quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Presidente francês: coalizão com Rússia prepara 'golpe decisivo' contra o ISIL

 

Helicóptero Mi-24 patrulha base aérea de Hmeymim, na Síria

 

© Sputnik/ Dmitry Vinogradov

 

O presidente da França, François Hollande, disse nesta quarta-feira (18) que uma "ampla coalizão" com a participação da Federação da Rússia e dos Estados Unidos poderá assestar o golpe decisivo contra o Estado Islâmico.

Este anúncio vem um dia depois de o presidente russo, Vladimir Putin, ordenar a elaboração de um plano de ações conjuntas no mar e no ar com a Marinha francesa, depois de encarregar o cruzador Moskvá de estabelecer contato com o grupo naval francês no Mediterrâneo. Este foi o sinal para o início da cooperação entre a Rússia e a França no combate ao Estado Islâmico, grupo terrorista proibido nesses países.

Porta-aviões Charles de Gaulle, da Marinha francesa (foto de arquivo)

© Sputnik/ Aleksander Vilf

Porta-aviões Charles de Gaulle, da Marinha francesa (foto de arquivo)

Presidente da Rússia Vladimir Putin e presidente da França François Hollande

© REUTERS/ Michel Euler

Rússia e França concordam em coordenar ações militares contra EI na Síria

O Estado Islâmico, com sedes no Iraque e na Síria, assumiu a responsabilidade pelo múltiplo atentado que se deu em Paris na sexta-feira, dia 13, matando mais de 130 pessoas.

A Rússia enviou a sua Força Aeroespacial à Síria em 30 de setembro, satisfazendo o pedido correspondente do governo de Bashar Assad. A aviação russa realizou quase 2 mil missões de combate, destruindo mais de 2,7 mil alvos dos terroristas, de acordo com o Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia.

EUA

Bombardeiro estratégico russo Tu-160

© Sputnik/ Yury Strelets

Rússia lança mísseis de cruzeiro contra Estado Islâmico (VIDEO)

Os EUA lideram a coalizão internacional que tem realizado uma campanha contra o Estado Islâmico na Síria por um ano, com um resultado menos visível.

Contudo, a parte estadunidense não quer ver o governo sírio atual como um aliado legítimo, alegando a necessidade da saída imediata do presidente Assad. Porém, muitos representantes da oposição, que, inclusive, foram treinados por militares estadunidenses, acabaram sumindo.

Ontem, o Pentágono disse não descartar a possibilidade de cooperar com a Rússia na Síria — "se for necessário", de acordo com as palavras da representante oficial da pasta, Michelle Baldanza. Mais tarde, o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, declarou que "não há cooperação" e que os parceiros norte-americanos até "se recusam a cooperar".

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