quarta-feira, 31 de julho de 2013

Imprensa rejeita regulação para si, mas pede para os outros

 

Publicado em 29-Jul-2013

Editorial da Folha de S.Paulo pede providências sobre as redes sociais...

ImageNeste domingo, a Folha de S.Paulo publicou um editorial com ressalvas ao jornalismo feito nas redes sociais e criticando a forma como elas disseminam produtos jornalísticos que não criaram (sem pagar aos veículos de imprensa). Por fim, o jornal diz que esses pontos precisam ser enfrentados pelo projeto do Marco Civil da Internet, em tramitação na Câmara. Em resumo, a Folha defende a regulação das mídias sociais (lembrando que o jornal rejeita essa mesma regulação para a imprensa).

O editorial da Folha reflete uma realidade que já se expressou na aprovação da regulação da TV a cabo, que contou com apoio da Globo, única e exclusivamente para impedir que as teles produzissem conteúdo.

Naquela ocasião, a mídia aceitou a regulação da TV a cabo, e não da TV aberta. A realidade se impôs, e agora começa a se repetir. Primeiro foi a Globo – ela de novo – com os documentos que revelam a espionagem institucionalizada dos Estados Unidos mundo afora; mas o alvo eram os grandes monopólios como o Google e o Facebook.

A mídia tupiniquim tem vários desafios; não só as teles, mas também o capital estrangeiro que está chegando à publicidade e ao audiovisual, a internet que muda toda a composição dos gastos em publicidade e revoluciona a comunicação e o jornalismo.
Mas essa mídia preferiu impor a estupidez, para não dizer burrice, de que regulação é censura, como fez no começo do governo Lula com o Conselho Federal dos Jornalistas e a Ancinav (Agência Nacional do Cinema e do Audiovisual), para aceitar a Ancine como agencia reguladora na TV a cabo.

Assim como vai pedir a regulação, como já fez a Folha, regulação com objetivos corporativos, palavra bonita para dizer interesses comerciais e políticos, já que a mídia é essencialmente um ator político – no nosso caso, agravado pelo monopólio e pela ausência total de regulação segundo o que manda a nossa Constituição –, e não apenas para defender a “imprensa brasileira e o conteúdo nacional”.

Quando interessa aos barões da mídia nativa, clamam contra a invasão estrangeira e a inevitável hegemonia da internet e das redes sociais, contra o fim de sua importância e sua relevância política como instrumento de pressão sobre os governos e suas políticas de acordo com os interesses de seus donos, de seus negócios e ideologias, de suas preferências políticas e partidárias.

Ontem, foi a regulação da TV a cabo; hoje é das redes sociais. Mas a da própria mídia é tratada como censura, o que evidentemente é insustentável até do ponto de vista ético.

Do Blog do Zé

OAB fecha o cerco contra Barbosa

 

31 de julho de 2013 - 09:00 -

do Brasil 247

Membro da Ordem, Almino Afonso, quer que compra de apartamento em Miami pelo presidente do Supremo Tribunal Federal seja analisada. Ele defendeu também que o Ministério Público apure o fato de o ministro ter fornecido o endereço do imóvel funcional onde mora como a sede da empresa. "Agora virou moda e até mesmo ministro da Suprema Corte compra apartamento no exterior usando uma empresa como se isso fosse comum, apesar da Loman (Lei Orgânica da Magistratura) não aceitar. Por certo isso será objeto de apuração do MP", disse.

Membro da Ordem, Almino Afonso, quer que compra de apartamento em Miami pelo presidente do Supremo Tribunal Federal seja analisada. Ele defendeu também que o Ministério Público apure o fato de o ministro ter fornecido o endereço do imóvel funcional onde mora como a sede da empresa. “Agora virou moda e até mesmo ministro da Suprema Corte compra apartamento no exterior usando uma empresa como se isso fosse comum, apesar da Loman (Lei Orgânica da Magistratura) não aceitar. Por certo isso será objeto de apuração do MP”, disse.

A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) quer explicações do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa. O membro da Ordem Almino Afonso cobrou ontem investigação sobre a compra de apartamento em Miami pela empresa Assas JB Corp., criada pelo ministro no Estado da Flórida (EUA). O imóvel de 73 m² é estimado no mercado entre R$ 546 mil e R$ 1 milhão.

Pela norma da Loman (Lei Orgânica da Magistratura), um magistrado não pode ser diretor ou sócio-gerente de uma empresa, apenas cotista.

Afonso também defendeu que o Ministério Público apure o fato de o ministro do STF ter fornecido o endereço do imóvel funcional onde mora como a sede da empresa.

“Agora virou moda e até mesmo ministro da Suprema Corte compra apartamento no exterior usando uma empresa como se isso fosse comum, apesar da Loman não aceitar. Por certo isso será objeto de apuração do MP”, disse.

DINHEIRO PÚBLICO: Indício de farra nos pagamento de horas extras na Secretaria da Cidadania e Segurança de Sobral.

 

Ter, 30 de Julho de 2013 23:01 | Escrito por Sindicato Simdsems

Foto: Comissão de sindicalistas do Sindsems no Gabinete do prefeito Veveu Arruda.


Regularidade nos pagamento de horas extras gera indício de incorporação dos valores nos salários dos servidores.


O prefeito de Sobral, Veveu Arruda (PT), afirmou na manhã desta sexta-feira (26), em audiência com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Sobral (SINDSMES), que busca no diálogo ainda atender parte das reivindicações dos trabalhadores da Guarda Municipal. Já que havia se comprometido em março passado na ocasião do reajuste de salário.

"Todos os esforços estão dedicados à possibilidade de atender as reivindicações, todavia avalia que a redução dos repasses constitucionais como FPM, ICMS, impossibilita maior comprometimento com custeio e folha de pagamento”. Justifica o prefeito.

Para o presidente do Sindsems, Célio Brito, “Um acréscimo de aproximadamente 12,02% mês na folha de pagamento da Guarda Municipal é capaz de atender a pauta dos trabalhadores. Com o pagamento do adicional noturno, abertura de vagas no plano de carreira e elevação das gratificações de curso do PCCR, não quebra prefeitura nenhuma. Aliás, motiva em 100% os trabalhadores”. Defende o sindicalista.

“O prefeito resiste em atender a pauta dos trabalhadores da Guarda Municipal, com as reivindicações que pode gerar um acréscimo de aproximadamente 12,02% mês na folha de pagamento da categoria. Entretanto, destina por mês em horas extras e gratificações por serviço relevantes (DAS) a mesma média levantada e que inviabiliza o atendimento das reivindicações coletivas e podem estar sendo usadas como subterfúgio para complementar salário e vencimentos de um grupo seleto de servidores na secretaria. Já que o pagamento de horas extras obedece a uma regularidade suspeita, ou seja, quase sempre os depósitos têm o mesmo valor de 40hs extras mês para as mesmas pessoas que trabalham na mesma grade de escala de serviço que a maioria dos servidores da secretaria”. Disparou o sindicalista em seu relatório.

Isso não significa que haja irregularidades, apenas gera indício de incorporação dos valores nos salários de alguns servidores em detrimento ao restante da corporação. “O sindicato sempre irá defender o direito dos servidores que realizam horas extras e que devam receber por elas”. Agravante é a não publicações desses atos que contraria a Lei nº 12.527/2011 de Acesso a Informação Pública.

No entanto, o prefeito se surpreendeu ao ficar sabendo da existência dessas concessões que foram questionadas na audiência e prometeu apurar as denúncias para futuro esclarecimento. Novo encontro que será agendado para a conclusão das negociações que ficou estabelecido à apresentação de um estudo de impacto financeiro que deverá nortear os acordos.

Com informações da assessoria de comunicação do Sindsems.

Telescópio da NASA capta exoplaneta passando diante de 'estrela-mãe'

 

Planeta tem tamanho equivalente a Júpiter, diz agência espacial.
Sistema planetário está localizado a 63 anos-luz da Terra.

Do G1, em São Paulo

 

Concepção artística mostra o planeta HD 189733b passando diante de estrela; no detalhe, dados obtidos por raio-X (Foto: Divulgação/Nasa/CXC/SAO/K.Poppenhaeger)Concepção artística mostra o planeta HD 189733b passando diante de estrela; no detalhe do canto superior direito, observação de raios-X (Foto: Divulgação/NASA/CXC/SAO/K.Poppenhaeger)

O telescópio Chandra, da agência espacial americana (NASA), fez observações de um exoplaneta com tamanho equivalente a Júpiter passando diante de sua "estrela-mãe". É a primeira vez que este alinhamento é registrado com detecção de raios-X, afirma a agência, em nota.

saiba mais

Os exoplanetas são planetas localizados fora do Sistema Solar. O planeta observado, de nome HD 189733b, tem tamanho equivalente a Júpiter mas está em uma órbita próxima à sua estrela - 30 vezes mais próximo do que a Terra está do Sol.

O sistema que inclui o exoplaneta e a estrela está a 63 anos-luz da Terra. O HD 189733b completa sua órbita em torno da estrela a cada 2,2 dias.

A NASA indica ainda que a temperatura do planeta deve ser elevada, devido à proximidade com a estrela. Além de permitir estudar melhor os exoplanetas, os dados obtidos ajudam a entender como a passagem do planeta afeta sua "estrela-mãe" e vice-versa.

"Poder estudar esta movimentação usando raios-X é importante porque revela novas informações sobre as propriedades dos exoplanetas", ressalta a cientista Katja Poppenhaeger, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian.

STF retoma julgamento do mensalão em agosto

 

luís Nassif Online ter, 30/07/2013 - 08:46

Do Estadão

Supremo retoma mensalão em agosto com um olho nos autos e outro nas ruas

Em conversas informais, ministros da Corte e advogados de defesa preveem embates duros na avaliação dos recursos, identificam erros no acórdão e já avaliam reações da opinião pública

Felipe Recondo e Débora Bergamasco

BRASÍLIA - A retomada do caso do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal prevista para meados de agosto deve ser pautada, segundo os ministros e advogados dos condenados, por entraves jurídicos e temores de eventuais manifestações na porta da Corte, em Brasília.

Os entraves jurídicos ocorrerão, segundo os próprios magistrados, pelo fato de haver erros no acórdão do julgamento, decisão final publicada no Diário Oficial da Justiça que justificou a condenação de 25 dos 37 réus por integrarem um esquema de compra de apoio político no Congresso, com uso de verba pública, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Já o medo de manifestações contra a impunidade, dizem nos bastidores os advogados, poderá frear possíveis reduções de penas por parte dos ministros. Na quinta-feira, o presidente do tribunal e relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, anunciará a data de retorno do julgamento. A previsão inicial é que isso ocorra a partir do dia 14.

Possivelmente, o tribunal fará sessões extras às segundas para acelerar a conclusão do caso, que entra agora em sua fase de recursos. Os condenados já ingressaram com os chamados embargos declaratórios, que apontam problemas no acórdão. Depois, será a vez dos embargos infringentes. Nessa fase, a Corte terá de enfrentar outra polêmica: a legislação brasileira não prevê mais os embargos infringentes desde os anos 1990, mas o regimento interno do Supremo ainda mantém essa possibilidade. Os ministros, portanto, terão de decidir qual regra seguir.

