quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Pnud comprova: desigualdade no Brasil caiu 1,89% com FHC e 9,22% com Lula

 

FHC-LULA

A divulgação, na última segunda-feira (29), do Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios (IDHM), pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), gerou um previsível proselitismo político da grande mídia, que omitiu informações com o objetivo claro de favorecer o período neoliberal do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). A desigualdade no Brasil caiu acentuadamente a partir do governo Lula, em 2003, com políticas públicas que se tornaram de Estado e tiveram continuidade no governo Dilma.
“A mídia conservadora omitiu que no período do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), a concentração de renda no Brasil caiu 1,89%, enquanto de 2003 a 2011 (9 anos) a queda foi de 9,22%.
Ou seja, houve uma queda da desigualdade durante a era FHC que foi quase que inercial, enquanto que durante a era Lula-Dilma foi uma política de Estado”, comentou o blogueiro Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania. 
Ele questionou, por exemplo, a cobertura do jornal Folha de São Paulo, que destacou  que o IDHM subiu 24,14% (de 0,493 para 0,612) entre 1991 e 2000 (década em que FHC governou por 6 anos), enquanto que subiu 18,79% (de 0,612 para 0,727) de 2000 a 2010 (década em que FHC governou por 2 anos e Lula, por 8 anos). Segundo Guimarães, o “intuito da Folha, é óbvio, foi o de desmontar a teoria de que a era Lula foi superior à era FHC no social”.
Seguem as observações do blogueiro:
“Infelizmente, o IDHM é um índice apurado a cada 10 anos e, assim, não existe disponibilidade ano a ano de sua evolução. Se existisse, ficaria claro que a década "de Lula" foi prejudicada pelos 3 anos finais do governo FHC (2000, 2001 e 2002), quando o país mergulhou em uma gravíssima crise econômica que teve início em 1998 e que piorou todos os indicadores até o primeiro ano do governo Lula (2003), a partir do qual o Brasil começou a melhorar socialmente.
Assim como o desemprego e a inflação dispararam entre 1999 e 2002 (o segundo mandato de FHC), pode-se supor que os dados apurados pelo PNUD, pelo IBGE e pelo IPEA para compor o IDHM também devem ter sofrido com a situação vigente naqueles quatro anos.

Fonte: Liderança do PT na Câmara

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