O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Liu Zhemin, voltou a criticar a invasão norte-americana ao colocar navios a menos de 12 milhas náuticas de ilhas do país asiático no Mar da China Meridional. Ele disse neste domingo (22) que a ação dos EUA é uma provocação política “em nome da liberdade de navegação”.
© Foto: US Navy / David Mercil
Pequim: Washington não deve se meter em disputa no Mar da China Meridional
Zhenmin destacou, às margens da cúpula da 27ª da Associação das Nações do Sudeste Asiático, em Kuala Lumpur, na Malásia, que o principal propósito norte-americano é testar como a China irá reagir a este tipo de provocação.
No dia 26 de outubro, o destróier norte-americano USS Lassen invadiu águas territoriais chinesas se aproximando das ilhas Spratly. Mesmo alertada, a embarcação seguiu viagem gerando grande tensão entre os EUA e a China, que reivindica sua soberania sobre a região, rica em pesca e minerais e uma importante rota comercial.
O Ministério das Relações Exteriores chinês reagiu dizendo que o fato era uma provocação e aconselhou os EUA a pensar duas vezes antes de suas ações. A chancelaria afirmou, ainda, que “a embarcação ameaçou interesses de soberania e segurança, colocaram pessoas e estabelecimentos em risco e danificaram a paz e a estabilidade local”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário