Por José de Castro | Valor
SÃO PAULO - (Atualizada às 12h) A ação de estrangeiros ávidos pelo elevado juro que o Brasil oferece volta a ditar firme baixa do dólar ante o real, levando a moeda nesta quarta-feira ao menor patamar em quase duas semanas e a mais do que devolver a alta de segunda-feira, quando disparou quase 3% após a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).
Às 12h, o dólar comercial recuava 1,69%, para R$ 2,4308. Na mínima de hoje, a cotação foi a R$ 2,4246, menor patamar intradia desde 17 de outubro (R$ 2,4238). No mercado futuro, o dólar para novembro caía 1,14%, a R$ 2,4355.
Passada a reação mais exacerbada à definição da corrida presidencial, os agentes seguem colocando no preço do dólar expectativas de mudanças na equipe econômica, principalmente no Ministério da Fazenda, em meio à esperança de que a presidente Dilma anuncie um nome que agrade ao mercado.
Com um cenário longe do pânico imaginado por alguns, o jogo volta-se novamente para o diferencial de juros entre as aplicações no Brasil e no mundo desenvolvido, onde as taxas têm se mantido próximas de zero. Enquanto uma aplicação em real paga 11% ao ano, um investimento em dólar rende entre zero e 0,25% ao ano; em euro, 0,05%; em libra, 0,50%; e em ienes, 0,10%.
O real, de longe, lidera os ganhos ante o dólar nesta quarta-feira, considerando uma lista de 34 divisas. O dólar australiano subia 0,47%, enquanto o rand sul-africano caía 0,22%.
(José de Castro | Valor)
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