém

    Em apoio a esta decisão se manifestam os evangelistas americanos de direita, cuja atitude para com Trump continua ambígua: muitos deles se indignam com o estilo de vida do presidente. Para não perder estes eleitores, o presidente dos EUA está obrigado a seguir escrupulosamente a agenda já anunciada em relação ao Oriente Médio.

    Em uma conversa com a Sputnik, o cientista político e vice-diretor do Centro de Tecnologias Políticas, Aleksei Makarkin, afirmou que Washington, neste caso, não visa solidificar a opinião pública internacional em torno de si, mas está focado nos problemas internos. Entretanto, há ainda mais um aspecto externo que se deve tomar em conta.

    "Nos últimos anos, começou uma aproximação não declarada da Arábia Saudita com Israel. Claro que Riad condenou a decisão de transferir a embaixada, mas esta indignação, de fato, fica apenas nas palavras. Deste modo, embora não seja formal, Washington adquire um aliado no mundo islâmico nesse respeito", resumiu.

    De acordo com Makarkin, a unanimidade dos países-membros da Assembleia Geral se define em muito pela tradição sólida dos votos pró-palestinos que começaram ainda na década de 70.

    "No entanto, nenhum deles trouxe qualquer vantagem política séria às autoridades da autonomia", observou.

    Fonte: https://br.sputniknews.com/americas/2017122310137761-onu-assembleia-geral-votacao-onu-washington/

    quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

    Míssil russo Tsirkon, 'assassino de porta-aviões', não tem igual no arsenal americano


    Porta-aviões norte-americano Dwight D. Eisenhower na Somália, 2007 (foto de arquivo)


    © AFP 2017/ HO / Marinha dos EUA

    DEFESA

    07:24 16.04.2017(atualizado 07:26 16.04.2017)URL curta

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    O Tsirkon, o novo míssil hipersônico antinavio russo, já se сonverteu em uma dor de cabeça para a Aliança Atlântica, afirma o portal Govorit Moskva.

    Senado dos EUA

    © AP PHOTO/ CHAIRMAN OF THE JOINT CHIEFS

    Senado dos EUA se manifesta contra construção de novo míssil de cruzeiro nuclear

    Ivan Konovalov, perito militar e diretor do Centro de Conjuntura Estratégica, indicou em uma entrevista à rádio Govorit Moskva que o Tsirkon, batizado pela OTAN como "assassino de porta-aviões" não tem igual no arsenal bélico dos EUA.

    O especialista destacou que o novo míssil russo, destinado para operações navais, é capaz de fazer frente às mais potentes plataformas de combate.

    "O Tsirkon é originalmente um míssil antinavio, capaz de destruir porta-aviões. Claro que sempre foi um objeto de preocupação por parte dos EUA e seus aliados da OTAN, já que eles não dispõem de uma resposta adequada. Não há absolutamente nada melhor que o Tsirkon", assegurou Konovalov.

    Em opinião dele, estes mísseis podem ser utilizados nos novos submarinos nucleares russos, nos cruzadores nucleares e nos destróiers. Ademais, explicou o perito, não vale a pena procurar por uma ligação qualquer entre o Tsirkon e a situação tensa na península coreana.

    Anteriormente foi informado que, durante os ensaios, o Tsirkon teria alcançado oito vezes a velocidade do som, o que faz com que ele seja praticamente inatingível pelos sistemas de defesa aérea existentes.

    Fonte: https://br.sputniknews.com/defesa/201704168162962-tsirkon-missil-antinavio-hipersonico-otan-ameaca/

    terça-feira, 19 de dezembro de 2017

    Especialista russo revela quem pode estar por trás do bitcoin e seu verdadeiro papel


    Bitcoin

    CC BY 2.0 / Antana

    ECONOMIA

    11:27 18.12.2017(atualizado 08:44 19.12.2017)URL curta

    Tatyana Yudina

    Tema:

    Criptomoedas: a revolução financeira silenciosa (28)

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    Criptomoedas estão dando o que falar em 2017; o preço do bitcoin aumentou mais de 2.000% e muitos falam em verdadeira revolução no mundo financeiro. Entretanto, o economista Valentin Katasonov disse à Sputnik Brasil que o bitcoin está preparando a humanidade para mudanças sem precedentes.

    Em 2017, o mercado de criptomoedas bateu numerosos recordes e se tornou um dos temas mais discutidos na mídia. No entanto, para o economista e professor da Universidade de Relações Internacionais de Moscou (MGIMO) Valentin Katasonov é apenas um passo para a criação da única moeda global.

    Moedas do bitcoin, Londres

    © AFP 2017/ JUSTIN TALLIS

    Rússia e China podem vir a arquitetar apocalipse do bitcoin em 2018

    Ele lembrou o projeto denominado Utility Settlement Coin (USC) que foi lançado há um ano pelas empresas financeiras UBS, BNY Mellon, Deutsche Bank, Santander e NEX. Os bancos multinacionais Barclays, CIBC, Credit Suisse, HSBC, MUFG e State Street se uniram à iniciativa em agosto.

