quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

AÉCIO NEVES, INSENSÍVEL AOS MAIS POBRES, DEFENDE BANCOS E RENTISTAS


Foto de Lindbergh Farias.

por Lindbergh Farias
28 de dezembro às 14:27 ·
AÉCIO NEVES, INSENSÍVEL AOS MAIS POBRES, DEFENDE BANCOS E RENTISTAS
Em nota, do dia 25 dezembro, dia de Natal, o presidente do PSDB Aécio Neves, criticou a edição da Medida Provisória do Governo Federal, de 23 dezembro. A MP é simples. Autoriza que recursos superavitários na conta única do Tesouro Nacional possam ser utilizados para pagar despesas primárias. São despesas, por exemplo, do Ministério da Saúde.
Disse o Senador do PSDB: “No vácuo do recesso parlamentar e das festas de fim de ano, o governo editou uma medida provisória autorizando o uso do saldo financeiro da conta única do Tesouro Nacional para pagar despesas primárias em atraso, o que viola o artigo 8º da LRF. Este saldo deveria ser usado apenas para o pagamento de dívida pública (FSP, de 28/12/2015).
O que o Governo Federal está fazendo é somente uma realocação de recursos. Há recursos alocados para despesas que já foram pagas e há falta de recursos para despesas que não foram pagas. É apenas uma realocação de fontes cheias para fontes que estão secas. Mas o Senador do PSDB defende que todos os recursos sobrantes sejam utilizados para pagar dívida pública. Para ele, não importa se faltam recursos na área da saúde, o que importa é que os rentistas (aqueles que lucram com títulos públicos) tenham mais recursos ainda à sua disposição.
É bom lembrar ao Senador do PSDB que segundo técnicos do governo tal operação é utilizada pelos diversos governos desde 1997, ou seja, os governos tucanos também se utilizaram corretamente do mesmo expediente, hoje condenado pelo Senador Aécio Neves.
A nota exatamente do dia de Natal do Senador Aécio Neves demostra uma enorme insensibilidade com os mais pobres, com o povo. Pelo menos nesse Dia, o Senador poderia ter sido tomado por um espírito de solidariedade e generosidades com aqueles que, de fato, precisam dos serviços públicos. Mas, NÃO! No dia de Natal, preferiu defender um grande presente de recursos públicos aos rentistas.

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