sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Artur Bruno reafirma candidatura e defende aliança entre PT e PSB

 

Olhos postos em 2012, o deputado federal espera ser o responsável pela união do partido.

Por: Márcio Dornelles

Na bagagem, secretário do Trabalho e Ação Social do Ceará por seis meses, dois mandatos como vereador de Fortaleza, quatro como deputado estadual e atualmente exerce primeiro mandato na Câmara Federal. O currículo do deputado Artur Bruno, na opinião do próprio petista, o capacita a representar a legenda nas próximas eleições municipais, mas alerta que o projeto passa pelo diálogo com partidos da base.

Em entrevista ao jornal Alerta Geral desta quinta-feira (18), o parlamentar reafirmou a própria intenção de suceder Luizianne Lins e defendeu a manutenção da aliança entre o PT e o PSB comandado por Cid Gomes. Segundo Artur Bruno, a presidente estadual petista foi consultada sobre a proposta. "Já comuniquei isso à prefeita Luizianne Lins. Tivemos uma longa conversa. Ela considera legítima a minha postulação", disse.

O deputado federal também pretende, se escolhido representante, alinhar discursos hoje divididos dentro do partido. "Eu espero ser o homem que consiga unir o PT. Unindo o PT, aí nós vamos discutir com o governador. Já disse que quer apoiar o nome do PT, desde que tenha densidade, seja um nome projetado."

Enquanto o PT afia articulações para continuar administrando a capital cearense, outros partidos da base lançam nomes rumo ao Paço Municipal. "Mas creio que até o final do ano nós vamos afunilar essas conversas e eu me sinto muito honrado, caso o partido me escolha, para ser o nome do PT para a prefeitura de Fortaleza", garantiu.

Artur Bruno, ao final da entrevista, ainda falou sobre a recente troca de farpas entre o chefe da Casa Civil, Arialdo Pinho, e a prefeita Luizianne, que respingou na Assembleia Legislativa, com embate de Eliane Novais (PSB) e Osmar Baquit (PSDB). O deputado defende a manutenção da aliança com a sigla do governador e lembrou que "é preciso maturidade". "É natural que haja um ou outro secretário que critique, mas eu penso que isso não constrói. Acho que é preciso muito equilíbrio, maturidade. É preciso saber que os dois partidos são a base de uma aliança. Se o PT faz uma aliança com o PSB, (...) é mais natural, mais conveniente que os demais partidos aliados que estão apoiando Luizianne e estão apoiando Cid Gomes acompanhem essa aliança", disse, para completar: "Esses debates na Assembleia Legislativa, com essa acidez, com palavras ríspidas... Isso não constrói, isso não é bom pra ninguém. E eu espero que rapidamente a gente supere isso."

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