quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Achados enterros com mais de mil anos perto de Chichén Itzá

 

Descoberta ajuda a comprovar que densidade populacional era significativa na região maia há mais de 1.200 anos

 

REUTERS/Victor Ruiz Garcia

Pessoas descansam na região da pirâmide de Kukulkan, no sítio arqueológico maia de Chichén Itzá

Pessoas descansam na região da pirâmide de Kukulkan, no sítio arqueológico maia de Chichén Itzá: enterros foram encontrados a cerca de 20 km do local

Uma dezena de enterros com mais de mil anos de antiguidade, com restos humanos e peças de cerâmica, foi encontrada nas proximidades do sítio arqueológico maia de Chichén Itzá, no leste do México, informou esta terça-feira o Instituto de Antropologia e História.

"Especialistas do Instituto recuperaram uma dezena de enterros com mais de 1.000 anos de antiguidade. A maioria dos esqueletos foi encontrada dentro de fossas, junto com quase 30 peças de cerâmica", informou em um comunicado o instituto, vinculado ao governo mexicano.

Os enterros, localizados a 20 km de Chichén Itzá, um dos maiores centros de desenvolvimento de cultura maia, correspondem provavelmente aos anos 600 e 800 da nossa era, segundo o instituto.

Estas descobertas e outras feitas na região permitiram "estabelecer que há mais de 1.200 anos havia uma densidade populacional importante, dispersa em assentamentos próximos", acrescentou o comunicado.

Foram localizadas ao menos sete ossadas, ao lado das quais, à maneira de oferendas, havia 30 peças de cerâmica, entre pratos, vasos, tigelas, além de pontas de obsidiana, contas de jade e brincos de conchas, o que indica que se comercializava com outras regiões da Mesoamérica.

Algumas das peças têm inscrições em hieróglifos, o que é pouco comum na área.

A cultura maia se desenvolveu em cinco distritos do sudeste do México, assim como em Guatemala, El Salvador, Honduras e Belize.

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