Contraditório. Reservadamente, parte dos ministros do STF tem defendido que a figura do revisor do processo seja mantida nessa fase de recursos – algo que não está previsto no regimento da Corte. Quem ocupou o posto no julgamento foi Ricardo Lewandowski, que manteve discussões constantes com Barbosa, relator do caso. A ideia é que Lewandowski, que votou pela absolvição de boa parte dos réus, se mantenha como contraponto a Barbosa, que votou pela condenação da maioria deles.

Diferentemente da época em que o julgamento foi concluído, agora o STF tem mais dois ministros indicados pela presidente Dilma Rousseff: Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso. Na sua sabatina no Senado, Barroso afirmou que o julgamento do mensalão foi “um ponto fora da curva” e que o STF endureceu sua jurisprudência ao condenar os 25 réus.

Dilema. Os ministros dizem ter passado os últimos meses estudando com lupa os pedidos dos advogados de defesa que requerem mudanças nas sentenças via embargo de declaração. Alguns desses recursos têm mais de cem páginas.

Segundo fontes do STF, há ministros que se mostram “arrependidos de seus votos” por admitirem que algumas falhas apontadas pelos advogados de defesa fazem sentido. O problema, dizem essas fontes, é que esses mesmos ministros não veem nenhuma brecha para um recuo neste momento.

O dilema entre os que acham que foram duros demais nas sentenças é encontrar um meio termo entre rever parte do voto sem correr o risco de sofrer desgaste com a opinião pública. Alguns ministros avaliam que os advogados conseguirão, por meio dos embargos declaratórios, reduzir algumas das penas impostas no julgamento concluído no ano passado.

Prisões e rito. A expectativa do Supremo é de que os mandados de prisão comecem a ser expedidos conforme os embargos de declaração sejam julgados, desde que o condenado não possa pedir novo julgamento por meio dos embargos infringentes.

Em princípio, a retomada do julgamento nas próximas semanas começaria pela análise dos embargos de declaração. No entanto, alguns ministros defendem a ideia de que Barbosa retome a ação penal com a discussão sobre a possibilidade de novo julgamento para os casos em que a Corte ficou dividida – ou seja, validar ou não os embargos infringentes.

Alguns dos condenados que poderão recorrer a esse tipo de embargo são o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, apontado como chefe do esquema de pagamento de parlamentares, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, condenado como operador do mensalão.

CRONOLOGIA DO CASO

JUNHO DE 2005
Escândalo. Deputado federal Roberto Jefferson, presidente do PTB, diz em entrevista que o PT pagava mesada de R$ 30 mil para que parlamentares votassem a favor do governo Lula na Câmara.

ABRIL DE 2006
Denúncia. O então procurado-geral da República, Antonio Fernando de Souza, apresenta denúncia formal ao Supremo contra 40 pessoas. José Dirceu é chamado de chefe de quadrilha.

AGOSTO DE 2007
Processo. Relator do processo no Supremo, Joaquim Barbosa faz a leitura das acusações contra os 40 suspeitos. STF aceita a denúncia e todos os denunciados se tornam réus.

AGOSTO DE 2012
Julgamento. STF julga 38 réus, pois 1 já havia prestado serviços comunitários e outro, morrido. Após 49 sessões e 4 meses e meio, condena 25, absolve 12 e remete 1 caso à 1.ª instância.

ABRIL DE 2013
Acórdão. Resultado é publicado no Diário de Justiça reafirmando o pagamento de parlamentares no governo Lula a partir de desvio de dinheiro público a mando de Dirceu.

Não reclame, faça a sua parte

Em três dias, a maioria das pessoas no Brasil terá esta mensagem. Esta é uma ideia que realmente deve ser considerada e repassada para o Povo.<br /><br />Não precisamos de Plebiscito, basta o Congresso e o Senado votarem TUDO que está PARADO HÁ ANOS. Lei de Reforma do Congresso de 2011 (emenda à Constituição) PEC de iniciativa popular: Lei de Reforma do Congresso (proposta de emenda à Constituição Federal)<br /><br />1. O congressista será assalariado somente durante o mandato. Não haverá ‘aposentadoria por tempo de parlamentar’, mas contará o prazo de mandato exercido para agregar ao seu tempo de serviço junto ao INSS referente à sua profissão civil.<br /><br />2. O Congresso (congressistas e funcionários) contribui para o INSS. Toda a contribuição (passada, presente e futura) para o fundo atual de aposentadoria do Congresso passará para o regime do INSS imediatamente. Os senhores Congressistas participarão dos benefícios dentro do regime do INSS exatamente como todos outros brasileiros. O fundo de aposentadoria não pode ser usado para qualquer outra finalidade.<br /><br />3. Os senhores congressistas e assessores devem pagar seus planos de aposentadoria, assim como todos os brasileiros.<br /><br />4 Aos Congressistas fica vetado aumentar seus próprios salários e<br />gratificações fora dos padrões do crescimento de salários da população em geral, no mesmo período.<br /><br />5. O Congresso e seus agregados perdem seus atuais seguros de saúde pagos pelos contribuintes e passam a participar do mesmo sistema de saúde do povo brasileiro.<br /><br />6. O Congresso deve igualmente cumprir todas as leis que impõe ao povo brasileiro, sem qualquer imunidade que não aquela referente à total liberdade de expressão quando na tribuna do Congresso.<br /><br />7. Exercer um mandato no Congresso é uma honra, um privilégio e uma responsabilidade, não um uma carreira. Parlamentares não devem servir em mais de duas legislaturas consecutivas.<br /><br />8. É vetada a atividade de lobista ou de ‘consultor’ quando o objeto tiver qualquer laço com a causa pública.<br /><br />É ASSIM QUE VOCÊ PODE CONSERTAR O CONGRESSO.<br /><br />Se você concorda com o exposto, REPASSE, acrescente também. Caso contrário, basta apagar e dormir sossegado.<br /><br />Por favor, mantenha esta mensagem CIRCULANDO para que possamos ajudar a reformar o Brasil.<br /><br />NÃO SEJA ACOMODADO. NÃO ADIANTA SÓ RECLAMAR.NÃO CUSTA NADA REPASSAR.<br /><br />Brasil mostra sua cara e não reeleja em 2014!

Em três dias, a maioria das pessoas no Brasil terá esta mensagem. Esta é uma ideia que realmente deve ser considerada e repassada para o Povo.
Não precisamos d...e Plebiscito, basta o Congresso e o Senado votarem TUDO que está PARADO HÁ ANOS. Lei de Reforma do Congresso de 2011 (emenda à Constituição) PEC de iniciativa popular: Lei de Reforma do Congresso (proposta de emenda à Constituição Federal)
1. O congressista será assalariado somente durante o mandato. Não haverá ‘aposentadoria por tempo de parlamentar’, mas contará o prazo de mandato exercido para agregar ao seu tempo de serviço junto ao INSS referente à sua profissão civil.
2. O Congresso (congressistas e funcionários) contribui para o INSS. Toda a contribuição (passada, presente e futura) para o fundo atual de aposentadoria do Congresso passará para o regime do INSS imediatamente. Os senhores Congressistas participarão dos benefícios dentro do regime do INSS exatamente como todos outros brasileiros. O fundo de aposentadoria não pode ser usado para qualquer outra finalidade.
3. Os senhores congressistas e assessores devem pagar seus planos de aposentadoria, assim como todos os brasileiros.
4 Aos Congressistas fica vetado aumentar seus próprios salários e
gratificações fora dos padrões do crescimento de salários da população em geral, no mesmo período.
5. O Congresso e seus agregados perdem seus atuais seguros de saúde pagos pelos contribuintes e passam a participar do mesmo sistema de saúde do povo brasileiro.
6. O Congresso deve igualmente cumprir todas as leis que impõe ao povo brasileiro, sem qualquer imunidade que não aquela referente à total liberdade de expressão quando na tribuna do Congresso.
7. Exercer um mandato no Congresso é uma honra, um privilégio e uma responsabilidade, não um uma carreira. Parlamentares não devem servir em mais de duas legislaturas consecutivas.
8. É vetada a atividade de lobista ou de ‘consultor’ quando o objeto tiver qualquer laço com a causa pública.
É ASSIM QUE VOCÊ PODE CONSERTAR O CONGRESSO.
Se você concorda com o exposto, REPASSE, acrescente também. Caso contrário, basta apagar e dormir sossegado.
Por favor, mantenha esta mensagem CIRCULANDO para que possamos ajudar a reformar o Brasil.
NÃO SEJA ACOMODADO. NÃO ADIANTA SÓ RECLAMAR.NÃO CUSTA NADA REPASSAR.
Brasil mostra sua cara e não reeleja em 2014!

Opção por reformas poria em perigo a vida do Papa

 

 

Essa avaliação é do teólogo e filósofo Fermino Luís dos Santos Neto, um atento observador dos rumos da Igreja. Segundo ele, ameaças vêm da máfia internacional, que atua na máquina do Vaticano para lavar dinheiro da corrupção e do contrabando. Por Dermi Azevedo

Por Dermi Azevedo

A decisão do papa Francisco de realizar reformas em profundidade na estrutura e na prática da Igreja Católica Romana "pode representar ameaças à vida" do pontífice, por parte da máfia internacional e de outros grupos criminosos que atuam nos bastidores do Vaticano.
Essa avaliação é do teólogo e filósofo Fermino Luís dos Santos Neto, um atento observador dos rumos da Igreja. Em entrevista à Carta Maior, ele, que é graduado em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas/SP, afirmou que essas ameaças explicam os seguidos pedidos de oração feitos pelo papa em vários momentos de sua visita ao Brasil.
Segundo Santos Neto, o esquema de corrupção na máquina do Vaticano inclui lavagem de dinheiro, a partir de dirigentes de governos corruptos e de empresas privadas, vinculadas inclusive à indústria armamentista dos Estados Unidos e da Suíça, além de lucros obtidos na rede internacional de contrabando. Esses "negócios" foram feitos durante os pontificados de João Paulo II e de Bento XVI, totalmente à revelia desses papas.
Fermino traçou depois um paralelo entre os objetivos de João Paulo II, Bento XVI e Francisco, observando que os parâmetros de governo entre o atual papa e seus antecessores "são profundamente diferentes".
Explicou que Wojtyla e Ratzinger defendiam um modelo "ainda piramidal e monárquico" de governo da Igreja, enquanto Bergoglio segue o modelo de Igreja Povo de Deus, aprovado pelo Concílio Vaticano II e seguido, por exemplo, pela Teologia da Libertação.
Destacou que o apoio às reformas na Igreja Católica Romana "só pode vir das massas católicas e cristãs de todo o mundo", observou que, até agora, grandes mudanças no catolicismo foram feitas apenas pelo Concílio Vaticano II, e que só foi possível aprová-las por causa do carisma do papa João XXIII e também pelo clima de mudanças vivido pela Igreja no início da década de 60.
Destacou que hoje "o papa se apresenta como bispo de Roma, revelando que não se julga o dono do poder, lembrando-se de que esse conceito sempre foi escamoteado antes”. “Isso fortalece a unidade na igreja. A colegialidade dos bispos hoje está mais fortalecida, isso é um bom sinal", concluiu.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Ceará: empresas terão de pagar R$ 8 mi a jornalistas

 

Enviado por luisnassif, ter, 30/07/2013 - 09:19

Sugerido por alfeu

Do Comunique-se

Empresas são condenadas a pagar mais de R$ 8 milhões a jornalistas

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce) venceu processos judiciais movidos contra oito veículos de comunicação de Fortaleza, que violaram os direitos trabalhistas nos últimos dez anos. Ao todo, as empresas terão que ressarcir 221 jornalistas em valores que somam milhões de reais.