    "Em 2018, eles planejam lançar a moeda digital chamada Utility Settlement Coin. Devem ajustar a sua circulação com as instituições correspondentes, incluindo a Reserva Federal [Fed, o banco central norte-americano] e o Banco Central Europeu. Não posso excluir que os bancos nacionais europeus, como Bundesbank [banco central alemão] e Banco Central da Itália também participem disso", explicou o economista.

    "Esses bancos estão certos de que os reguladores financeiros aprovarão o projeto. Para mim, é evidente que ele foi lançado a pedido dos bancos centrais. Os bancos fazem declarações diferentes em relação às criptomoedas: às vezes eles querem proibir o seu uso, às vezes afirmam que as moedas digitais têm potencial e que vão estudá-las. Tais declarações servem de cortina de fumaça para ocultar planos reais – a criação da moeda global única", disse Katasonov.

    De acordo com o especialista, a ideia da moeda global não é nova. Ele lembrou um artigo intitulado "Esteja pronto para uma moeda mundial" publicado na revista norte-americana The Economist em 1988. No artigo era explicado que, por volta de 2018, o mundo estaria usando uma única moeda, denominada Phoenix.

    Bitcoin

    © AFP 2017/ KAREN BLEIER

    Bitcoin entra no mercado de futuros: especialistas revelam riscos e consequências

    "Li esse artigo: o seu autor não é indicado, tudo é vago e impreciso. É claro que é um artigo encomendado, levando em consideração que a revista pertence à família Rothschild, foram os Rothschild que o encomendaram", opinou o professor.

    Para Katasonov, apesar de o dólar norte-americano ser considerado por muitos como a divisa global, na realidade não desempenha esse papel por existir outras moedas usadas em pagamentos internacionais (euro, libra esterlina, iene japonês e franco suíço). Quanto à nova moeda global, trata-se da divisa que com o tempo substituirá todas as moedas nacionais e até regionais, como o euro.

    "O mesmo algoritmo foi aplicado durante a criação do euro. Nos anos 70, no âmbito da União Monetária Europeia, foi introduzida ECU [Unidade de Conta Europeia], usada nas transações internacionais. Depois entrou em vigor o euro: em 1999 em forma não material [transferências, cheques] e em 2002 em notas e moedas. A abolição das moedas nacionais ocorreu até 2003. Todo o algoritmo levou apenas 25 anos", disse o economista.

    Bitcoin

    © AFP 2017/ JUSTIN TALLIS

    Economista: os que investirem no bitcoin no último momento terão maiores perdas

    O projeto atual da moeda global é patrocinado pelos maiores bancos centrais, entre eles estão a Reserva Federal dos EUA, Banco da Inglaterra, Banco Central Europeu, Banco do Japão e o Banco Central da Suíça. Seria uma espécie da Reserva Federal atual, que, por sua vez, é composta por 12 bancos de reserva regionais. Em algum momento os atuais bancos centrais se tornariam apenas divisões regionais do Banco Central Global.

    "Quem se beneficiaria? Os donos do dinheiro. Trata-se dos acionistas principais da Reserva Federal. Mas os donos do dinheiro querem se tornar donos de todo o mundo. Por isso eles estão criando a moeda digital global, emitida pelo Banco Central Global", disse ele.

    De acordo com o especialista, "as criptomoedas atuais como o bitcoin ou ethereum é uma preparação psicológica para o mundo sem cédulas no qual todas as pessoas se encontrariam no campo de concentração eletrônico-bancário".

    "No campo de concentração eletrônico-bancário existiria controle muito rigoroso. Agora há um controle rigoroso nas contas bancárias, mas uma parte das transações – transações com cédulas – está fora de controle. Quando forem eliminadas as cédulas, a liberdade desaparecerá", afirmou Katasonov.

    Bitcoins

    © AFP 2017/ KAREN BLEIER

    Bitcoin eliminará sistema bancário mundial?

    Segundo o economista, o bitcoin é uma chama destinada a preparar as pessoas para o mundo sem cédulas e distrair a sociedade dos eventos importantes que estão fora da atenção da mídia internacional. Para ele, o lendário criador do bitcoin, Satoshi Nakamoto, não existe na realidade e é um projeto, provavelmente, da inteligência norte-americana.

    "Os donos do dinheiro são pessoas pacientes. Agem pouco a pouco, testando através dos projetos-piloto seus algoritmos para no futuro realizar seu projeto mais importante", concluiu o economista.

    A opinião do entrevistado pode não corresponder à opinião da redação

    Fonte: https://br.sputniknews.com/economia/2017121810096540-katasonov-bitcoin-fed-criptomoeda/