domingo, 6 de setembro de 2015

Reflexão sobre os emigrantes do Oriente Médio

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Foto do face de Marcelo Guedes

Lendo sobre a quantidade de pessoas que morreram e continuam morrendo na tentativa de chegar à Europa, para fugir das áreas de conflitos nos  países do Oriente Médio em que sofreram intervenção dos EUA em suas políticas internas. Lembro que todos eram países que tocavam suas políticas administrativas com suas problemáticas próprias, como qualquer país do mundo, atendendo na medida do possível, os seus cidadãos. Antes dessas intervenções dos EUA e seus aliados, os povos dessas nações tinham suas sociedades organizadas e com assistências sociais razoáveis por partes dos seus governos. Exemplo: Na Líbia, sob o governo de Kadafi, os cidadãos tinham desde o nascimento até a morte, educação e saúde gratuita garantidas pelo governo. Quem precisasse de empréstimos bancários, não havia cobrança de juros. Os jovens ao se casarem, recebiam do governo, uma bolada de 50 mil dólares a título de bonificação para começarem a vida conjugal. Todos tinham moradia e não existia cobrança de aluguéis. Essas eram ações governamentais que não existe na grande dos países que invadiram a Líbia com a desculpa de derrubar um ditador tirano. Agora a Líbia está sem governo, sem política pública de assistência, sem emprego, sem segurança, sem saúde e sem educação. O povo líbio está fugindo da fome e de todas as mazelas proporcionadas pelas invasões de americanos e europeus. Agora estão morrendo afogado na tentativa de chegar aos países europeus. Acho que eles pensam que esses países que derrubaram o Kadafi, são muuito melhores do que a Líbia de Kadafi, por isso se arriscam a morrer na tentativa  de chegarem a esses paraísos europeus. Falei da Líbia. A situação da Síria também não era tão ruim como era apregoada nas desculpas para derrubarem Bashar al-Assad, um governante democraticamente eleito. Ser eleito várias vezes, não torna um dirigente em ditador.A Ângela Merckel da Alemanha, já  está no terceiro mandato, é candidata a um quarto mandato e ninguém considera ela uma ditadora. ( Ou esse negócio de ditador só vale para governantes de países em desenvolvimento?)  A situação nessas nações era bem melhor do que na maioria dos países em desenvolvimento. Até às interferências externa, através de organizações criminosas pagas pelo Ocidente, a Síria era estável. Hoje o povo da Síria não pode mais circular em seu país (que está todo loteado por forças externas). Não tem mais assistência por políticas sociais, pois o governo está lutando para se manter de pé e todos os seus esforços são no sentido de se defender dos parasitas financiados pelos americanos e seus aliados. O Governo Sírio não caiu ainda, graças ao apoio recebido da Rússia. Esta sorte não chegou para o Iraque, que foi tomado por soldados americanos. Iraque, berço da cultura humana, teve seus museus saqueados e seus monumentos destruídos. Os governos invasores saquearam suas riquezas e destruíram os valores sociais daquele povo. Nesses três países citados, a maior riqueza eram gás e petróleo, que está sendo fatiado em sua prospecção e comercialização, para as empresas pertencentes aos países invasores e seus países amigos. Outros povos também estão sofrendo destruição em função das disputas pelo poder das potências mundiais, que fazem de forma velada, uma guerra por posições na geopolítica e na geoeconomia. Povos Curdos, Palestinos, Iemenitas e outros, que lutam por um lugar no mundo, estão em perigo de extinção, pois as terras (cheias de riquezas minerais), são valorosas demais para as nações saqueadoras, para serem divididas com etnias pobres. Para cada pessoa desses pobres que morreram tentando fugir desses países citados, deveria ser aberto um processo criminal contra os dirigentes dos países invasores das nações atingidas por essas guerras informais( guerras por procuração). O Tribunal Internacional devia entrar em ação imediatamente e qualificar e condenar os verdadeiros responsáveis por essas carnificinas humanas.

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