Veículos como a TV Verdes Mares, TV Diário, TV Jangadeiro, TV Cidade, Rede TV, Rádio Verdes Mares, Jornal O Povo e Rádio O Povo foram condenados por irregularidades trabalhistas, como falta de pagamento de horas extras e diferenças salariais, segundo informações do Sindjorce.

Os jornalistas aguardam a conclusão dos cálculos dos valores a serem recebidos. “Não há mais dúvida sobre a existência do direito. O que ainda pode se discutir são os valores e o prazo de execução das sentenças propriamente dita. No debate sobre os cálculos, ainda é cabível recurso aos tribunais, por ambas as partes, o que pode resultar em certa demora no processo”, explicou o assessor jurídico do Sindjorce, Carlos Chagas.

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) está fazendo os cálculos. De acordo a entidade, as TV e a Rádio Verdes Mares e a TV Diário, do Sistema Verdes Mares de Comunicação, terão que pagar mais de R$ 8 milhões a um grupo de 58 jornalistas, sendo o menor valor de R$ 49.685,54 e o maior de R$ 350.525,08. “Os valores variam por profissional, em função das particularidades de cada um: se recebe apenas o piso, se tem cargo de chefia”, esclareceu o economista Ediran Teixeira.
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Ações trabalhistas tramitam há anos na Justiça (Imagem: Reprodução/Sindjorce)

Protestos: não foram os mais pobres nas ruas

 

Publicado em Terça, 30 Julho 2013 00:33
Escrito por Rodrigo Penna

    Os protestos no Brasil não foram realizados pelos mais pobres, os mais beneficiados pelas mudanças que ocorreram nos últimos anos. Segundo o Centro de Políticas Sociais da FGV, desde 2003, quase 50 milhões de pessoas, uma população superior à da Espanha, ingressaram no mercado de consumo. Os dados mais recentes mostram que uma mudança tímida, mas poderosa, de desconcentração da renda está em curso no país. Por Jorge Ussan*, em Carta Maior.

    A dimensão que as recentes manifestações contra o aumento das tarifas de ônibus adquiriram em todo o país surpreendeu a todos. O grau de violência entre manifestantes e a polícia, somado a abrangências de cidades envoltas em distúrbios, conferiu ao movimento características únicas.
    Tentar analisar estes eventos lembra o elefante tateado por cegos da fábula budista, cada um descrevendo o que apalpava sem ter noção de como era o animal. Nesse sentido, o texto que segue tenta analisar, ou tatear, este fenômeno sob uma perspectiva econômica.
    A bandeira pela redução das tarifas é emblemática, mas talvez diga pouco sobre a dinâmica atual. Os protestos na Turquia e no Egito começaram por muito menos. O pano de fundo a todos estes eventos é uma profunda mudança social, a ascensão de uma expressiva parcela da população que põe sob tensão instituições políticas e econômicas.
    Os protestos no Brasil não foram realizados pelos mais pobres, os mais beneficiados por essas mudanças. Para o presidente do IPEA, Marcelo Neri a forte queda da desigualdade na última década, que beneficiou os mais pobres do País, estaria provocando uma reação de parte da sociedade. Segundo ele "pessoas que estão no lado belga da 'Belíndia' [1] talvez tenham razões para não estarem satisfeitas".
    Para ilustrar estas insatisfações de maneira sumária apresentamos a seguir alguns indicadores. Os dados mais recentes mostram que uma mudança tímida, mas poderosa, de desconcentração da renda está em curso na sociedade brasileira.
    Os 50% mais pobres do país possuíam em 2001 pouco mais que 12,5% de toda a renda disponível da economia enquanto o 1% mais rico tinha acesso a quase 14%. Os últimos dados de 2009 mostram uma inversão, ainda que discreta, e os 50% mais pobres detém 15,5%, enquanto a participação do 1% mais rico recuou para pouco mais que 12%, como pode ser visto no gráfico lincado aqui.
    Esta redistribuição ocorreu em um período houve um aumento da renda real generalizado. O gráfico acima mostra quanto aumentou a renda real de cada décimo da população e do 1% mais rico.
    Fica claro que não se trata de os mais ricos perderem para os mais pobres ganharem e sim de todos ganharem, mas a renda dos mais pobres aumentou em escala maior. Assim, uma das insatisfações pode estar contida na seguinte frase de Marcelo Neri, "Talvez as pessoas que estejam mais no topo da distribuição, e que tiveram menores crescimentos de renda, olhem para o lado e falem: também quero um crescimento mais alto”.
    Dados mais recentes mostram que esta tendência de redução das desigualdades vem se consolidando. Entre 2001 e 2011 a razão entre o rendimento familiar per capita dos 20% mais ricos em relação aos 20% mais pobres apresentou queda. Enquanto, em 2001, os 20% mais ricos percebiam uma renda 24 vezes superior àquela auferida pelos 20% mais pobres, essa diferença, em 2011, caiu para 16,5 vezes.
    Segundo o Centro de Políticas Sociais da FGV, desde 2003, quase 50 milhões de brasileiros e brasileiras, uma população superior à da Espanha, ingressaram no mercado de consumo. O Rio Grande do Sul contém 30 dos 50 municípios com maior participação relativa da classe média.
    Outro ponto importante é o grau de escolaridade em elevação no país. Para demonstrar este movimento o gráfico deste link mostra os anos de escolaridade de pessoas com mais de 25 anos nas 4 maiores economias da Federação e no Brasil.
    A média de anos de estudos no Brasil subiu neste período 15% no país, um avanço considerável, embora ainda insuficiente.
    Todas essas mudanças mostram a ascensão de uma “Nova Classe Média” [2], que tem criado tantas oportunidades de negócio no país, seja no consumo diário de bens e serviços, seja no mercado imobiliário. Entretanto, a nova realidade coloca sob pressão uma estrutura econômica moldada a gerações para atender integralmente apenas uma parte da população.
    Nesse sentido, as demandas por melhorias nos serviços públicos podem estar associadas também à elevação do nível de exigência da sociedade. As condições objetivas de vida dos brasileiros melhoraram, mas talvez as aspirações tenham aumentado ainda mais, gerando as presentes insatisfações.
    Isto se assemelha ao modelo de Tocqueville: a revolta vem não quando tudo vai mal, mas quando um período de progresso, durante o qual as expectativas crescem muito, é interrompido. Os indicadores de bem-estar brasileiros cresceram nos últimos anos, mas embora não tenha havido uma interrupção brusca, é inegável que a economia nacional está em um momento de desaceleração.
    Assim, a saída para a superação desses conflitos significa, por um lado, mais crescimento econômico e, por outro, uma reacomodação das expectativas da parcela de maior renda da sociedade. O Brasil reúne as condições objetivas e subjetivas para avançar, investindo mais e crescendo mais.
    * Economista, da Coordenação de Assessoramento Superior do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
    Notas
    [1] A expressão “Belíndia” foi criada pelo economista Edmar Bacha, em 1974, para designar a concentração de renda que gerou o abismo entre o minúsculo Brasil rico, a “Bélgica”, e o enorme Brasil pobre, a “Índia”.
    [2] Termo intensamente contestado por muitos, em especial Marilena Chauí, para quem isso é uma “bobagem sociológica”, pois o que houve de fato foi a ampliação da classe trabalhadora.

    segunda-feira, 29 de julho de 2013

    Edir Macedo é investidor estrangeiro do Banco Renner, confirma BC

     

    Por Mônica Izaguirre | Valor Econômico

    BRASÍLIA  -  O Banco Central confirmou nesta sexta-feira que considera o bispo Edir Macedo, da Igreja Universal, e a esposa dele como investidores estrangeiros e não nacionais. Esse foi o motivo da publicação, no início desta semana, de decreto da presidente Dilma Rousseff dando sinal verde para participação estrangeira de até 49% no capital social do Banco Renner, conforme já publicado pelo Valor.

    “Os controladores do Banco A.J. Renner S.A., com sede em Porto Alegre, negociaram parte de suas ações com a empresa B.A. Empreendimentos e Participações Ltda., que é controlada pela empresa Rádio e Televisão Record S.A., cujos sócios, Sr. Edir Macedo Bezerra e esposa, têm domicilio no exterior”, informou o BC, referindo-se a uma operação que estava em análise desde 2009.

    Pela legislação brasileira, a manifestação da Presidência da República é etapa obrigatória e anterior à aprovação formal, pela autoridade de supervisão bancária, de qualquer pedido de investidor estrangeiro para entrar ou aumentar presença no sistema financeiro nacional. O governo se manifesta mediante decreto reconhecendo seu interesse na operação.

    O controle acionário da instituição gaúcha continua com a família Renner, pois o decreto desta semana refere-se à mesma operação que foi anunciada pelo Grupo Record há cerca de quatro anos. Em 2009, o grupo anunciou aquisição de 40% do capital do Banco Renner. Segundo o BC, o percentual estabelecido no decreto é maior (49%) porque “foram feitos ajustes” desde que as partes decidiram fechar o negócio.

    O Banco Renner é uma sociedade anônima de capital fechado que existe desde 1981 e tem uma agência. A empresa atua como banco múltiplo, mas focado no financiamento de veículos. Em dezembro de 2012, a instituição gaúcha tinha patrimônio líquido de R$ 78,37 milhões e ativo total de R$ 2,24 bilhões.

