domingo, 26 de outubro de 2014

IBGE: em setembro, taxa de desocupação fica em 4,9%

 

Conforme divulgado na quinta-feira, 23, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego pela Pesquisa Mensal de Desemprego (PME) foi a mais baixa para o mês de setembro, alcançando 4,9%. A PME produz indicadores mensais sobre a força de trabalho referentes às regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. O gráfico abaixo compara as taxas de desemprego segundo a PME para o mês de setembro:

Na análise regional, em relação a agosto, a desocupação cresceu no Rio de Janeiro de 3% para 3,4%, e caiu em São Paulo de 5,1% para 4,5%, ficando estável nas outras regiões. Já a análise de rendimentos médios para o mês de setembro mostra que empregados sem carteira no setor privado têm o menor rendimento médio mensal (R$ 1.437,70), seguidos de trabalhadores por conta própria (R$ 1.773,20) e empregados com carteira no setor privado (R$ 1.886,00). Mais distante desse grupo encontram-se os militares e funcionários públicos, com rendimento médio mensal de R$ 3.596,60, o que mostra um panorama das desigualdades de rendimento no país de acordo com a categoria de posição na ocupação. No geral, os rendimentos cresceram 0,1% em relação a agosto/2014 e 1,5% em relação a setembro/2013.

A população não economicamente ativa foi estimada em 19,2 milhões de pessoas, indicando estabilidade em relação a agosto e alta de 3,7% diante de setembro do ano passado. Tem havido uma maior diminuição da participação dos jovens (de 15 a 24 anos) no mercado de trabalho, associada à queda da taxa de desemprego entre os mesmos, o que indica um fenômeno positivo, com mais oportunidades para esses jovens, por exemplo, de estudo.

Nos últimos anos, o país tem avançado na redução do desemprego, fome, desigualdade de rendimentos e pobreza e tem melhorado a formalização do trabalho, o poder de consumo dos trabalhadores. Tem ocorrido uma associação louvável entre crescimento econômico e justiça social, pela retomada de um papel ativo do Estado na economia. Desafios no entanto no mercado de trabalho ainda são a elevada rotatividade da mão de obra, a alta informalidade, a manutenção de direitos trabalhistas e da proteção social à luz de mudanças produtivas, a continuidade da política de valorização do salário mínimo e o necessário avanço nas discussões sobre a redução da jornada de trabalho.

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