terça-feira, 21 de agosto de 2012

LDO sancionada por Dilma prevê mínimo de R$ 667,75

 

 

 

 

 

 

 

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) sancionada pela presidenta Dilma Rousseff na última sexta-feira (17), foi publicada em edição extra do final de semana do Diário Oficial da União. O texto traz as metas e prioridades dos gastos e investimentos previstos pelo governo federal para o ano que vem.

O texto, que mantém o Plano de Aceleração de Crescimento (PAC) e o Plano Brasil Sem Miséria como prioridades da administração federal, projeta crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 5,5% para o ano que vem, tendo ainda como meta o superávit primário para o setor público não financeiro de R$ 155,851 bilhões, valor que poderá ser reduzido até R$ 45,2 bilhões – ou 3,1% do PIB – depois de atendidas as despesas e prioridades do governo federal. Os resultados das empresas dos Grupos Petrobras e Eletrobrás não serão considerados para o alcance deste meta.

Foi ainda confirmado que o salário mínimo, para o ano que vem, terá reajuste de 7,35%, subindo dos atuais R$ 622 para R$ 667,75 – valor que poderá ser alterado dependendo do resultado dos parâmetros estabelecidos em lei para sua correção, que inclui o crescimento do PIB de 2011 mais a inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). A meta da inflação fixada pelo Banco Central para este ano e o ano que vem é de 4,5%, ao ano, com tolerância de variação de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Outro item importante da LDO é a inclusão de R$ 14 bilhões destinados ao aumento salarial de diversas categorias do funcionalismo, entre as quais várias se encontram em greve e em negociação com o governo federal. Este valor, assim como todos os demais que fazem parte da proposta, deve ser modificado, conforme sinalizam as negociações ocorridas durante o final de semana entre representantes do governo e dos sindicatos.

Vetos - O texto, que volta agora para análise e aprovação do Congresso, traz os vetos presidenciais a 25 itens da proposta. Nove artigos foram vetados na íntegra, entre parágrafos e incisos de outros artigos e um anexo da legislação.

Para o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), a LDO aprovada pelo Congresso manteve os parâmetros propostos pelo governo. “O essencial foi mantido. Com relação aos vetos, eles não são prejudiciais porque dizem respeito a questões específicas. Vamos fazer um diálogo com o governo para tentar recuperar estes temas com projeto de lei, mas o importante é que o fundamental foi mantido”, frisou o petista.

O Executivo tem o prazo final de 31 de agosto para enviar o Projeto de Lei Orçamentária ao Congresso Nacional, que terá todo o segundo semestre para tramitar e aprovar o texto.

Da Liderança do PT na Câmara

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