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    DESDE 2012, ESTADO PAGOU R$ 22 MILHÕES POR VOOS EM HELICÓPTEROS E JATINHOS

     

    O Governo do Ceará pagou R$ 22,38 milhões em voos de helicópteros e jatos particulares, de janeiro de 2012 até agora, segundo informações do Portal da Transparência. O cálculo, feito pelo O POVO, não leva em conta viagens feitas em voos comerciais. O valor é mais de quatro vezes superior aos R$ 5,17 milhões gastos pelo Governo de Pernambuco com os deslocamentos do governador Eduardo Campos (PSB) no mesmo período – quantia que provocou polêmica no Estado e levou o chefe do Executivo a se comprometer em detalhar os motivos da despesa. A administração cearense não detalhou quanto foi gasto com os voos realizados especificamente pelo governador Cid Gomes. Os R$ 22,38 milhões que o Palácio da Abolição desembolsou em um ano em meio foram destinados a quatro empresas de táxi aéreo contratas pelo Estado a partir de 2007, por meio de pregão – modalidade de licitação na qual vence quem oferece o menor preço por determinado serviço. De lá para cá, houve aditivos de prorrogação de prazos contratuais e reajuste de pagamentos. O Portal da Transparência não detalha a quantidade de voos, os destinos e nem os passageiros de cada viagem, mas a maioria dos contratos tem como justificativa o atendimento “ao governador e demais autoridades do Governo com transporte rápido e seguro”. Uma das empresas, no entanto, foi contratada para servir especificamente ao Gabinete do Governador e à Casa Civil. Nos últimos 18 meses, a Terral Táxi Aéreo recebeu R$ 1,4 milhão pelo serviço. Outras três companhias prestam serviço ao Executivo: a Táxi Aéreo Fortaleza (TAF), a Nordeste Táxi Aéreo e a Easy Táxi Aéreo – sendo que esta última recebeu maior montante: R$ 11,2 milhões. De acordo com o edital do pregão da qual a empresa foi vencedora, dois tipos de aeronave foram contratadas: “jato executivo”, com capacidade para nove passageiros e velocidade de cruzeiro de 850 km/h; e um avião turbo hélice, com velocidade a partir de 420 km/h e capacidade de até seis passageiros. Notas de empenho para a empresa mostram que também foi disponibilizado um avião do tipo King Air, no qual cabem até cinco passageiros.

    Justificativas

    Questionado pelo O POVO, o Governo do Estado informou que os voos são liberados não apenas para o governador Cid Gomes (PSB), mas também para secretarias, servidores públicos, colaboradores e pessoas físicas e jurídicas a serviço do Governo. Cada pasta solicita a viagem ao Palácio da Abolição, que analisa a justificativa e decide se autoriza ou não o uso das aeronaves fretadas. Embora perguntado, o governo não informou a quantidade de viagens e o valor correspondente aos voos no qual Cid embarcou.

    Entre as motivações que podem levar o Executivo a liberar as aeronaves, estão fiscalizações ambientais no litoral cearense, transporte de investidores, monitoramento de obras no Interior, apoio durante a vinda de representantes do Governo Federal e apoio para o Tribunal Regional Eleitoral durante as eleições e até transporte de presos.

    O POVO procurou as quatro empresas que prestam serviço ao Estado. Até ontem, apenas a Terral havia respondido. A empresa informou que tem contrato com o Governo do desde maio de 2009 para a locação de 1.000 horas de voo em um helicóptero modelo EC130 B4, da marca Helibrás. Diz ter recebido um total de R$ 4,46 milhões de 2009 até hoje, correspondentes a 894 horas de voo. Um dos sócios da Terral afirmou ao O POVO que a empresa recebe as solicitações do Governo e não tem controle sobre quais passageiros embarcam. Caso a aeronave esteja disponível, o serviço é liberado. (Fonte: Opovo)

    Barbosa poderia ser destituído por uso indevido de apartamento funcional

     

    Da Redação GGN

    Victor Saavedra

    Jornal GGN O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa), descumpriu o Decreto nº 980/1993 (que regula a cessão de uso dos imóveis residenciais de propriedade da União, situados no Distrito Federal) ao utilizar a moradia funcional para abrir a Assas JB Corp, OffShore utilizada para a aquisição de um apartamento em Miami, EUA (Estados Unidos).

    O Jornal GGN enviou questões à CGU (Controladoria Geral da União) em relação ao caso Joaquim Barbosa, indagando sobre o parecer do órgão em relação a funcionários públicos que utilizassem apartamento funcional como sede de empresa atuando fora do país.

    GGN - Conforme conversamos por telefone gostaria de saber se existe alguma ilegalidade no uso de um apartamento funcional como sede de uma empresa fora do país.

    CGU - O Decreto nº 980/1993 (que regula a cessão de uso dos imóveis residenciais de propriedade da União, situados no Distrito Federal) não prevê o uso de imóvel funcional para outros fins, que não o de moradia. De acordo com o texto da norma, o permissionário tem, entre seus deveres, o de destinar o imóvel a fins exclusivamente residenciais; e o de não transferir, integral ou parcialmente, os direitos de uso do imóvel.

    Vale frisar ainda, apenas a título de cautela, que aos servidores públicos federal regidos pela Lei nº 8.112 (inciso X do art. 117), de 1990, é proibido “participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário”.

    GGN - Caso seja considerado ilegal, qual seriam as punições previstas para esse tipo de utilização?

    As penas podem ser de advertência, suspensão ou demissão/destituição, conforme previsto na Lei nº 8.112/1990, a depender da apuração.

    GGN - Já houve algum caso anterior similar?

    No âmbito da CGU, não foi apurado nenhum caso similar.

    Barbosa não terá benefícios fiscais com imóvel em Miami

    Outro artigo da mesma lei permite, como medida cautelar e para evitar que o servidor não influa na apuração da irregularidade, determinar o afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.

    Como Barbosa é Ministro do STF, qualquer ação visando responsabilizá-lo terá que passar pela Procuradoria Geral da República e pelo STF. Ou seja, pares julgando pares.

    Entenda o caso

    Conforme foi revelado pelo jornal Folha de S. Paulo, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, abriu a OffShore Assas JB Corp para obter benefícios fiscais na compra de um pequeno apartamento de alto padrão em Miami.

    A advogada de Joaquim Barbosa em Miami, Diane Nobile, confirmou à reportagem que a empresa foi aberta quatro dias antes da compra do imóvel. Segundo Diane esse tipo de operação é frequente na compra de imóveis por parte de estrangeiros nos EUA, pois reduz a carga tributária que incide sobre uma futura herança.

    Outro ponto confirmado por Diane, é que a Assas JB Corp tem como sede um endereço em Brasília, o que é permitido pela legislação local.

    Documento de criação da Assas JB Corp.

    A reportagem comprovou que o endereço utilizado por Joaquim Barbosa para a criação da OffShore é uma moradia funcional, cedida pela Secretaria de Patrimônio da União ao STF, cujo uso deve ser exclusivamente residencial.

    Questionado sobre o caso, o STF respondeu que “os esclarecimentos sobre o tema foram feitos pelo presidente do Tribunal, que não tem nada a acrescentar ao que já foi dito”.

    Cabem agora algumas explicações:

    Por que o presidente do Supremo Tribunal Federal utilizou a moradia funcional para estabelecer sua empresa em Miami?

    O Ministério Público Federal abrirá uma investigação sobre o uso do apartamento funcional cedido a Joaquim Barbosa?

    Evo Morales, Portugal, dívidas e europeus

     

    Publicado em Segunda, 29 Julho 2013 00:05
    Escrito por Davis Sena Filho

      Por Davis Sena FilhoBlog Palavra Livre
      No dia 2 de julho de 2013, o presidente da Bolívia, Evo Morales, voltava de reunião de chefes de estado acontecida em Moscou, capital da Rússia. Eis que o avião presidencial do líder boliviano teve de aterrissar em solo austríaco, em Viena, porque governos europeus, a obedecer às ordens do governo dos Estados Unidos impediram que o avião onde viajava Evo Morales voasse pelos céus da Itália, da Espanha, da França e de Portugal.

