terça-feira, 26 de outubro de 2010

Analistas mantêm crescimento do PIB em 7,5% e líder do PT destaca erro tucano

Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central mantêm há três semanas a estimativa para o crescimento da economia este ano. A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, está em 7,55%. A estimativa consta do boletim Focus, divulgado às segundas-feiras pelo BC.

Segundo avaliação do líder do PT na Câmara, deputado Fernando Ferro (PE), o crescimento da economia poderá ser ainda maior, em torno de 8%, e o atual desempenho confirma o erro de avaliação dos economistas do PSDB.

"O crescimento do PIB poderá ser maior do que os analistas apontam. O número atual já é importante porque mostra o erro brutal dos economistas tucanos, que previram o desastre do país. O Serra (candidato tucano à Presidência José Serra) falou, em 2009, que as eleições de 2010 aconteceriam debaixo de uma bruta recessão e de uma bruta crise. A bruta crise é a dos próprios tucanos", avaliou.

Investimento direto - Também ontem dados do Banco Central mostraram que o investimento estrangeiro direto, em setembro, superou a projeção do próprio banco para o período (US$ 2,7 bilhões). No mês passado, os investidores aplicaram no setor produtivo do País US$ 5,391 bilhões, contra US$ 1,816 bilhão de setembro de 2009.

De janeiro a setembro, o investimento estrangeiro direto somou US$ 22,632 bilhões, contra US$ 17,672 bilhões registrados em igual período de 2009. Para este ano, a expectativa do BC é que esses investimentos fiquem em US$ 30 bilhões. No ano passado, foram US$ 25,949 bilhões. Para 2011, a projeção é de US$ 45 bilhões.

Boletim Focus - Para 2011, analistas ouvidos pelo boletim Focus afirmaram que permanece a expectativa de crescimento da economia de 4,5%. A previsão permanece há 46 semanas seguidas. A expectativa para o crescimento da produção industrial, neste ano, passou de 11,30% para 11,27%. Para 2011, a previsão foi mantida em 5,20%.

A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi ajustada de 40,94% para 40,89%, em 2010, e de 39,67% para 39,64%, em 2011.

A expectativa para a cotação do dólar ao final de 2010 permanece em R$ 1,70, em 2010, e caiu de R$ 1,80 para R$ 1,79, em 2011. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) passou de US$ 15,85 bilhões para US$ 16 bilhões, neste ano, e permaneceu em US$ 9 bilhões, em 2011.

Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa permaneceu em US$ 50 bilhões, este ano, e passou de US$ 62 bilhões para US$ 63,25 bilhões, em 2011.

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