segunda-feira, 8 de junho de 2015

Após ajuste fiscal, Dilma deflagra agenda positiva

 

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8 de Junho de 2015 às 09:46

Por Tereza Cruvinel

A presidente Dilma Rousseff lança nesta terça-feira o novo pacote de concessões de serviços públicos de logística à iniciativa privada, no esforço para emplacar uma agenda positiva depois do desgaste com o ajuste fiscal e os problemas políticos. O pacote, prometido desde o início do segundo mandato, servirá também para restabelecer a sintonia com o setor privado, depois da debacle das empreiteiras com a Operação Lava Jato e da retração sofrida pela indústria neste início de ano..

Estiveram reunidos na noite de domingo com a presidente, no Palácio da Alvorada, fechando o PIL – Plano de Investimento em Logística, os ministros Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento), Aloizio Mercadnte (Gabainete Civil), Antonio Carlos Rodrigues (Transportes), Edinho Araújo (Portos), Edinho Silva (Comunicação Social), Eliseu Padilha (Aviação Civil) e a presidente da CEF, Miriam Belchior.

Serão oferecidas concessões de rodovias, aeroportos, ferrovias e portos. O lançamento será nesta terça-feira, em solenidade no Palácio do Planalto. Uma surpresa pode ser a concessão da exploração de obras de mobilidade, como trens urbanos e metrôs. O ministro-chefe da Secom, Edinho Silva, planeja uma divulgação mais intensiva do PIL, depois dos discretos lançamentos de duas medidas positivas, para as quais o governo "não tocou bumbo" como precisava: o Plano Safra e a sanção da lei das domésticas.

Planeja também o governo dar sequência ao lançamento de iniciativas do Executivo – depois de o Congresso ter tomado a dianteira nos primeiros meses do ano. Em breve será lançado o Plano de Apoio às Exportações e o Plano Safra da Agricultura Familiar.

É isso que o ex-presidente Lula vem recomendando em suas conversas tanto com Dilma como com outros integrantes da equipe dela: que o governo ultrapasse a agenda do ajuste fiscal, já devidamente encaminhado, e passe a mostrar à população que está trabalhando por dias melhores.

Falta apenas combinar com os russos, os que criam crises, seja no Congresso ou no próprio Executivo, sem falar no moto próprio do Judiciário e do Ministério Público.

Do Brasil 247

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