      A arrogância, a prepotência, o preconceito e o autoritarismo tão comuns aos caráteres europeus em relação à maioria das nações do mundo impediram que um líder de uma nação democrática e independente continuasse o seu voo para atravessar o oceano Atlântico e dessa forma chegar ao seu destino, que é a cidade de La Paz, sede do governo da Bolívia.
      O motivo de tal desfaçatez e do total desrespeito é a desconfiança ou a suspeita desses países de essência moral colonizadora e imperialista de que o ex-agente da CIA e da NSA (Agência Nacional de Segurança dos EUA), Edward Snowden, estivesse dentro do avião de Evo Morales, pois a Bolívia é um dos 21 países que se dispuseram a dar abrigo ao Snowden, bem como é uma das nações da América do Sul cujo presidente é ideologicamente socialista.
      O ex-agente da CIA vazou informações do governo estadunidense, que deixariam os nazistas com os cabelos em pé. Países falidos como Portugal e Espanha e que enfrentam grave crise econômica a exemplo da Itália e da França se submeteram aos ditames e à neurose dos EUA, país useiro e vezeiro em invadir inúmeros países em sua sangrenta história, com o intuito de pilhar riquezas, derrubar governos e dominar povos independentes, e, consequentemente, marcar território e assim implantar bases militares e de espionagem para garantir os seus interesses econômicos e geopolíticos.
      Considero afronta à comunidade internacional países falidos, colonizados e em crise financeira e moral, a exemplo de Portugal e Espanha tratarem um mandatário legitimamente eleito por um povo sofrido e humilde como o é o boliviano. Evo Morales foi tratado como se ele fosse inferior, não somente no que diz respeito ao desenvolvimento social e econômico da Bolívia, mas, sobretudo, racialmente e politicamente, porque o mandatário boliviano é etnicamente indígena e ideologicamente socialista.
      Além disso, o presidente da Bolívia contrariou, no decorrer de seu governo, os interesses da perversa e colonizada oligarquia boliviana de origem espanhola, bem como mudou regras e normas no que é relativo aos contratos de gás, petróleo, prata e cobre firmados anteriormente por governantes entreguistas com as multinacionais pertencentes aos países desenvolvidos, além de ter rompido com contratos e negócios draconianos, pois inúmeras companhias foram enquadradas, sendo que algumas foram estatizadas para o bem do serviço público e do atendimento ao povo boliviano, um dos povos mais pobres e explorados do mundo.
      Contudo, o que mais me chama a atenção é a postura e a conduta internacional de Portugal, um país pequeno, semi industrializado, ou seja, não produz quase nada, e que teve problemas de ordem estrutural para se adequar às exigências da União Europeia, e, consequentemente, ingressar no bloco europeu, que atualmente enfrenta séria crise econômica. Portugal se transformou em um anão arrogante e prepotente e para ter os benefícios da UE vendeu a alma ao diabo e “esqueceu” de seus interesses, pois se valeu de um momento, especificamente a década de 1990, que se mostrava uma década farta e rica. E assim Portugal se locupletou. Só que quem nunca comeu melado se lambuza, e deu no que deu: Portugal deu com os burros n’água.
      Os portugueses, espertos e pragmáticos como sempre, passaram a eleger governantes conservadores, de direita, e dessa forma buscaram se elitizar e com isso atender aos anseios neoliberais do bloco econômico europeu. Além disso, esqueceram de sua industrialização para poder desenvolver a própria economia, pois se fiaram nas importações de produtos industrializados, agropecuários e nas atividades do terceiro setor, que ocupou inadequadamente o lugar do estado, que, controlado por mandatários neoliberais, eximiu-se de sua responsabilidade administrativa, o que acarretou desproteção social, recrudescida após a crise iniciada em 2008.
      Há muito tempo Portugal deu uma guinada à direita, mesmo quando primeiros ministros sociais democratas assumiram o poder. Por sua vez, a social democracia se tornou conservadora, pois a verdade é que os sociais democratas são (tal qual afirmam os socialistas e os trabalhistas) a direita envergonhada, mas que perdeu a vergonha, a exemplo dos ex-primeiros ministros da Grã-Bretanha, Tony Blair, e da Espanha, Felipe González, que, no decorrer de seus mandatos, tornaram-se governantes conservadores e aliados de George Walker Bush, presidente estadunidense que se autodenominou o senhor da guerra.
      Portugal se alinhou automaticamente aos países poderosos, cujos presidentes ou primeiros ministros eleitos professam ou professavam a ideologia conservadora e colocaram em prática a teoria neoliberal, a exemplo dos Estados Unidos, da Alemanha, da França, da Inglaterra, da Itália, da Espanha, além do Japão e de Israel, países distantes da Europa, mas extremamente importantes no que é referente às questões geopolíticas e às alianças armadas — bélicas.
      Os portugueses foram os anfitriões das reuniões para que os EUA, a Inglaterra, a Espanha, a França e a Itália esquematizassem e decidissem pelas invasões armadas em países como a Líbia e o Iraque, que tiveram suas infraestruturas totalmente destruídas pelos bombardeios dos EUA e da Otan, além de terem suas riquezas e reservas controladas por forças alienígenas, após guerras que assassinaram centenas de milhares de pessoas, cujo objetivo primordial é o roubo do petróleo, atividade ilegal e contrária às leis internacionais, que foram rasgadas pelos países ocidentais, que se auto definem como sociedades brancas, civilizadas e cristãs. Ponto.
      Portugal não tem outra solução, apesar de o país ibérico compor com o sistema de capital e bélico controlado pelos grandes países capitalistas, que sempre apeteceram o imaginário dos portugueses, povo aventureiro, corajoso, determinado e audacioso, responsável maior pelo início das grandes navegações e pelas conquistas de terras e continentes, bem como pela escravidão de seres humanos, a exemplo dos africanos e dos índios.
      Portanto, Portugal não me surpreende. Sua política externa é imperialista e de fundo colonizador, como sempre o foi. Como é um país pequeno e não mais a potência dos séculos XVI e XVII, os lusitanos não pensam duas vezes quando se trata de apoiar os interesses de seus parceiros mais fortes, afinal os portugueses precisam de investimentos, bem como ter um parque industrial que atenda às suas necessidades. A crise europeia e mundial foi dolorosa e pegou Portugal desprevenido, porque tal país confiou demais no euro, a moeda comum europeia, bem como na abertura das fronteiras, principalmente as dos países da Europa Ocidental.
      Todavia, quando a crise surge e se torna um tsunami, os países mais fortes ou dominantes fecham as suas torneiras, apertam os cintos e colocam barreiras em suas fronteiras. E quem não tem terras extensas, agricultura, pecuária e indústria desenvolvidas e mercado interno e bancos fortes, com suas atividades reguladas e fiscalizadas, além de um estado que sirva de anteparo para a indústria e o comércio, torna-se presa fácil para os países ricos, que nunca abdicaram de seus papéis de predadores.
      A verdade é que a crise mundial e a ascensão de políticos socialistas e trabalhistas nas Américas do Sul e Central, a partir do início deste século, resultou no estreitamento do volume de riquezas enviadas para fora em forma de remessa de lucro. A torneira da América Latina não parou de jorrar água para os gringos, mas o volume diminuiu, o que ajudou a deixar a crise europeia e estadunidense ainda mais grave.
      Tal crise não é apenas redundante de uma questão imobiliária e bancária, como ocorreu nos EUA, por exemplo. Quando um país poderoso e da grandeza do Brasil paga a sua dívida externa, evidentemente que os países considerados desenvolvidos terão acesso a menos riquezas, menores fluxos de capital, que eram baseados, inclusive, em juros escorchantes. A verdade é que os países da Europa Ocidental e os EUA têm méritos por se desenvolverem, mas é também inegável que esse desenvolvimento contou com a ajuda primordial dos países pobres colonizados, por intermédio da exploração de suas riquezas naturais e do trabalho de seus povos, com a aquiescência e a cumplicidade de governantes colonizados, apátridas e vendilhões de suas pátrias, a exemplo de Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal I —, que, ao contrário de Lula que pagou a dívida externa e aumentou exponencialmente as reservas internacionais do Brasil, vendeu o patrimônio público, e, incompetente e irresponsável, foi ao FMI três vezes de joelhos e com o pires nas mãos, porque quebrou o Brasil três vezes e por isto se submeteu aos ditames draconianos do FMI.
      O Fundo colonizador, voraz e feroz, que por meio de suas receitas econômicas tentava curar o paciente com veneno ou apagar o fogo com gasolina, tal qual faz agora com Portugal, a Grécia, a Irlanda, a Espanha e até mesmo com a Itália. Esses países para receberem esmolas e pagarem suas dívidas têm de se humilhar e abrir suas contas para os agentes do FMI, ou seja, para os EUA, o Japão, a Alemanha, a Inglaterra e a França, sendo que estes últimos dois atualmente enfrentam graves problemas econômicos, ao ponto de seus povos saírem às ruas e protestarem inúmeras vezes. Os europeus não se manifestaram porque querem mais avanços sociais, como ocorreu no Brasil quando os filhos da classe média, “apartidários” e “apolíticos”, saíram às ruas em junho para bradar que querem o que muita gente até agora não entendeu.
      Os europeus protestaram porque não querem perder o que já conquistaram — o que é muito diferente. Ponto. O europeu em crise moral, financeira e de identidade quer seu emprego e sua vida confortável de volta. Seus dias, anos e décadas subsidiados pelo estado de bem-estar social, que lhe proporcionou até então um alto padrão de vida foram virados ao avesso, um verdadeiro pesadelo, que o leva, aos milhares, a imigrar novamente e fazer o mesmo caminho de seus antepassados para as Américas.
      Esta é a verdade, que a imprensa de mercado jamais mostra de forma efetiva, pois não quer evidenciar o fracasso econômico daqueles que tal imprensa de negócios privados sempre admirou de forma subserviente e colonizada. Esta é a diferença dos protestos do Brasil em relação às manifestações dos europeus em crise desde 2008. Os europeus querem manter o que conquistaram, e os brasileiros querem mais conquistas das muitas que já conquistaram. E só não percebe essas diferenças quem não quer, por motivo de ignorância, vontade própria ou quem tem interesse político e ideológico. Ponto.
      Contudo, os países dominantes de caráteres imperialistas continuam com suas prepotências e a se valer de suas condições tecnológicas, acadêmicas e bélicas. Apesar de tudo o que a crise econômica e moral têm lhes ensinado, países como a França, a Itália, a Espanha e Portugal continuam, em tempo de século XXI, a se comportar como bárbaros, o que na verdade sempre foram, porque são os principais responsáveis por guerras milenares, bem como, recentemente, em pleno século XX, trucidaram-se, quase se extinguiram, na Primeira Guerra Mundial e na Segunda Guerra Mundial. Bárbaros com verniz de civilizados, mas ferozes e violentos quando se trata de seus negócios e de suas espoliações e piratarias. Os europeus se odeiam, porque guerreiam há milênios para usurpar as terras dos outros. Ou eu estou equivocado e não percebi o quanto eles se amam?
      E daí? E o Evo Morales, presidente eleito da Bolívia? O Evo é o mais acabado exemplo do que tudo o que escrevi até agora. A Bolívia e o seu povo são um dos países e povos usurpados através de história, e o mandatário boliviano foi usurpado e desrespeitado em sua dignidade e autoridade como líder de todo um povo, mesmo da parte da população do país andino que não votou nele. Fiz questão de escrever sobre os europeus, o Brasil, a crise internacional e as dívidas para mostrar os interesses que estão por trás de uma ação inquestionavelmente imperialista e açodadamente prepotente contra um líder de um país pobre, cuja nação é etnicamente indígena. Portugal sabe disso, bem como a França, a Itália e a Espanha, que se recusaram a permitir que Evo Morales voasse pelos seus céus para retornar à sua casa — a Bolívia —, a mando dos Estados Unidos.
      Esses países sabem também que seus povos estão fartos de seus governantes, que não lhes garantem nem o emprego quanto mais a vida confortável que viviam antes da crise de 2008 e que já dura cinco anos e não tem tempo e nem hora para terminar. Os europeus ocidentais sentem os novos tempos e as mudanças no jogo de xadrez internacional.
      Apareceram novos protagonistas e muitos deles poderosos como o Brasil, a China, a Rússia, o Irã, a Índia, a Argentina e a África do Sul, donos de robustos produtos internos brutos e, sobretudo, de terras, espaços que podem ser destinados a diversos segmentos da economia, além de possuírem gigantescas populações, o que leva países agressores a pensar duas vezes antes de se aventurarem em ações belicistas. Todos esses países, vale ressaltar, dominam ou falta pouco para dominar a tecnologia nuclear. Os governos europeus e os EUA sabem disso. Não existe mais um mundo bipolar e o que parece é que muitos dos países que dominaram o mundo por muitas décadas e até séculos não compreenderam ainda a nova realidade mundial.
      “Um incidente desnecessário e lamentável”. Assim definiram diferentes especialistas em política exterior europeia sobre a covardia, a arrogância e a prepotência contra o presidente Evo Morales e a sua comitiva. Logo após a falta de educação e de respeito ocorridos no dia 2 de julho, o mandatário boliviano, exatamente no dia 16 de julho, participou de reunião com chefes de Estado da Comunidade Europeia, com tradução simultânea a centenas de países. Evo, em discurso atemporal, inquietou a plateia e fez com que muitos diplomatas e mandatários pensassem e discernissem sobre a história das nações e as suas dívidas. O índio calou fundo os corações armados e arrogantes daqueles que se julgam civilizados e pensam que vivem em um mundo à parte, mesmo na era globalizada. Entretanto, ninguém está sozinho neste mundo. Nem os europeus.
      PS: A imprensa comercial e privada mais uma vez sonegou ao público o que não lhe interessa, e quase ninguém ficou sabendo do discurso de Evo Morales aos poderosos da Comunidade Europeia.
      Leia abaixo o discurso de Evo Morales
      “Aqui eu, Evo Morales, vim encontrar aqueles que participam da reunião. Aqui eu, descendente dos que povoaram a América há quarenta mil anos, vim encontrar os que a encontraram há somente quinhentos anos. Aqui, pois, nos encontramos todos. Sabemos o que somos, e é o bastante. Nunca pretendemos outra coisa.
      O irmão aduaneiro europeu me pede papel escrito com visto para poder descobrir aos que me descobriram. O irmão usurário europeu me pede o pagamento de uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei a vender-me.
      O irmão rábula europeu me explica que toda dívida se paga com bens, ainda que seja vendendo seres humanos e países inteiros sem pedir-lhes consentimento. Eu os vou descobrindo. Também posso reclamar pagamento e também posso reclamar juros.
      Consta no Archivo de Índias, papel sobre papel, recibo sobre recibo e assinatura sobre assinatura, que somente entre os anos 1503 e 1660 chegaram a San Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América.
      Saque? Não acredito! Porque seria pensar que os irmãos cristãos pecaram em seu Sétimo Mandamento.
      Espoliação? Guarde-me Tanatzin de que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue de seu irmão!
      Genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, como Bartolomé de las Casas, que qualificam o encontro como de destruição das Índias, ou a radicais como Arturo Uslar Pietri, que afirma que o avanço do capitalismo e da atual civilização europeia se deve à inundação de metais preciosos!
      Não! Esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata devem ser considerados como o primeiro de muitos outros empréstimos amigáveis da América, destinado ao desenvolvimento da Europa. O contrário seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito não só de exigir a devolução imediata, mas também a indenização pelas destruições e prejuízos.
      Não. Eu, Evo Morales, prefiro pensar na menos ofensiva destas hipóteses.
      Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais que o início de um plano 'MARSHALLTESUMA', para garantir a reconstrução da bárbara Europa, arruinada por suas deploráveis guerras contra os cultos muçulmanos, criadores da álgebra, da poligamia, do banho cotidiano e outras conquistas da civilização.
      Por isso, ao celebrar o Quinto Centenário do Empréstimo, poderemos perguntar-nos: os irmãos europeus fizeram uso racional, responsável ou pelo menos produtivo dos fundos tão generosamente adiantados pelo Fundo Indoamericano Internacional?
      Lastimamos dizer que não. Estrategicamente, o delapidaram nas batalhas de Lepanto, em armadas invencíveis, em terceiros reichs e outras formas de extermínio mútuo, sem outro destino que terminar ocupados pelas tropas gringas da OTAN, como no Panamá, mas sem canal.
      Financeiramente, tem sido incapazes, depois de uma moratória de 500 anos, tanto de cancelar o capital e seus fundos, quanto de tornarem-se independentes das rendas líquidas, das matérias primas e da energia barata que lhes exporta e provê todo o Terceiro Mundo.
      Este deplorável quadro corrobora a afirmação de Milton Friedman segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar e nos obriga a reclamar-lhes, para seu próprio bem, o pagamento do capital e os juros que, tão generosamente temos demorado todos esses séculos em cobrar.
      Ao dizer isto, esclarecemos que não nos rebaixaremos a cobrar de nossos irmãos europeus as vis e sanguinárias taxas de 20 e até 30 por cento de juros, que os irmãos europeus cobram dos povos do Terceiro Mundo. Limitaremo-nos a exigir a devolução dos metais preciosos adiantados, mais os módicos juros fixos de 10 por cento, acumulado somente durante os últimos 300 anos, com 200 anos de graça.
      Sobre esta base, e aplicando a fórmula europeia de juros compostos, informamos aos descobridores que nos devem, como primeiro pagamento de sua dívida, uma massa de 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, ambos valores elevados à potência de 300. Isto é, um número para cuja expressão total seriam necessários mais de 300 algarismos, e que supera amplamente o peso total do planeta Terra.
      Muito pesados são esses blocos de ouro e prata. Quanto pesariam calculados em sangue?
      Alegar que a Europa, em meio milênio, não pode gerar riquezas suficientes para cancelar esse módico juro, seria tanto como admitir seu absoluto fracasso financeiro e/ou a demencial irracionalidade das bases do capitalismo.
      Tais questões metafísicas, desde logo, não inquietam os indoamericanos. Mas, exigimos, sim, a assinatura de uma carta de intenção que discipline os povos devedores do Velho Continente, e que os obrigue a cumprir seus compromissos mediante uma privatização ou reconversão da Europa, que permita que a nos entregue inteira, como primeiro pagamento da dívida histórica”.
      É isso aí.

