domingo, 1 de fevereiro de 2015

Brasil sobe, supera Europa e torna-se 5º maior destino de investimentos estrangeiros

 

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O Brasil sobe duas posições e termina 2014 como quinto maior destino de investimentos estrangeiros diretos (IED) no mundo, superando todos os países europeus. Os dados são da ONU e apontam que, pela primeira vez, a China superou os EUA e se transformou no maior receptor de investimentos do mundo.

O volume total de investimentos enviados ao Brasil caiu de US$ 64 bilhões (R$ 165,4 bilhões), em 2013, para US$ 62 bilhões (R$ 160,24 bilhões), em 2014. A redução de 4%, porém, foi mais suave que a média mundial, de 8%.

No ano passado, empresas investiram US$ 1,26 trilhão (R$ 3,25 trilhões), valor distante do pico de 2007, quando os investimentos diretos chegaram a US$ 1,9 trilhão (R$ 4,91 trilhões). O ano de 2014 só não foi pior que 2009, quando os investimentos chegaram a US$ 1,1 trilhão (R$ 2,84 trilhões).

O diretor de Investimentos da Conferência da ONU para Comércio e Desenvolvimento (Unctad), James Zhan, declarou que “esse foi o segundo pior ano da crise” e que o Brasil “sofreu menos que os demais”.

Fluxo – O que chama a atenção dos especialistas é que o fluxo de dinheiro para a Ásia e, em especial, para a China, continua a aumentar. Apenas os países emergentes do continente asiático receberam quase US$ 500 bilhões, o equivalente a tudo o que as economias ricas atraíram. Os asiáticos ainda receberam o dobro do valor investido na Europa.

Segundo a ONU, a China é o grande destaque de 2014. Pequim recebeu 10% de todos os investimentos no mundo, cerca de US$ 128 bilhões, seguido por Hong Kong, com US$ 111 bilhões. Os americanos aparecem hoje apenas na terceira posição, com US$ 86 bilhões, seguidos por Cingapura com US$ 81 bilhões. “Pela primeira vez, a economia chinesa recebeu mais investimentos que a americana”, explicou Zhan. “Os americanos sempre estivera na liderança nos últimos 30 anos”.

Nos países ricos, a queda foi profunda, de 14% e, nos EUA, os investimentos foram de apenas um terço dos níveis de 2013. Pela primeira vez, os emergentes representaram uma proporção maior dos investimentos que as economias ricas, com US$ 700 bilhões e uma alta de 4% em relação a 2013. Ao fim de 2014, esse grupo representava 56% do destino dos investimentos no mundo. Dos cinco maiores receptores de investimentos hoje, quatro são emergentes.

PT na Câmara com informações das agências

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