      Roubos a bancos crescem 20% em São Paulo

       

      De janeiro ao final de junho, já foram registrados 119 casos

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      Os roubos a bancos cresceram 20% no primeiro semestre deste ano no Estado de São Paulo, em comparação com os seis primeiros meses de 2012, de acordo com estatística da Secretaria da Segurança Pública. De janeiro ao final de junho foram registrados 119 casos, 20 a mais do que no primeiro semestre do ano passado. Os dados mostram que esse tipo de crime cresceu muito nos últimos meses. Foram 18 casos em abril, 22 em maio e 30 em junho deste ano. A maioria dos roubos ocorreu após a explosão de caixas eletrônicos – nova modalidade de crime contra o sistema bancário adotada pelas quadrilhas.
      Os números mostram ainda que os grupos criminosos passaram a agir mais no interior de São Paulo. O número de ataques fora da capital passou de 46 no primeiro semestre de 2012 para 60 este ano, um crescimento de 30%. Já na capital, o número de ocorrências aumentou de 53 para 59, menos de 6%. Os alvos dos bandidos passaram a ser agências em cidades de pequeno porte, geralmente com pouco policiamento. Pelo menos 30 cidades pequenas tiveram agências destruídas por explosões desde janeiro deste ano. Na última sexta-feira, os bandidos agiram em Uru, uma das menores cidades do Estado, com 1.251 habitantes, na região de Bauru.
      A ação seguiu o mesmo padrão adotado na maioria dos assaltos: um bando fortemente armado invadiu a cidade em vários veículos e, ao mesmo tempo em que atacava os caixas eletrônicos em duas agências bancárias, disparava tiros contra a única base da Polícia Militar. Como em mais de 90% dos casos, os bandidos conseguiram fugir levando o dinheiro sem serem importunados. Dois carros roubados usados pelo bando foram abandonados numa estrada vicinal. Em pelo menos dois dos casos esclarecidos, houve a participação de policiais nos ataques.
      Fonte: AE conteúdo

      Postado por pompeumacario

      Brasil lança portal sobre cooperação humanitária internacional

       

      O Ministério das Relações Exteriores lançou na sexta-feira (26) um portal sobre as ações do país nas cooperações humanitárias internacionais. Desenvolvido pela Coordenação-Geral de Ações Internacionais de Combate à Fome, o portal traz informações das ações de assistência emergencial prestadas pelo governo brasileiro, além de publicações sobre o tema. Segundo o Itamaraty, será também um espaço de comunicação formal sobre assuntos humanitários e para a apresentação de diretrizes e prioridades na cooperação internacional.

      Além de dar visibilidade às ações do Brasil, o portal, que pode ser acessado pela página do Ministério das Relações Exteriores,  tem o objetivo de estimular o debate sobre o papel do país em situações de emergência e de crises humanitárias, na questão da segurança alimentar e no tema de redução do risco de desastres. A nova página na internet também visa ao diálogo com a sociedade civil.

      Segundo dados do governo, desde 2011, o país doou, em parceria com o Programa Mundial de Alimentos (PMA), mais de 300 mil toneladas de alimento para 35 países, entre eles Bolívia, Cuba, Equador, Burundi, República Democrática do Congo, Etiópia, Gâmbia, Honduras, Uganda, Moçambique, Níger, Senegal e Zimbábue. As contribuições brasileiras ao programa aumentaram de US$ 1 milhão, em 2007, para US$ 82 milhões, em 2012, o que faz o país estar entre os dez maiores doadores mundiais do PMA .

      Desde 2003, o governo contribuiu com ações humanitárias em mais de 50 países, em sua maioria na América Latina, Caribe, África e Ásia, de acordo com o ministério.

      Da Liderança do PT na Câmara

      sábado, 27 de julho de 2013

      Snowden revela um cataclismo solar iminente e pronunciamento de Obama!

       

      Se acontecer ? Se não acontecer ?


      Edward Snowden, Agência de Segurança Nacional hacker fugitivo e ex-(NSA) contratante, revelou nessa terça-feira que uma série de explosões solares está definida para ocorrer em setembro, matando centenas de milhões de pessoas. O documentos fornecidos por Snowden prova que, a partir de 14 anos, a Agência Central de Inteligência (CIA) Utilizando visualizadores remotos sabiam que o evento era inevitável. Desde então, os governos do mundo têm calmamente tentando se preparar para a fome mundial varrendo a resultar.

      Falando de seu quarto, Snowden revelou que os preparativos do governo para catastróficas erupções solares de setembro foram "apenas limitados." Os resultados dos archotes, disse ele, são conhecidos casualmente em toda a comunidade de inteligência global como "o killshot. "

      Visualizadores remotos empregados pelo Projeto Stargate da CIA usam sua habilidade para perceber acontecimentos distantes geograficamente e cronologicamente para proteger a América. Desde 1999, eles sabem sobre o evento solar chama, mas foram ameaçados em silêncio por agentes na folha de pagamento do governo secreto.


      Como parte da contratação de Snowden como um empreiteiro, a NSA havia concedido a 30 velhos anos de acesso a todas as comunicações na Terra. Agora, ele tem proporcionado a cronica da Internet com documentos da Agência de Gerenciamento de Emergência Federal ultra-secretos (FEMA) descrevendo quão terrível o resultados das explosões solares será. Em apenas dois meses ", o killshot" está definido para desativar todos os alimentos eletrônico e sistemas de distribuição de água.

      Desde o final do século 20, centenas de milhões de pessoas começaram a confiar em automação tecnológica para permitir que as suas próprias vidas. As labaredas solares liberam pulsos eletromagnéticos, perigosos aos circuitos eletrônicos. Os menores circuitos eletrônicos, como as unidades centrais de processamento de computadores ', serão as mais vulneráveis.


      Snowden disse, FEMA e do Centro Nacional de Redução de Desastres da China tem estado a tomar medidas por 14 anos, à luz das conclusões do Projeto Stargate. Próprios documentos da FEMA, desde que Snowden, revelou o layout de como a organização pretende reunir dezenas de milhões de norte-americanos mais pobres para a habitação em locais seguros "para melhor facilitar a alimentação e fornecimento de bens de consumo."

      Snowden, por anos, um empreiteiro da CIA, depoimentos divulgados de centenas de espectadores remotos. Muitos desses visualizadores remotos ainda estão na folha de pagamento dos governos dos Estados Unidos e da Federação Russa. Esses depoimentos, embora escritos de forma independente pelos analistas, são compostas de 4.472 páginas, cada uma das quais, de forma alarmante, a conta de evidenciar Snowden.

      "O enorme pulso eletromagnético das explosões solares, ou" o Killshot ", vai obturar a maioria dos sistemas elétricos do mundo", disse Snowden. "Os norte-americanos cujas vidas estão em maior risco são os idosos e os enfermos, os que dependem da tecnologia para permitir o seu recebimento de cuidados em casa ou a manutenção da vida por tratamento médico."

      Ao longo dos anos 1970 e 1990, a Rússia e os Estados Unidos estavam desesperados para acompanhar e monitorar a construção e manutenção de uns dos outros asilos nucleares. Governos das nações admitiram abertamente ter despejado bilhões de dólares para o treinamento das equipes de elite de espectadores remotos. Com seus poderes, os espectadores remotos foram capazes de deter os lançamentos nucleares e, finalmente, pôr fim à Guerra Fria. Em meados dos anos 90, a CIA simplesmente fingiu fechar seu programa de visualização remota, para que pudesse operar de forma mais eficaz.



      Snowden disse que espera que a sua vinda para a frente vai permita que os participantes do Projeto Stargate vivam vidas normais, aberto de novo ", e não como animais de circo, em vez de como loucos." Ele acrescentou: "[outros significativo de funcionários do Projeto Stargate] tem para obter Q folgas apenas para conviver com, mesmo sem se casar, seus entes queridos. Isso é equivalente à escravidão. "

      A humanidade está prestes a pagar um preço mais terrível para a sua dependência tecnológica. Esse preço, disse Snowden, mostrou-se um fator importante em sua decisão de avançar para a imprensa - tanto sobre o Holocausto global para acontecer, assim como o poder dos analistas da NSA, no capricho, para ouvir as chamadas de telefone de qualquer pessoa na terra.

      "Reparem que em filmes que tem catástrofes e destruição na terra, o presidente quase sempre é negro..."

      Snowden disse, no que diz respeito aos espectadores remotos da CIA: "Eu tenho visto muitos denunciantes bravos tornando-se sujeitos de esfregaço e ridículo para usar seus talentos para expor a verdade.", Acrescentou Snowden, amargamente: "Bem, vamos ver quem é o Sr. Ri quando "o killshot 'vier baixo."

      WikiLeaks advogados, e Anatoly Kucherena, próprio conselho de Snowden, juntos produziram um vídeo pedindo calma e global preparação. Segunda-feira, Snowden enviou o vídeo, abaixo, o Serviço Federal de Migração da Rússia como parte de sua chamada para o asilo.

      Outro fato interessante essa semana foi o pronunciamento de Obama de 1200 dias para o fim de seu mandato. Soou como um - " É não tem mais o que fazer, agora vou esperar para ver o que faço depois." Pode ter haver também com a suposta falência do estados por lá.

      "Eu tenho um pouco mais de 1.200 dias que restam de mandato. 

      Vou gastar cada minuto de cada um desses dias a pensar e depois agir sobre quaisquer boas idéias lá fora, que vão ajudar os americanos comuns sucesso, que são vai ter certeza de que a próxima geração acredita no sonho americano, porque já vi isso em suas próprias vidas. 

      É assim que eu vou gastar meu tempo. 

      Espero que, seja como você vai gastar o seu tempo."

      FONTES:


      http://www.chronicle.su/news/edward-snowden-solar-flare-killshot-cataclysm-imminent/

      http://www.weeklystandard.com/blogs/obama-i-ve-got-little-over-1200-days-left-office_740820.html

      Postado por thiago henrique: http://sementefractal.blogspot.com.br/2013/07/snowden-revela-um-cataclismo-solar.html

      Do Blog:  dissovocesabia.blogspot.com.br

      O silêncio da mídia sobre a denúncia da IstoÉ

       

      Crônicas do Motta

      Carlos Motta

      A imprensa da Alemanha repercutiu a notícia de que a Siemens, um gigantesco conglomerado com sede naquele país, montou um imenso esquema de pagamentos de propinas e de formação de cartel em suas operações no Brasil.

      Matéria da revista IstoÉ revelou que os governos tucanos de São Paulo, desde o de Mário Covas, participaram da negociata.

      Como era de se esperar, a chamada “grande imprensa” brasileira fez vista grossa ao caso: sabe como é, tucanos, ao contrário de petistas, são gente séria, e essas denúncias, é claro, não podem ser verdadeiras.

      De qualquer modo, abaixo vai a íntegra da matéria publicada no site da Deutsche Welle, o serviço noticioso oficial da Alemanha, sobre o caso da Siemens.

      Parece que a imprensa alemã é um pouco mais séria e profissional que a nossa…

      Escândalo no Brasil põe em dúvida esforços anticorrupção da Siemens

      Não faz muito tempo, a Siemens esteve no centro de um dos maiores escândalos de corrupção da história empresarial da Alemanha. Em novembro de 2006, um grande esquema de pagamento de propinas veio à tona, levando ao afastamento de praticamente toda a diretoria no primeiro semestre de 2007. Em resposta ao problema, a empresa adotou um programa anticorrupção, e a nova gestão, sob o presidente Peter Löscher, garantiu que preferiria abrir mão de negócios lucrativos a ter novamente que lançar mão de práticas ilícitas.

      Mas um novo caso no Brasil parece expor a dificuldade que a empresa sediada em Munique tem em transformar palavras em atos. Na última semana, a Siemens notificou as autoridades antitruste brasileiras sobre uma formação de cartel, com participação da multinacional alemã, para fraudar licitações para a compra de equipamento ferroviário e para a construção e manutenção de linhas de trem e de metrô em São Paulo e em Brasília.

      Em comunicado tornado público em seguida à divulgação da denúncia pela imprensa brasileira, o grupo afirmou que sua direção está informada da investigação e lembrou dos esforços realizados desde 2007 pela multinacional para desenvolver um sistema de controle eficaz e da “obrigação de todos os funcionários de cumprir as leis de defesa da concorrência”. A companhia ressaltou também que está cooperando com as autoridades brasileiras “de forma irrestrita”.

      Mas, segundo o jornal Süddeutsche Zeitung, as irregularidades em negócios praticados pela Siemens no Brasil foram denunciadas à empresa já em 2008, ou seja, depois da promessa de mudança. E nada aconteceu. Em junho de 2008 apareceram indícios muito concretos de negociações ilícitas, afirma o periódico.

      Um deputado brasileiro e um ex-funcionário da Siemens descreveram na época, com detalhes, a forma como a companhia fechava acordos com outras empresas. As denúncias envolviam também subornos a autoridades brasileiras. O caso era muito semelhante ao que veio à tona agora, afirma o jornal.

      Em 2010, apareceram novas evidências, que, assim como as anteriores, não levaram a nada. O jornal sugere que a Siemens não investigou os fatos na época para não ficar em desvantagem na disputa por contratos relacionados à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016.

      Meã escândalo de corrupção

      O mega escândalo de 2006 foi um choque para a Siemens na época e deu início a um profundo processo de mudança. E também custou caro. Na sequência do escândalo, um tribunal de Munique condenou a empresa em outubro do ano seguinte a pagar uma multa de €201 milhões.

      A Securities and Exchange Commission, reguladora do mercado acionário dos EUA, também abriu investigação contra a Siemens, já que ela é listada em Wall Street. Um acordo extrajudicial custou à companhia sediada em Munique US$800 milhões.

      Ao todo, os danos à empresa pelo imbróglio são avaliados em quase €3 bilhões, incluindo pagamento de multas, gastos com auditorias e recolhimento suplementar de impostos.

      Pouco antes do veredicto, em janeiro de 2007, a Siemens fora condenada pela União Europeia, juntamente com 11 empresas multinacionais, ao pagamento de multa de €750 milhões por formação de cartel para manipulação dos preços de instalações elétricas de alta tensão. A maior parte da penalidade, €400 milhões, coube ao grupo alemão. Foi a segunda maior multa já imposta a uma companhia dentro do bloco europeu.

      Por pressão do governo dos EUA, a Siemens engajou o ex-ministro alemão das Finanças Theo Waigel para controlar se a empresa estava de fato modificando sua cultura empresarial e implementando as reformas acertadas. A equipe chefiada por Waigel entrevistou mais de 2.500 funcionários ao redor do mundo, entre 2009 e 2012, e, ao entregar seu relatório final, teceu elogios à empresa. “A Siemens implementou todas as nossas recomendações”, declarou Waigel ao final de 2012.

      Denúncia de formação de cartel

      Além da Siemens, subsidiárias de outras empresas internacionais teriam participação no cartel denunciado no Brasil, incluindo a francesa Alstom, a canadense Bombardier, a espanhola CAF e a japonesa Mitsui. Elas teriam combinado ilegalmente o valor que iriam apresentar em licitações, para conseguir preços entre 10% e 20% mais caros do que os praticados no mercado.

      No início deste mês, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão que atua na defesa da concorrência, realizou com a Polícia Federal uma operação de busca e apreensão em 13 empresas supostamente envolvidas no esquema, localizadas em São Paulo, Diadema, Hortolândia e Brasília. A análise do material apreendido pode, no entanto, levar até três meses.

      As denúncias da Siemens dariam conta de que o cartel teria atuado em pelo menos seis licitações. No entanto, ainda não são conhecidos a abrangência real, a duração do esquema e os danos causados.

      Os negócios em que há envolvimento da Siemens são avaliados em centenas de milhões de euros. No começo dos anos 90, a empresa alemã ganhou concorrência para a construção da primeira fase da Linha 5 do metrô de São Paulo, estimada em R$600 milhões, contrato em que teria havido um acerto ilícito com a francesa Alstom Também teria havido irregularidades num contrato do ano 2000 para fornecimento de dez trens, em 2000, que a Siemens construiu juntamente com a Mitsui. E também teria havido fraudes em relação a contratos assinados pela Siemens em 2007, no valor de R$96 milhões por ano, para manutenção do metrô de Brasília.

      Nesse caso, a empresa alemã teria feito acordo ilícito com a Alstom, que fornecera os trens ao governo do Distrito Federal. Ao denunciar o esquema, a Siemens assinou, segundo a imprensa brasileira, um acordo de leniência, garantindo à empresa e a seus executivos imunidade contra punições da justiça, caso a formação de cartel seja confirmada, em contrapartida à cooperação nas investigações.

      Trem-bala

      A denúncia da Siemens sobre formação de cartel em projetos na área de transporte ferroviário chega em um momento sensível. No próximo mês, deve ocorrer o leilão para a construção do trem de alta velocidade que ligará Rio e São Paulo, o primeiro do tipo na América Latina.

      As empresas envolvidas no suposto cartel estão entre os candidatos mais promissores na disputa pelo megaprojeto, cujos custos são avaliados pelo governo brasileiro em R$35 bilhões.

      Além das cinco multinacionais acusadas de acordos ilícitos de preços, apenas outras cinco empresas no mundo são capazes de construir trens de alta velocidade, das quais, por sua vez, somente a sul-coreana Rotem confirmou interesse em participar da concorrência.

      Gurgel sofre novo revés e precisará explicar licitação para tablets da Apple

       

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      Gurgel, o procurador-acusador, optou por avançar primeiro no “mensalão do PT”.

      Via Correio do Brasil

      Tachado de “prevaricador”, em discurso do senador alagoano Fernando Collor de Mello (PR) na tribuna do Parlamento, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, sofreu um novo revés na noite de terça-feira, dia 16, perante o Supremo Tribunal Federal, ao qual apelou para não apresentar, publicamente, os relatórios de despesas de sua gestão. Gurgel é acusado por Collor de fraudar uma licitação para compra de tablets da marca Apple.

      O Conselho Nacional do Ministério Público, que fiscaliza a procuradoria, agora terá acesso aos dados, por ordem da ministra Carmen Lúcia, que indeferiu seu pedido por falta de transparência. A ministra manteve, assim, decisão anterior do colega Teori Zavascki, que já tinha negado pedido de liminar de Gurgel para o caso.

      Gurgel alega que o pedido de informações não poderia partir de um só conselheiro, sem qualquer denúncia que o embase. O autor do requerimento de informações é Luiz Moreira. Ele é amigo de José Genoíno (PT/SP), e por isso procuradores ligados a Gurgel apontam retaliação por causa do mensalão. Moreira diz que apenas cumpre seu papel fiscalizador.

      Licitação suspeita

      A Procuradoria Geral da República (PGR) realizou licitação no final de 2012 para a compra de 1226 tablets – 1200 para a PGR e 25 para o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) em um certame viciado para que a empresa Apple Inc., com sede nos EUA e representantes no Brasil, vencessem os demais concorrentes e faturasse uma quantia superior a R$ 2,9 milhões, segundo denúncia publicada pelo jornalista Renato Rovai em sua página, na internet.

      “Não se discute a importância dos aparelhos para o exercício da função dos procuradores, o interessante foi como o edital para compra pelo órgão comandado pelo senhor Roberto Gurgel foi produzido para que a vitoriosa no processo fosse a Apple”, afirma o editor da revista Fórum.

      “A Lei de Licitações determina que marcas não podem ser citadas em editais de compras públicas, mas o edital da licitação da PGR (141/2012) cita a Apple ao menos duas vezes e exige tecnologias que só a empresa detém, o que inviabiliza a participação de qualquer outra fabricante. Ou seja, como se diz no universo das concorrências, a licitação foi dirigida. Nas especificações técnicas para os tablets licitados, o edital determina que o aparelho precisa possuir a tecnologia ‘Tela Retina’, que é exclusiva da Apple e que venha equipado com o chip Apple A5X dual core, fabricado apenas para produtos da marca”, acrescentou.

      No Senado, o indicado pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Vladimir Barros Arras, foi vetado pelo plenário.

      sexta-feira, 26 de julho de 2013

      AGRESSIVO E POLÊMICO, CIRO COLECIONA CONFUSÕES

       

      Pouca gente se surpreendeu quando, na última terça-feira (23), o ex-ministro Ciro Gomes (PSB) veio a público classificar como “maconheiros e burgueses” o grupo que protestava contra viadutos próximos ao Parque do Cocó, em Fortaleza. Na última ação da “metralhadora giratória” do irmão do governador Cid Gomes (PSB), sobrou ainda para o Ministério Público Federal e até para o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), acusada de manter aliança “assentada na base da putaria”.

      O “estilo Ciro” se notabilizou por não poupar palavras ou alvos e já é velho conhecido de quem acompanha a vida política estadual e nacional. A predileção pelo confronto o acompanha desde os primeiros passos na política. Em 1988, quando disputava a Prefeitura de Fortaleza, acusou de “picareta notório” e “ladrão” o deputado Franzé Moraes (PTB), que o acusava de abuso de poder econômico. Em 1992, como governador do Ceará, ganhou projeção nacional ao ameaçar demitir professores e médicos em greve, acusar o Judiciário de tratar o dinheiro público como “casa da mãe Joana” e classificar denúncia do procurador da República Oscar Costa Filho contra sua gestão de “exibicionismo doentio”. Se o estilo peculiar foi fundamental para projetá-lo a candidato à Presidência pelo PPS em 1998 e 2002, o pouco cuidado com as palavras também pesou contra o sonho presidencial.

      Em 2002, amargou sucessivas quedas nas pesquisas eleitorais após chamar ouvinte de “burro” durante programa de rádio. Depois, desentendeu-se com a opinião feminina após polêmica envolvendo a participação da então esposa, Patrícia Pillar, na campanha. “Minha companheira tem um dos papéis mais importantes, que é dormir comigo”. Colecionadora de desafetos, a estratégia de ataque também foi útil na busca por aliados. Durante o estopim do escândalo do mensalão, em 2005, foram muitas as ocasiões em que o então ministro da Integração Nacional Ciro Gomes entrou em ação para livrar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) do olho do furacão da crise. Assim, os mesmos ataques que fragilizaram a gestão petista de Luizianne Lins no ano passado serviram para levantar o partido em seu momento mais crítico, no âmbito federal. Hoje, em meio ao impasse da candidatura de Eduardo Campos (PSB) à sucessão de Dilma Rousseff em 2014, o “estilo Ciro” também entrou em ação para reforçar apoio à petista. Fonte: Carlos Mazza (O Povo).

      Do blog sobraldeprima.blogspot.com.br

      O apagão da mídia sobre Fukushima

      Fukushima: Mídia faz um apagão em uma crise em curso

      Escrito por Mitch Santell
      Produtor, The Hagmann e Hagmann Report

      Global Radiation July 14, 2013

      25 de julho de 2013: Seria razoável supor que os efeitos devastadores do desastre de Fukushima, por despachos de milhares de vezes em magnitude  maior do que Chernobyl, podem ser facilmente encontrados em vários sites do governo ou em qualquer número de meios de comunicação.

      A verdade, porém, é que há um apagão virtual de informações relativas a este evento e os danos dramáticos que  ainda estão ocorrendo em todo o mundo, inclusive e especialmente para a costa oeste dos Estados Unidos. A imagem (à esquerda) é um mapa global de radiação (fonte NOAA) liberando a partir da usina nuclear de Fukushima, que foi um dos temas discutidos em no Relatório Hagmann & Hagmann com  a residente e pesquisadora da Nova Zelândia Rose Paige.

      Ms. Paige é a fundadora do site Trail Con, uma rede social centrada na investigação de tais eventos. Ms. Paige e a rede de pesquisa está sediada na Ilha do Sul da Nova Zelândia. Ela tem um grande número de membros de todo o mundo que estão interessados ​​em cavar e obter a verdade sobre Fukushima e outros eventos de mudança na Terra.

      Além da discussão sobre Fukushima, a entrevista também inclui informações sobre o Terremoto em Christchurchil e a perfuração ao largo da costa da Nova Zelândia pela American Oil  uma empresa da Anadarko oil. Existe uma relação entre os dois? Foi divulgado que a Anadarko está usando um novo mecanismo de perfuração "não testado" também. É possível que essa "broca" está causando todos os tipos de problemas para a Ilha do Sul e ferindo as pessoas, os animais e o meio ambiente? Qual é o "rastro do dinheiro" entre Anadarko e algumas construtoras americanas conhecidas?


      Baixe o programa para aprender isso e muito mais:
      Link direto para a entrevista:
      Website: The Trail Con
      Como sempre, nós sugerimos que você faça sua própria pesquisa.
      Radiação global 14 de julho, 2013


      Click here to save this article in PDF format Download PDF
      Aqui está um link para a entrevista e está em inglês:

      https://www.hightail.com/dropbox?dropbox=The-Hagmann-and-Hagmann-Report


      Fonte: http://www.homelandsecurityus.com/archives/9019

      quarta-feira, 24 de julho de 2013

      Campos ‘empareda’ alas do PSB que insistem em Dilma

       

      Por Pedro Venceslau e Breno Pires | Estadão Conteúdo – 5 horas atrás

      Foto:

      Estadão Conteúdo O governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, deflagrou um movimento para emparedar alas do partido que ainda resistem a seu projeto de concorrer ao Planalto em 2014. Motivado pela queda brusca de popularidade da presidente Dilma Rousseff e por seu crescimento nas últimas pesquisas de intenção de votos, ele ampliou o diálogo com diretórios defensores da reeleição de Dilma e com movimentos sociais que orbitam na área de influência do partido. No último sábado, 20, discretamente, 200 dirigentes de movimentos sociais do PSB reuniram-se em Brasília e divulgaram nota de apoio à candidatura de Campos. O aumento da adesão a Campos poderia antecipar o lançamento de uma pré-candidatura em setembro.

      Leia também:
      Tribunal de Contas vê irregularidades em contratos de PE
      Aliado de Campos e de Aécio assume PSB em Minas

      “Temos uma alternativa a oferecer ao Brasil que é a candidatura a presidente da República do nosso líder, o presidente nacional do Partido Socialista brasileiro, Eduardo Campos”, diz a nota. “A construção da candidatura precisa ser tocada por todos os segmentos do partido. O PSB está unido na decisão de ter candidatura própria. Acreditamos no final de um ciclo que foi liderado pelo PT”, disse Joílson Cardoso, coordenador do braço sindical do PSB.

      Aliados do governador garantem que as mudanças no cenário político após as manifestações de junho contribuíram para minar resistências de setores da sigla em relação à candidatura própria. Hoje, o entorno do governador acredita que só o PSB do Ceará estaria com Dilma. Antes das manifestações, os cinco governadores da sigla além de Campos - Camilo Capiberibe (AP), Renato Casagrande (ES), Ricardo Coutinho (PB), e Cid Gomes (CE) e Wilson Martins (PI) tinham reservas ao voo próprio.

      “A candidatura é uma realidade. Temos maioria amplíssima”, disse Carlos Siqueira, primeiro-secretário nacional do PSB, que coordenou o processo de mudança na direção do partido em Minas. O governador também intensificou sua articulação no Rio de Janeiro e se reaproximou do deputado federal e ex-jogador Romário. A relação entre os dois estava estremecida desde a campanha de 2012. Campos trabalha para atrair o prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso, presidente estadual do PSB no Estado. Como ainda não teve êxito, poderá tomar medidas para deixá-lo isolado dentro do partido.

      No Rio, o partido está rachado, mas Campos amplia cada vez mais sua influência no diretório estadual. “Sinto hoje o partido unido em torno da posição que o Eduardo tomará em 2014”, resume o deputado Glauber Braga (PSB-RJ). “Como posso ter candidato contra um governo se faço parte dele?”, rebate Cardoso. Para ele, boa parte do PSB fluminense apoiará a presidente Dilma.

      O caso do Espírito Santo é emblemático. Os aliados de Campos davam como certo que o governador Casagrande tinha fechado posição com a candidatura própria em 2014. Mas ontem foram pegos de surpresa com uma declaração de Rui Falcão, presidente do PT, ao jornal Valor. O petista afirmou ter ouvido de Casagrande que haverá um palanque para Dilma no Estado. Um dirigente do PSB ligou para o governador capixaba reclamando duramente da declaração e perguntou se ele se tornou “porta-voz” do PT. Ouviu como resposta um desmentido e o apoio a Campos.

      Vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral é considerado o maior aliado de Dilma no partido. Ele se recusa a debater a candidatura própria. “Não é o momento. Vamos viver 2013 em 2013, e 2014 em 2014.” Para Amaral, a antecipação da candidatura de Campos teria impacto na reeleição de alguns governadores do PSB. “Nós temos uma meta muito importante e muito difícil que é renovar os nossos governos. É fundamental criar um clima de tranquilidade para as sucessões. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

      No Ar com o Rádio Debate

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      De segunda a sexta, de 8:00 às 9:00hs, apresento o programa “Rádio Debate”. Um programa que está no ar a 13 anos. Hoje tenho a grata satisfação de contar com a companhia do companheiro Danúsio Melo, que também é policial (Tenente PM). Juntos debatemos e entrevistamos personalidades importantes de nossa Sociedade. Você pode conferir o nosso trabalho através deste site, no blogdafolha.blogspot.com.br  ou ainda no www.pioneiraam830.com.br

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      Os odontólogos e espíritas Gilmar e Emerson, Danúsio Melo e Jacinto Pereira

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